sábado, 30 de julho de 2016

Você é uma alma velha? Descubra! (We Mystic)


Segundo a sabedoria milenar chinesa, existem almas velhas e almas novas. Você sabe o que isso quer dizer? Que tipo de alma é você? Descubra!

13 sinais de que você é uma alma velha

A religião taoísta, existente há mais de 5 mil anos, afirma que uma alma volta à terra para buscar a evolução e perfeição, para depois atingir seu objetivo final, que é voltar ao Tao – uma espécie de paraíso onde somente estão as almas purificadas e evoluídas. Portanto, uma alma velha é aquela já passou por 5 idades, e com isso possuem graus elevados de percepção, de sensibilidade, são mais experientes que as demais, mais espiritualizadas. Veja abaixo características de pessoas que possuem uma alma velha

1- São pessoas mais experientes, sensíveis e maduras do que as demais da sua idade. Normalmente uma alma velha costuma se dar bem com pessoas mais velhas do que ela, por serem mais evoluídas.

2- São pessoas que adoram a intelectualidade, o conhecimento, a sabedoria. Estão sempre desejando estudar, aprender algo novo e têm interesse em diversas áreas do saber.

3- São pessoas que apreciam as coisas simples da vida, e estão sempre buscando fazer coisas que lhes deixam felizes e plenas espiritualmente e emocionalmente.

4- Tendem a ser solitários, gostam de estar sozinhos e curtir a sua própria companhia. Precisam de momentos sozinhos.

5- São muito sensíveis a toda e qualquer energia ao redor, são como ‘esponjas’, sentem e absorvem a energia emanada por pessoas e ambientes.

6- São empáticas, emocionais, gostam de ajudar os outros e colocam-se sempre no lugar dos demais antes de opinarem, procura evitar a todo custo ferir ou magoar alguém.

7- São muito intuitivas e gostam de se guiar por elas. Costumam dar conselhos baseados em intuição e tendem a acertar em previsões.

8- Normalmente não têm a mesma opinião e ideia que seus familiares, mas prevalece o respeito acima de tudo.

9- Normalmente são pessoas que têm problema com a própria autoestima, se cobram demais e são perfeccionistas.

10- Não são nada materialistas. Não ambicionam grandes fortunas, fama, ou muitos bens, procuram valorizar o real sentido da vida.

11- Possuem um dom especial: o perdão. São pessoas que conseguem perdoar de fato, sem guardar mágoas (o que mostra a sua evolução como uma alma velha).

12- Os sentimentos que acompanham uma alma velha: tranqüilidade, serenidade, paciência e desconfiança no mundo de hoje.

13- Foram crianças muito curiosas, daquelas que queriam saber de tudo. Que abriam coisas para saber o que tem por dentro, como eram feitas. Que faziam perguntas que os adultos não sabiam como responder. Podem mesmo ser consideradas rebeldes pelos pais, e conversa como um adulto desde criança.

Não fico mais com raiva: só olho, penso e me afasto (O Segredo)


Para ter força para lidar com situações complicadas devemos aprender a tomar uma certa distância emocional, a questionar o que se apresenta para nós e a pensar antes de tomar qualquer decisão. Como com tudo na vida, para aprender isso é necessário tempo e experiência, muita experiência.

Assim, podemos dizer que a distância emocional é uma regra implícita que nos permite ver e sentir as coisas de uma outra maneira, pois damos tempo para que as emoções como a raiva percam força e podemos então entender melhor nossos sentimentos, os quais nos permitem compreender com mais clareza o que pensamos e como queremos realmente agir.

Ou seja, fazer isso, se distanciar, serve para lidar melhor com nossas emoções e assim conseguir coerência entre nossas opiniões e nossas ações sobre um tema determinado, como por exemplo as atitudes de uma pessoa.

Como se distanciar emocionalmente de uma situação?

Agora, como fazer isso? Como se distanciar emocionalmente de uma situação? Essa resposta não tem uma fórmula mágica, pois depende de muitos fatores pessoais e circunstanciais, assim como fatores relacionais.

Há pessoas às quais damos enorme importância, e nos distanciarmos das emoções que temos quando estamos com elas é, sem dúvida, uma das tarefas mais complicadas que temos que concluir na hora de montar o quebra-cabeça para compreender o que está acontecendo.

Mesmo assim, e mesmo considerando que não temos uma receita perfeita que nos leve a tomar a distância ideal do melhor modo possível, podemos destacar a maior parte dos ingredientes que acabam nos faltando para conseguirmos nos distanciar emocionalmente nas situações mais difíceis para nós.

“Conforme já falamos, é indispensável que respeitemos o tempo, pois tempo é necessário para vermos mais nitidamente nossas emoções. Metaforicamente, podemos ilustrar essa questão com as cores dos semáforos: vermelho, amarelo e verde.”

Diante de uma afronta, provavelmente a luz amarela pisca para rapidamente passar ao vermelho. Ou seja, quando somos invadidos, por exemplo, pela raiva, pela tristeza, pela alegria ou por qualquer outra emoção, nosso semáforo rapidamente se torna vermelho, e nesse momento não devemos tomar decisões.

Com o semáforo vermelho devemos frear nossa reação emocional e esperar um tempo para compreender exatamente o que pensamos, sentimos e o que vamos fazer.

Observe, olhe e afaste-se se for necessário, mas não tome decisões permanentes a partir de emoções que são temporárias, ainda que tenha vontade de dizer muitas coisas em determinadas situações ou de gritar, você pode se manchar para sempre. Dê tempo para que suas emoções se estabilizem novamente, vá dar um passeio, pinte um desenho ou deixe passar uns dias antes de decidir e lidar com a situação ou pessoa que te irritou ou entristeceu.

Quando o tempo passa algumas coisas simplesmente deixam de ter importância, e alguns detalhes que antes eram angustiantes passam a ser amenidades que relativizamos e aceitamos como inerentes às circunstâncias.

Digamos que é graças ao tempo que nos afastamos e deixamos de reagir com intensidade emocional, evitando gerar decepções, expectativas e traições. Conseguir, enfim, não ser controlado por nossas emoções é possível, mas é uma habilidade que se aprende somente com a prática.

A bússola interna, um grande benefício ganho com a distância emocional

No momento em que conseguimos criar uma distância emocional perante uma situação, podemos escutar o que diz a nossa bússola interna que nos dá intuições sobre o que está bem e o que está mal. Essas intuições muitas vezes são certas, posto que se baseiam nos nossos sentimentos, muito mais duradouros que nossas emoções.

Então, as decisões que tomamos a respeito dos demais e do que aconteceu serão muito melhores e mais coerentes com o que sentimos e pensamos verdadeiramente. Aquipodemos saber o que merece atenção e o que pode ser ignorado, fomentando um sentimento bom e impedindo que soframos por aquelas coisas que não podemos controlar.

Resumidamente, é muito importante que diante de situações complicadas ou com muita carga e intensidade emocional criemos uma distância, pois assim teremos sucesso em ver que os aspectos mais passageiros de nossas emoções nos confundem, e então não nos arrependeremos de agir de uma ou outra forma.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Mel e canela. Uma mistura que cura a maioria das doenças (Notícias Naturais)

Fatos sobre mel e canela:

Verifica-se que uma mistura de mel e canela cura a maioria das doenças. O mel é produzido em quase todos os países do mundo. Os cientistas de hoje também observam o mel como remédio muito eficaz para todos os tipos de doenças. O mel pode ser usado sem efeitos secundários. Embora doce, o mel quando tomado na dosagem certa como um medicamento, ele não prejudica pacientes diabéticos.

Vejamos:

DOENÇAS DO CORAÇÃO: Faça uma pasta de mel e pó de canela, coloque-no no lanche. E em vez da geleia em compota, coma regularmente no café da manhã. Ele reduz o colesterol e pode potencialmente salvar alguém de ataque cardíaco. Além disso, mesmo se você já teve um ataque, estudos mostram que você poderia ser mantido quilômetros de distância do próximo ataque. O uso regular de canela e mel fortalece as batidas do coração. Na América e no Canadá, várias casas de repouso trataram pacientes com sucesso e descobriram que com a idade as artérias e veias perdem sua flexibilidade e ficam entupidos; mel e canela revitalizam as artérias e as veias.

ARTRITE: Os pacientes de artrite podem se beneficiar por tomar um copo de água quente com duas colheres de sopa de mel e uma colher de chá de canela em pó. Quando tomado diariamente, até a artrite crônica pode ser curada. Em uma pesquisa recente, realizada na Universidade de Copenhague, constatou-se que, quando os doutores trataram os seus pacientes com uma mistura de uma colher de sopa de mel e meia colher de chá de canela em pó antes do café da manhã, eles descobriram que após uma semana (de 200 pessoas tratadas assim) praticamente 73 obtiveram alívio total da dor- e depois de um mês, a maioria de todos os pacientes que não podia andar ou se movimentar devido à artrite, começou a caminhar sem dor.

INFECÇÕES DA BEXIGA: Tome duas colheres de sopa de canela em pó e uma colher de chá de mel em um copo de água morna e beba. A bebida destrói os germes na bexiga... quem sabe?

COLESTEROL: Duas colheres de mel e três colheres de chá de canela em pó misturados em 16 ml de água de chá dada a um paciente de colesterol foi recomendada para reduzir o nível de colesterol no sangue de 10% no prazo de duas horas. Com o mencionado para pacientes artríticos, quando tomado três vezes ao dia, qualquer colesterol crônico poderia ser curado. De acordo com informações, mel puro tomado com comida diariamente alivia reclamações de colesterol.

RESFRIADOS: Aqueles que sofrem de resfriados comuns ou severos devem tomar uma colher de sopa de mel morno com 1/4 de colher de canela em pó por dia durante três dias. Este processo irá curar a tosse mais crônica, seca e limpar o peito, sendo delicioso também!

DOR DE ESTÔMAGO: Mel tomado com canela em pó cura dor de estômago e também limpa úlceras de estômago de sua raiz.

GÁS: De acordo com os estudos feitos na Índia e no Japão, mel tomado com canela em pó o estômago fica aliviado dos gases.

SISTEMA IMUNITÁRIO: O uso diário de mel e canela em pó fortalece o sistema imunológico e protege o corpo de ataques virais e bacterianas. Os cientistas descobriram que o mel tem várias vitaminas e ferro em grandes quantidades. O uso constante do mel fortalece os glóbulos brancos (onde o DNA está contido) para combater doenças bacterianas e virais.

INDIGESTÃO: Canela em pó salpicado em duas colheres de mel tomadas antes de comer, alivia a acidez e digere a mais pesada das refeições

GRIPE: Um cientista na Espanha comprovou que o mel contém um ingrediente natural que mata os germes da gripe poupando-o desse incômodo.

LONGEVIDADE: Chá feito com mel e pó de canela, quando tomado regularmente, detém as devastações da idade. Use quatro colheres de chá de mel, uma colher de chá de canela em pó e três xícaras de água fervente para fazer um chá. Beba 1/4 de xícara, três a quatro vezes por dia. Mantém a pele fresca e suave e previne a velhice.

GARGANTA ROUCA OU FERIDA: Quando a garganta coçar ou estiver rouca, tomar uma colher de sopa de mel e beber a cada três horas até que os sintomas desapareçam.

ESPINHAS: Três colheres de sopa de mel e uma colher de chá de canela em pó. Aplicar essa mistura sobre as espinhas antes de dormir e lavar o rosto na manhã seguinte com água morna. Quando feito diariamente por duas semanas, remove todas as espinhas.

INFECÇÕES DE PELE: Aplicação de mel e pó de canela em partes iguais sobre as partes afetadas curam eczema e todos os tipos de infecções de pele.

PERDA DE PESO: Diariamente, de manhã meia hora do café da manhã e com o estômago vazio, e à noite antes de dormir, beba mel e canela em pó cozido em um copo de água. Quando tomado regularmente, reduz o peso até a pessoa mais obesa. Além disso, beber esta mistura regularmente não permite que a gordura se acumular no corpo, mesmo que a pessoa faça uma dieta de alto teor calórico.

CÂNCER: Pesquisa recente no Japão e Austrália revelou que o câncer avançado do estômago e ossos foram curados com sucesso. Os pacientes que sofrem dessas espécies de câncer devem tomar diariamente uma colher de sopa de mel com uma colher de chá de canela em pó, três vezes por dia durante um mês.

FADIGA: Estudos recentes têm mostrado que o teor de açúcares de mel é mais útil que nocivo para a resistência do corpo. Idosos que tomam mel e canela em pó em partes iguais são mais vigilantes e flexíveis. Dr. Milton, que fez uma pesquisa, diz que meia colher de sopa de mel e ingerido em um copo de água e polvilhado com canela em pó, mesmo quando a vitalidade do corpo começa a diminuir, quando tomado diariamente após a escovação e à tarde, sobre 03:00, a vitalidade do corpo aumenta dentro de uma semana.

MAU HÁLITO: Povos da América do Sul, gargarejam uma colher de chá de mel e canela em pó misturados em água quente (a primeira coisa) na parte da manhã para o hálito se manter ael gradávdurante todo o dia.

PERDA DE AUDIÇÃO: manhã diário e noite mel e pó de canela, tomado em partes iguais restaura a audição.



(fonte: blog DeOlhoNaFigueira)


What a fool believes - I Neri per Caso con Mario Biondi


Não explique demais. Tem gente que vai entender tudo errado de qualquer jeito - André J. Gomes (Conti Outra)


Paciência. Por mais que a gente explique, tem coisa que nunca ninguém vai entender como deve. Fazer o quê? É da vida, esse longo e infinito exercício de paciência.

Haja serenidade para dizer sem ser ouvido e ouvir sem ter pedido. Tem coisa e tem gente que não merecem um segundo de atenção. Você tenta facilitar e tem sempre alguém pronto a tornar a vida mais difícil. A gente esclarece, elucida, dá exemplo, faz desenho e de nada adianta.

Explane, relate, explicite. Sempre haverá uma alma disposta a compreender o que quiser, a interpretar como bem entender o que você disse e chegar a uma conclusão completamente diversa da que você pretendia. Então, explicar de novo para quê? Diga uma vez e deixe o outro deduzir como preferir. A vida é muito curta para explicações tão longas.

Verdade é que bons ouvintes dispensam justificativas. Além do mais, se você precisa mesmo justificar o que disse ou o que fez, talvez não devesse ter dito ou ter feito, né? Nesse caso, melhor que explicar é reconhecer, assumir, pedir desculpas. Mas essa é outra história.

É que tempo a gente não devia perder à toa, sabe? Tempo a gente vive. E eu não quero viver o meu explicando nada a quem não vai entender mesmo. Aliás, eu acho até que quem sempre espera se fazer entender, quem pretende a todo tempo ser compreendido precisa de ajuda médica. É alguém que padece de uma perigosa pretensão infantil.

Assim é desde sempre. Entre os filhos e seus pais, entre amigos e entre amantes, chefes e subordinados, sócios e adversários, nos casais, nas famílias, nas empresas e nas escolas, em casa, na rua e em tudo quanto há, nem sempre somos todos compreendidos como desejamos.

Quem ouve quase sempre há de ouvir apenas o que lhe satisfizer. De tudo o que lhe for dito, entenderá o que lhe parecer conveniente. Explicar demais, então, é inútil e contraproducente. Se for mesmo indispensável apresentar álibis e provas, arrolar testemunhas e convencer alguém de que você é inocente, contrate um advogado. Nos outros casos, vire a página, passe adiante e siga em frente. Por mais que você explique certo, alguém sempre vai insistir em entender tudo errado.

Uma mulher para de usar sutiã por um tempo. Algumas semanas depois, ela não acredita em como os seus seios mudaram! (O Sagaz)


Quase todas as mulheres usam sutiã durante o dia, algumas até à noite. Você pode encontrá-los em vários modelos, cores e tamanhos. Mas você sabia que você não precisa do sutiã para deixar os seus seios mais volumosos e atraentes? O que muita gente não sabe, é que espremer os seios em um sutiã pode ter consequências negativas na aparência do seu busto, assim como em sua saúde. Se você puser o sutiã de lado neste minuto, vão começar a acontecer coisas que você provavelmente nem tenha noção.

1. O tamanho da sua taça aumenta

Não é brincadeira: se você parar de usar sutiã, você pode passar do tamanho P ao M depois de algum tempo. Você deve começar a usar mais o músculo do peito para que seus seios resistam à lei da gravidade. Claro, eles não vão ficar maiores de um dia para o outro, mas pode ser que eles fiquem mais empinados naturalmente, parecendo estar maiores.

2. Eles ficam com um formato mais bonito

Muitas mulheres acreditam que usar sutiã evita que seus seios fiquem caídos. No entanto, este nem sempre é o caso. Um estudo francês mostrou que não usar sutiã pode resultar em seios mais firmes.

3. Um busto mais saudável

Os sutiãs não são necessariamente ruins para os seus seios, lógico. Porém, no estudo citado anteriormente, foi demonstrado que o tamanho errado de sutiã pode causar muitos efeitos colaterais desagradáveis como desconforto e falta de ar. Deixando o sutiã de lado, o seu fluxo sanguíneo melhora e você acaba utilizando mais os seus músculos peitorais, além de ser mais higiênico, já que o suor que se acumula entre o sutiã e o seio, normalmente, forma um terreno propício para proliferação de bactérias. Evitando o sutiã, você também evita este problema.

4. Você vai se sentir melhor

Muitas mulheres amam aquela sensação quando, depois de um dia longo, elas podem finalmente chegar em casa e arrancar o sutiã, especialmente se ele estiver muito apertado e nada confortável. Agora, imagine poder aproveitar esta sensação em cada minuto, de cada hora, de cada dia. Só isso já é motivo suficiente para questionar qualquer necessidade do sutiã.

5. Problemas com o sono podem desaparecer

Se você usa o sutiã quando vai para a cama e tem problemas para pegar no sono ou dormir durante toda a noite, ele pode ser o x da questão. Um estudo mostrou que usar sutiã pode interferir nos padrões de sono, o que significa que as mulheres dormem menos. Isso deve, pelo menos, te deixar curiosa sobre tirar o sutiã para dormir, não?

6. Você poupa dinheiro

Um sutiã estiloso que fica muito bem no corpo custa por volta de 100 reais. Claro, existem modelos mais baratos por aí, mas a qualidade nunca é boa, e você normalmente acaba tendo que comprar outro pouco tempo depois. Com o dinheiro que você gasta em sutiãs, você poderia investir em algo que realmente precise ou queira.

7. Melhora a sua circulação sanguínea

Você já pensou no que o elástico apertado do sutiã faz com o seu corpo? Quando ele toca a pele, seus vasos sanguíneos são beliscados e o sangue não flui normalmente. Isso pode causar um impacto negativo no seu bem estar geral, te deixando fatigada e letárgica. Se você se livrar do sutiã, você deve notar quer ficou mais disposta e alerta.

Existem casos em que um bom (e específico) sutiã é recomendado, como no casos de prática de esportes, ou se você tem um tamanho de busto particularmente grande. Fora isso, estas 7 vantagens devem te fazer reconsiderar o uso frequente (ou diário) do sutiã.

Coerência cardíaca - entrevista com o cardiologista Dr. Sergio Rassi (TV Criatividade Quântica)


terça-feira, 26 de julho de 2016

Seja um pedestre atento - Fernanda Mendonça


Muito se fala sobre a conduta do motorista, mas o pedestre também tem que fazer a parte dele. Saiba como o seu comportamento fora do veículo pode evitar acidentes

É comum que, depois de um acidente, os envolvidos ou familiares do acidentado queiram apontar um único culpado pelo ocorrido. "O carro que não respeitou a faixa"; "O pedestre atravessou quando o sinal já estava fechando"; "A moto que vinha em velocidade acima da permitida" etc. Salete Romero é palestrante, especialista em psicologia e segurança no trânsito e realiza palestras por todo o Brasil. Ela rebate esses argumentos. "Em muitos dos casos, não só o pedestre ou só o motorista ou motociclista está errado, mas todos os envolvidos", alerta. Por isso, é muito importante que todas as pessoas enxerguem que suas atitudes no trânsito influenciam a segurança de todos. Essa consciência deve ser, inclusive, do pedestre, que, apesar de não estar guiando um veículo, também deve transitar com cautela pelas ruas. "Vale lembrar ainda que, assim que um motorista sai do carro, ele também vira pedestre", afirma. Pensando em melhorar esse convívio entre todas as partes, conversamos também com a diretora de Habilitação do DETRAN de São Paulo, Janete Bloise. Confira as dicas das especialistas e ande por aí com segurança e sem atrapalhar o tráfego.

Olho no olho

Está no Código de Trânsito Brasileiro que o pedestre tem preferência. Sendo assim, os carros podem e devem respeitá-lo em primeiro lugar. "Por outro lado, o pedestre nunca pode contar que, por existirem regras, todos irão cumpri-las", alerta Salete. Segundo ela, quando estamos de pé e vamos atravessar a rua, por exemplo, mesmo se estivermos na faixa, devemos observar se os carros estão parados e se todos os motoristas estão nos vendo. Para Janete, o olho no olho é indispensável. "Muitas vezes condutor do veículo está distraído, ou no celular - o que está errado -, mas o pedestre precisa ter certeza de que foi visto", conclui.

Visibilidade

- O pedestre pode facilitar o "trabalho" do motorista, posicionando-se de maneira visível. Ao aguardar o farol verde para a travessia, por exemplo, procure não ficar atrás de pestes, árvores, caçambas de entulho ou qualquer outro objeto grande ou volumoso. Lembre-se de que o motorista precisa ver você!

- Use alguma peça de roupa clara ou que chame atenção, especialmente em dias chuvosos ou com neblina. Durante a noite, também é recomendado evitar as roupas pretas. Acredite: essa atitude facilita bastante a visualização dos condutores de veículos.

- "Engana-se quem pensa que o motorista do ônibus ou do caminhão enxerga melhor que os condutores de carros de passeio. Quanto maior o veículo, mais pontos cegos ele tem", alerta Salete. Redobre a atenção ao atravessar na frente de veículos maiores!

- Observe quando o carro está dando ré. "Aquela luz branca atrás de um automóvel significa que a marcha a ré está engatada. Algumas pessoas que nunca dirigiram não sabem disso o que é um perigo! Se essa luz estiver acesa, não passe atrás do veículo", avisa a palestrante.

Ajude os motoristas

Paciência

- Espere em cima da calçada e distante da beirada. Ficar no meio-fio não ajuda em nada, você não vai chegar atrasado ao seu destino se der um passo para trás. Dessa forma, você não atrapalha os carros e garante a sua integridade física.

Atenção

- Ao atravessar a rua, olhe para os dois lados e certifique-se de que não venham carros, ou que haja tempo hábil para uma travessia segura. "Muitas vezes, por fazer sempre o mesmo caminho, ou por estar apressado, o pedestre age de forma mecânica e não faz ideia do perigo que está correndo", alerta Janete.

- Quando passar perto de portas de garagem, postos de gasolina ou qualquer lugar onde a guia estiver rebaixada, fique atento! "Nesses lugares, a calçada é lugar comum de veículos e pedestres", alerta Salete. Distração de qualquer uma das partes pode causar acidentes!

Regras

- As regras existem para serem seguidas. Em locais onde existem passarelas ou passagens subterrâneas, não atravesse fora delas, é muito perigoso.

- Coloque-se no lugar do motorista. "O pedestre tende a fazer o que é mais conveniente para ele, como atravessar perto do ponto onde vai pegar o ônibus, por exemplo. Esse olhar é egoísta, e o pedestre, nesse caso, pode ser pego de surpresa por algum veículo, que, por sua vez, pode estar transitando seguindo as regras ou também pode estar cometendo alguma infração", afirma Janete. Cuidado!

Crianças

- Segure-as pelo punho no momento da travessia, assim é mais seguro. Como as crianças precisam de mais tempo para atravessar, espere até que não venham carros. Não tente passar correndo entre um intervalo pequeno de veículos.

- Crianças com menos de 10 anos devem fazer a travessia sempre acompanhadas de um adulto", lembra Janete.

Nas grandes avenidas

Em metrópoles, é preciso ser ainda mais cauteloso. Especialmente nas grandes avenidas, onde a circulação de carros e de motos é alta. "Infelizmente muitos motociclistas insistem em trafegar por corredores imaginários, ultrapassando os carros parados", comenta Janete. Segundo ela, atropelamentos são comuns nesse tipo de via. "Eles ocorrem com frequência na seguinte situação: o pedestre faz a  travessia fora da faixa (quando os carros param por conta do trânsito ou de um farol que está mais à frente) e não vê a moto que vem em um desses corredores imaginários", afirma a diretoria de Habilitação. "Ambos estão errados, e é uma situação que poderia ser evitada!", finaliza.

Ao descer do ônibus

Fique ligado também quando descer do ônibus, especialmente se o condutor parar longe do meio-fio. "Um motociclista apressado pode tentar passar por esse espaço", avisa Janete.


(texto publicado na revista Ponto de Encontro nº 52 - out/nov de 2014)

Como cuidar do cão idoso


Com a idade o cachorro começa a enfraquecer, perde a visão, embranquece os pelos, eles precisam de muito carinho e atenção dobrada. Segue algumas dicas para cuidar melhor do seu cãozinho idoso.

1) Visitas regulares ao veterinário garantem o bem-estar do pet idoso.

2) Comece a comprar rações mais nutritivas, alimentos que contenham bastante proteína e vitamina.

3) Evite trocar os móveis de lugar em casa, para evitar que ele venha a tropeçar com mais facilidade e se machucar.

4) Se tiver piscina em casa, coloque uma tela de proteção em volta para evitar que ele caia.

5) Tenha sua caminha sempre limpinha e bem quentinha, pois eles sentem muito frio.

6) Encontre atividades que os estimulem a continuarem ativos, é claro que respeitando os seus limites e sua nova condição. Um cão idoso ativo é mais feliz que um que passa o dia todo quieto em um canto.

7) Vale lembrar que não é porque é um cão idoso que ele deixa de tomar vacinas, elas são grandes aliadas durante toda a vida de seu cachorro. Assim como monitorar o peso do pet, que pode acabar desenvolvendo sobrepeso ou até obesidade nessa fase final, já que se movimenta menos e com isso gasta menos calorias.

Você sabe dizer não?


Essas dicas podem ajudar

1. Seja fiel a você

Um dos principais motivos que levam uma pessoa a ter dificuldades em dizer não é a baixa auto-estima, que, por sua vez, gera insegurança. E cada pessoa de acordo com cada relação em que está inserida percebe um tipo de impedimento, seja no medo de não ser aceita, de magoar alguém querido ou de sofrer algum tipo de consequência futura. Repense suas prioridades, qualidades e habilidades, o que lhe dá orgulho sobre si mesma e trabalhe sua auto-estima. Dizer sim para tudo vai te fazer mal e não vai fazer com que gostem de você, ninguém agrada a todos e aceitar qualquer coisa por algum medo vai lhe estigmatizar como fraca. Seja fiel aos seus princípios, valores e seus objetivos de vida. Seja fiel ao que você traçou para aquele dia, semana ou mês. Não desfoque nem saia do seu caminho. Antes de fazer alguém feliz, faça você mesma feliz.

2, Saiba seus limites

Auto conhecimento é fundamental! Algumas pessoas aceitam determinações autoritárias, tomam para si responsabilidades que não lhe cabem ou passam por cima de seus princípios pela dificuldade que tem em dizer não. Respeite a si mesma, seus limites, ideais, e seus desejos. Se você identificou que não terá tempo ou que não poderá comparecer em um determinado evento, recuse imediatamente o convite, claro, sendo educada e grata pelo convite. Um não como sorriso no  rosto é sempre mais leve.

3. Pese o seu não

Por mais que você tenha dificuldades em negar algo, em algumas ocasiões você o fez. Pense nas razões que tornaram essas negativas mais fáceis de fazer, do que nas  situações em que você não resistiu e cedeu. Assim você pode ir exercitando outros aspectos a partir destes que não tiram seu sono. Claro que cada situação deve ser analisada. Veja se o convite está no seu raio de possibilidade. Se ultrapassou, o não ficou pesado demais para você.

4. Não enrole

Se você leva muito tempo para se decidir é porque provavelmente está inclinada a recusar, então pense rápido. O auto conhecimento que você vai exercitar aos poucos vai lhe ajudar, nesse tempo de resposta. O importante é não adiar uma situação, isso sim pode magoar alguém ou causar algum tipo de constrangimento. E o principal, não minta! Respeito é fundamental então não subestime a inteligência de outras pessoas com desculpas absurdas, ou diga algo que em breve pode afetar essa relação.

5. Não se desculpe...

...nem se culpe por não querer ou não poder fazer algo. O não é uma resposta comum, e na maioria das vezes será uma resposta previsível, então não se culpe ou se desculpe por dar uma resposta honesta. Isso não ajuda em nada e a outra pessoa pode usar essa demonstração de culpa contra você. Se você tem essa dificuldade em dizer não, com certeza algumas pessoas que convivem com você sabem disso e até mesmo desconhecidos podem perceber em instantes, então, seja educada, mas determine seus limites.

Lidia Brondi: tratamento da síndrome do pânico


segunda-feira, 25 de julho de 2016

5 hábitos difíceis de deixar de ter depois de morar no Japão (ipc digital)


Selecionamos aqui 5 reflexos que adquirimos através da vivência no Japão. E ai, vocês concordam? 

1. Sumimasen

O uso da palavra “Sumimasen” no Japão é extremamente útil. Ela significa “com licença” ou uma maneira mais formal de pedir desculpas. Então nas ruas, restaurantes, lojas, estações, em basicamente todo lugar, a palavra ajuda muito para pedir informações, chamar alguém para te atender, ou caso esbarrar em alguém. Nós usamos tanto essa palavra aqui, que na hora de ir para outro lugar demora pelo menos uma semana para se livrar desse hábito.

2. Hai/Dōmo

“Hai” e “Dōmo” também são duas palavras muito utilizadas aqui. “Hai” significa sim mas também serve para quando você quer que a pessoa repita o que ela disse caso você não tenha entendido. “Dōmo” não tem uma tradução literária exata, mas é usado como um curto obrigado e um rápido olá. Como são duas palavras curtas e úteis, elas entram na lista de reflexos japoneses difíceis de se livrar.

3. Se curvar ou mexer a cabeça constantemente

Como faz parte de cultura japonesa de se curvar como um símbolo de cortesia, é uma coisa que afeta os estrangeiros inconscientemente, antes que eles se dêem conta que eles também estão se curvando ligeiramente na hora da despedida ou do agradecimento. Não só se curvar, mas os japoneses também mexem muito a cabeça durante a comunicação, seja para um sim, um não, para mostrar que estão seguindo e entendendo o que você está falando, ou para um curto agradecimento na hora de pagar o chiclete na loja de conveniência. Depois de um tempo, constatamos que fica difícil não mexer a cabeça na hora de uma conversa.

4. Tirar os sapatos na entrada de casa

Esta tradição japonesa também permanece. Depois de uma experiência no Japão tirando o sapato todo dia antes de entrar em casa, quando saímos do Japão automaticamente tiramos os sapatos ao entrar em uma residência, até nos darmos conta que somos os únicos de meia. Esse costume fica não só porque é, de fato, mais higiênico, mas também porque é confortável e muito mais prático de deixar os sapatos na frente da porta de casa.

5. “Lá no Japão…”

O Japão é um país tão diferente de qualquer outro lugar, que não importa onde estivermos, sempre teremos a oportunidade de contar como o tal lugar sobre qual você e seus amigos estão falando funciona no Japão. Por isso fica muito difícil de se conter de dizer como foi a tal experiência lá no Japão…

7 ótimos motivos para soltar pum sem se preocupar. O número 3 é surpreendente! (Qual é o seu tipo de metabolismo?)


Poucos tópicos são mais desconfortáveis do que falar sobre soltar pum. A maioria das pessoas fica muito envergonhada quando isso acontece, avisando aos outros que eles logo irão sentir um cheiro desagradável. Mas esta é, obviamente, uma função normal do corpo que todos temos, e se você olhar bem, irá descobrir que é na verdade muito saudável para você. Não há nada do que se envergonhar em soltar gases. Na verdade, isso pode dar algumas importantes informações sobre o que está acontecendo no seu corpo:

1. Um sinal de alerta precoce

Não importa o que você faça, não há jeito de se livrar completamente dos gases. Porém, isso é bom porque o seu pum pode dizer muito sobre a sua saúde. Mesmo que você às vezes ache isso chato, você deve ser grato por eles porque eles são sinais precoces de vários problemas de saúde. Cheiros fortes, alta frequência, e/ou dor incomum quando solta pum podem ser sinais de doenças sérias. Se você estiver regularmente com estes sintomas, é melhor comunicar ao seu médico.

2. Eles reduzem o inchaço

Todos já passamos por isso: você engoliu uma gigantesca e deliciosa refeição e agora está sentado gordo e feliz em um canto. Mas você não está apenas se sentindo cinco vezes maior do que o seu tamanho normal, você realmente está cinco vezes maior do que o seu tamanho normal. Quando uma grande quantidade de comida tem que ser digerida ao mesmo tempo, o seu corpo armazena mais água e o seu intestino produz mais gases. Quando você soltar, o seu estômago vai se sentir muito melhor e vai ser mais fácil de abotoar o seu jeans.

3. O fedor é bom para você

Isso é certo: é saudável cheirar o seu próprio pum! Estudos mostram que existem substâncias em seus gases que te protegem de doenças. Isso acontece por causa do sulfato de hidrogênio que é a substância que dá aos gases aquele cheiro de "ovo podre". Em altas doses, esta substância química é venenosa, mas em doses baixas, ela pode proteger as suas células e prevenir infartos e derrames.

4. Ajudar a resolver as suas necessidades nutricionais

Todo mundo sabe a importância da nutrição, mas você sabia que os seus gases podem te dizer o que está faltando na sua dieta? Diferentes tipos de comida produzem diferentes tipos de gases, o que pode indicar se você está comendo muita ou pouca quantidade de algum alimento. Se você raramente tem gases, a sua dieta está provavelmente com falta de fibra. Boas fontes de fibra são os grãos integrais, vegetais verdes e lentilhas. Muita carne vermelha pode causar mau cheiro e pode ser indicativo de que você precisa dar um tempo nas carnes e nos hambúrgueres.

5. Puns são um sinal de bactéria saudável

Você está preparado para a verdade assustadora? Pessoas mais magras soltam mais puns e são mais felizes! Isso é porque pessoas que comem comidas mais saudáveis, frequentemente têm mais ingestão de fibras e comem mais frutas e vegetais que estimulam a digestão. Estas coisas dão às bactérias do seu intestino mais com o que trabalharem, dando ao seu trato intestinal mais prática, o que pode levar a uma maior produção de gases.

6. É saudável para os seus intestinos

Os seus pais já te disseram para "prender"? Não é muito saudável prender o pum sempre. De vez em quando não faz mal, mas se você prende sempre, sua atividade intestinal pode ser afetada, o que pode causar cólicas dolorosas. É muito melhor relaxar e soltar.

7. É uma sensação boa

Sejamos honestos: poucas coisas são tão boas como soltar um pum. Existe um motivo pelo qual é engraçado (nas circunstâncias certas) quando alguém solta um. Claro, você pode ficar envergonhado, mas se você está constantemente prendendo, você provavelmente vai se sentir muito mal. Então agora você não tem mais motivos para segurar - apenas deixe sair!

Que notícia boa! Você nunca mais vai se sentir culpado em soltar pum!

domingo, 24 de julho de 2016

Big Mac - Paulo Darcie

O lanche mais famoso da história contém dois hambúrgueres, alface, queijo, molho especial, teorias da conspiração, Henry Ford, guerra cambial, cebola e picles. No pão com gergelim.

Fórmula secreta

O que vai no molho especial do Big Mac é segredo. Mas cozinheiros pelo mundo arriscam decifrar e imitar a receita. Se algum já acertou, é difícil saber, mas a variedade de ingredientes usados nas tentativas é grande: açúcar, sal, vinagre (tanto de vinho como de maçã), endro (tempero de origem egípcia), pepino, cebola, pimentão (verde e vermelho), leite, manteiga, farinha de trigo, maionese.

Lenda urbana

Junto com um Big Mac, você leva uma lenda urbana de 3 décadas: a de que os hambúrgueres levam carne de minhoca "para dar liga". Não faz sentido, até porque a carne de minhoca é 5 vezes mais cara. E a de boi já "dá liga" sozinha. Para combater o mito, o McDonald's começou a imprimir nas caixas que os lanches são 100% carne bovina. Mas a lenda vai continuar por um motivo simples: todo mundo gosta de uma conspiração.

Problemas com a justiça

O Big Mac não é uma bomba calórica - são só 504 kcal. Mas quase ninguém pede só o lanche. Aí complica. Tanto que o McDonald's já foi processado por inúmeros clientes por  tê-los engordado. No Brasil, inclusive. A justiça gaúcha condenou a rede a pagar R$ 30 mil a um ex-gerente do McDonald's, que disse ter sido levado a se alimentar mal e engordado 30 quilos.

Henry Ford

Os irmãos Richard e Maurice McDonald revolucionaram a maneira de fazer comida ao adotar a produção em série. O preparo da comida seguia o modelo que Henry Ford tinha criado para montar carros: dividir as etapas de produção. Um funcionário só fritava hambúrgueres, outro só aplicava os condimentos... Além de acelerar a produção, isso permitiu pagar salários menores (e baratear os lanches), já que é simples treinar empregados para essas funções.

Análise econômica

Nos EUA ele custa US$ 3,71. No Brasil sai pelo equivalente a US$ 5,26. Na China, US$ 2,18. Mas espera aí: todos são feitos com os mesmo ingredientes. Em tese, deveriam sair pelo mesmo preço. A diferença, então, indica se uma moeda está subvalorizada (boa para quem exporta) ou supervalorizada (boa para importar e ruim para a economia interna). É o Big Mac Index (da revista The Economist), um bom termômetro para o câmbio internacional.


(texto publicado na revista Super Interessante edição 285 - dezembro de 2010)

Porque dor de garganta não é tudo igual... - Júlia Arbex


Entenda as diferenças entre a faringite, amidalite e laringite e descubra o que fazer para tratar os incômodos que cada uma delas costuma causar

As baixas temperaturas desta época do ano prejudicam nosso sistema imunológico. Resultado: é super-comum termos dor de garganta. Mas você sabe quais são as inflamações que causam esse mal? Fausto Nakandakari, otorrinolaringologista do Hospital Sírio-Libanês (SP), diferencia os tipos mais comuns, explica como evitá-los e ensina quais são os tratamentos.

Faringite

O que é?

A faringe está localizada no final da boca. Segundo Nakandakari, quando ela inflama, a infecção pode tanto ser causada por bactérias quanto por vírus. Ambas são contagiosas.

Sintomas

"Os sintomas mais comuns da faringite bacteriana são dor de garganta e cabeça, dificuldade de engolir e falar, e febre... Já os sintomas da viral são tosse, rouquidão e garganta seca", diz.

Fatores de risco

- Fumar e conviver com fumantes;
- Alergia a pó e a mofo;
- Indivíduos com infecções respiratórias crônicas, como asma;
- Imunidade baixa;
- Ficar durante muito tempo em ambientes fechados ou numa aglomeração de pessoas.

Prevenção

- Evitar o contato direto com pessoas infectadas;
- Lavar bem as mãos, principalmente antes de comer e depois de ir ao banheiro. E, quando isso não for possível, ter sempre ao alcance álcool em gel (para higienizá-las);
- Não compartilhar objetos como copos e talheres;
- Ao espirrar ou tossir, cobrir a boca com lenço. Assim, não contamina o ar.

Tratamento

Pode ser feito com antibióticos e anti-inflamatórios, mas sempre depende de indicação médica.

Duração

Quando causada por vírus, a faringite dura, no máximo, sete dias. Já a bacteriana pode se estender de sete a dez dias.

Amidalite

O que é?

Uma inflamação das amídalas - gânglios localizados no fundo da garganta. "A doença também pode ser causada por vírus ou por bactérias. A diferença entre as duas é que, no segundo caso, as amídalas ficam com pus e incham", explica Nakandakari.

Sintomas

Manchas vermelhas, inchaço, dificuldade de engolir e falar, indisposição, mal-estar, calafrios, perda de apetite, febre e, às vezes, pus nas amídalas.

Fatores de risco

- Mudanças bruscas de temperatura;
- Ficar exposto ao ar condicionado durante um longo período de tempo;
- Imunidade baixa.

Prevenção

- Lavar bem as mãos, principalmente antes de comer e depois de ir ao banheiro. E, quando isso não for possível, ter sempre ao alcance álcool em gel (para higienizá-las);
- Não compartilhar objetos como copos e talheres;
- Ao espirrar ou tossir, cobrir a boca com lenço. Assim, não contamina o ar.

Tratamento

Enquanto a amidalite viral pode ser tratada com higiene bucal e gargarejos de água morna e sal, a bacteriana precisa ser tratada com antibióticos específicos.

Duração

"A viral pode durar de três a sete dias e a bacteriana até dez dias", afirma Nakandakari.

Laringite

O que é?

Também conhecida como pomo-de-adão nos homens, a faringe situa-se no pescoço, onde ficam as cordas vocais. De acordo com o especialista, pode ser aguda (temporária) ou crônica (se desenvolve ao longo do tempo).

Sintomas

Os mais comuns são dor de garganta, rouquidão, tosse seca e dificuldade em respirar. Só o médico pode diagnosticar o tipo.

Fatores de risco

- Alergia;
- Tabagismo;
- Álcool;
- Exposição à fumaça e à poeira.

Prevenção

- Evitar o contato com pessoas com infecções respiratórias (resfriado, bronquite e sinusite);
- Lavar as mãos com frequência;
- Sempre ingerir líquido para manter as cordas vocais lubrificadas;
- Não forçar muito a voz;
- Evitar consumir muito cigarro e bebidas alcoólicas.

Tratamento

Inalação, repouso da voz e, em alguns casos, antibiótico. Quem fuma ou bebe com frequência deve ir ao médico para evitar complicações.

Duração

Aguda: no máximo, uma semana. Crônica: pode persistir por semanas.



(texto publicado na revista AnaMaria nº 1032 - 22 de julho de 2016)

Divórcio é coisa de mulher - Ana Luísa Fernandes


O segredo para um casamento duradouro é a igualdade de gêneros. Essa é a conclusão de um estudo feito pelo professor da Universidade de Stanford Michael J. Rosenfeld, que descobriu que as mulheres dão início a 69% dos pedidos de divórcio, contra 31% dos homens. De início alguns cientistas atribuíram a diferença ao fato de que as mulheres seriam mais suscetíveis aos altos e baixos da relação. Mas Rosenfeld encontrou um outro dado que quebra essa ideia: "Entre os casais não casados, ambos os sexos pedem o término de forma igual. Enquanto isso nos casais casados, as mulheres são predominantes entre os que querem romper". A explicação? "As mulheres são menos felizes no casamento que os homens. Uma possível razão para isso é que o casamento heterossexual, como instituição, privilegia os homens", diz. Ainda que escassos, a mulher enxerga avanços de igualdade em outros setores da sociedade, como o trabalho. Em contraste, segundo Rosenfeld, o casamento não se moderniza. Uma mulher pode assumir um cargo importante em uma grande empresa, mas quando chega em casa ainda tem que cuidar do lar, dos filhos e do marido. No Brasil, por exemplo, elas passam 26 horas por semana cuidando do lar - contra apenas 10 horas deles. Bem longe da igualdade. Cansadas, elas optaram pelo divórcio. Já os relacionamentos não matrimoniais seriam mais igualitários porque a mulher sofre com menos cobranças das famílias e da sociedade. A pesquisa estudou casais heterossexuais de 2009 até 2015. No final, 371 haviam se separado ou divorciado. Quando Rosenfeld questionou o motivo do término, as respostas entre casais não casados seguiram a linha "Nós dois decidimos terminar. Temos opiniões muito diferentes". Já entre os casados: "Comecei a sentir que ele estava me sugando". Ou: "Os casamentos tradicionais são muito controladores". Deu para perceber a diferença, né?


(texto publicado na revista Super Interessante edição 352 - outubro de 2015)

As pessoas mais caras são aquelas com quem a gente pode tomar o vinho mais barato (A soma de todos os afetos)


São elas, sim. Aquelas que não vão nos julgar pelo dinheiro que temos no bolso, na conta, na herança da família. As pessoas que nos são mais caras não dão a mínima se tudo o que temos é barato e comprado a prestação. Não ligam se o nosso carro não tem ar condicionado e faz barulho quando abre o vidro. Não reclamam se o vidro emperra. Não ficam tristes de ganhar no aniversário nada mais que uma mensagem de texto, um telefonema ou uma bobagem da loja de um e noventa e nove. Basta que seja sincero.

De todas as pessoas que encontramos na vida, as mais valiosas são as que chegam antes do dinheiro e as que ficam depois que ele acaba.

Não, isto não é um elogio à pobreza, não. É só uma celebração de toda gente leal que resta no planeta. Porque amigo é amigo com dinheiro ou na miséria. Pode até desistir de uma amizade. Acontece. Quase todo mundo vai embora quando é traído, enganado, maltratado, preterido. Afinal, ser amigo não é igual a ser trouxa ou aceitar tudo. Agora, nenhuma pessoa decente abandona seu amigo só porque a grana acabou.

Não, eu não estou dizendo que todo “pobre” é legal e todo “rico” é canalha. Estou afirmando que gente boa de verdade vive para além das limitações de orçamento. Não se aproxima e nem foge de alguém tão somente pela mera semelhança ou diferença financeira. Gente boa de verdade não expulsa de seu clube um companheiro na falência nem se achega a um desconhecido apenas por lhe saber endinheirado.

Não, não é mau frequentar lugares caros, pagar mais por seus gostos, viajar o mundo, viver em um bom bairro. Se o dinheiro é seu e foi ganho honestamente, o que há de errado? Nada! Assim como nada há de impróprio em viver com poucos recursos por necessidade, pagar menos para morar, comer, vestir. O sujeito que vende o almoço para comprar a janta não é melhor nem pior que o esbanjador e vice-versa. São só pessoas em posições diferentes, vivendo realidades diversas.

Pessoas não têm preço. Porque preço é próprio de coisas e objetos. Pessoas têm valor. Umas mais, outras menos. E eu tenho a impressão de que o valor da gente não se mede pelo preço que a gente paga nas coisas.

Não é por nada, não. Mas para mim as pessoas mais caras do mundo são aquelas que não reclamariam de tomar champanhe francês ao meu lado, de frente para a Torre Eiffel, como também não rejeitariam um vinho barato em minha companhia. Nem gostariam menos de mim por isso.

sábado, 23 de julho de 2016

Como a vida muda com a morte dos pais... (O Segredo)


Depois da morte dos pais, a vida muda muito. Enfrentar a orfandade, inclusive para pessoas adultas, é uma experiência surpreendente. No fundo de todas as pessoas sempre continua vivendo aquela criança que pode correr para a mãe ou o pai para se sentir protegido. Mas quando eles vão embora, essa opção desaparece para sempre.

Você irá deixar de vê-los, não por uma semana, nem por um mês, e sim pelo resto da vida. Os pais foram as pessoas que nos trouxeram ao mundo e com quem você compartilhou o mais intimo e frágil. Já não estarão presentes aqueles seres pelos quais, em grande parte, chegamos a ser o que somos.

“Quando um recém-nascido aperta com sua pequena mão, pela primeira vez, o dedo do seu pai, este fica preso para sempre.”-Gabriel García Márquez-

A morte dos pais: entre falar dela e vivê-la, existe um grande abismo…

Nunca estamos plenamente preparados para enfrentar a morte, ainda mais quando se trata da morte dos pais. É uma grande adversidade que dificilmente pode ser superada totalmente. Normalmente, o máximo que se consegue é assumi-la e conviver com ela. Para superá-la, pelo menos em teoria, deveríamos entendê-la, mas a morte, no sentido estrito, é totalmente incompreensível. É um dos grandes mistérios da existência: talvez o maior.

Obviamente, a forma como assimilamos as perdas tem muito a ver com a forma como aconteceram.Uma morte das chamadas por “causas naturais” é dolorosa, mas um acidente ou um assassinato é muito mais. Se a morte tiver sido precedida por uma longa doença, a situação é muito diferente de quando acontece de forma súbita.

Também influencia o tempo entre a morte de um de outro: se houve pouco tempo, o luto será mais complexo. Se ao contrário, o lapso for mais extenso, certamente a pessoa estará um pouco melhor para aceitá-lo.

Não apenas é o corpo que se vai, e sim todo um universo. Um mundo feito de palavras, de carícias, de gestos. Inclusive, de repetidos conselhos que às vezes irritavam um pouco e de “manias” que nos faziam sorrir ou esfregar a cabeça porque os reconhecemos nelas. Agora começam a se fazer sentir ausentes de uma forma difícil de lidar.

A morte não avisa. Pode ser presumida, mas nunca anuncia exatamente quando irá chegar. Tudo se sintetiza em um instante e esse instante é categórico e determinante: irreversível. Tantas experiências vividas ao lado deles, boas e ruins, se estremecem de repente e ficam somente em lembranças. O ciclo se cumpriu e é hora de dizer adeus.
“O que está, sem estar”…

Em geral, pensamos que esse dia nunca chegará, até que chega e se faz real. Ficamos em estado de choque e vemos apenas uma caixão, com o corpo rígido e quieto, que não fala e não se move. Que está ali, sem estar ali…

Porque com a morte começam a ser compreendidos muitos aspectos da vida das pessoas falecidas. Aparece uma compreensão mais profunda. Talvez o fato de não ter as pessoas queridas presentes suscita em nós o entendimento sobre o porquê de muitas atitudes até então incompreensíveis,contraditórias ou mesmo repulsivas.

Por isso, a morte pode trazer consigo um sentimento de culpa frente a aquele que morreu. É preciso lutar contra esse sentimento, já que não acrescenta nada e afunda em mais tristeza, sem poder remediar nada. Para que se culpar se você não cometeu nenhum erro? Somos seres humanos e acompanhando essa despedida, precisa existir um perdão: do que se vai para com aquele que fica ou do que fica para com aquele que se vai.
Aproveite-os enquanto puder: não estarão aí para sempre…

Quando os pais morrem, independentemente da idade, as pessoas costumam experimentar um sentimento de abandono. É uma morte diferente das outras. Por sua vez, algumas pessoas se negam a dar a importância que o fato merece, como mecanismo de defesa, em forma de uma negação encoberta. Mas esses lutos não resolvidos retornam em forma de doença, de fadiga, de irritabilidade ou sintomas de depressão.

Os pais são o primeiro amor. Não importa quantos conflitos ou diferenças tenham existido com eles: são seres únicos e insubstituíveis no mundo emocional. Mesmo sendo autônomos e independentes, mesmo que o nosso relacionamento com eles tenha sido tortuoso. Quando já não estão, passa a existir uma sensação de “nunca mais” para uma forma de proteção e de apoio que, de uma forma ou de outra, sempre esteve ali.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

As pessoas mudam quando estão em grupo - Dr. Flávio Gikovate


Mas eu amo... - Dr. Flávio Gikovate


Revezamento da tocha olímpica em Osasco - 21/07/2016


Nicholas is just one man and his piano… or is he? (Britain’s Got Talent 2016)


Brasileiro se destaca e emociona em programa de talentos nos Estados Unidos.


Pierino e il lupo


La spada nella roccia


domingo, 17 de julho de 2016

Democracia: Expressões e Contradições 2016 - Leandro Karnal


Memórias de uma morte anunciada - Carolina Melo


Ao saber que sofria de um câncer de pulmão em fase avançada, o médico americano Paul Kalanithi decidiu escrever sobre a dramática experiência. O testemunho se transformou no pungente livro O Último Sopro de Vida, que chega nesta semana ao Brasil

Aos 36 anos, o neurocirurgião Paul Kalanithi descobriu que sofria de um tumor pulmonar incurável. A partir de então, passou a escrever sobre a experiência de conviver com a doença - não como médico, mas como paciente. Paul morreu em 2015, 22 meses após o diagnóstico. No último dia de vida, expressou a vontade de ter seus manuscritos publicados. O desejo, cumprido por sua mulher, a médica clínica Lucy Kalanithi, resultou no livro O Último Sopro de Vida. A obra, que chega às livrarias brasileiras nesta semana, tornou-se um best-seller nos Estados Unidos - há quatro meses tem estado entre os cinco títulos no topo da lista de mais vendidos do jornal The New York Times. Lucy falou a VEJA por telefone, de sua casa, em São Francisco.

Os primeiros sinais da doença

"Seis meses antes de saber da doença, Paul começou a sentir dores nas costas. Ao longo desse período, perdeu 15 quilos, sem fazer nenhuma dieta. Somos médicos. No fundo, sabíamos que isso poderia sinalizar um grande problema. Mas preferimos atribuir os sintomas ao excesso de trabalho. Na época, ele era residente em neurocirurgia e passava horas e horas no hospital. Dava plantões longuíssimos. Um dia, porém, enquanto tomávamos sol em um parque da cidade, percebi que Paul pesquisava no celular sobre a prevalência de câncer em pessoas de sua faixa etária."

O diagnóstico

"Paul decidiu fazer uma radiografia do tórax e, em seguida, viajar para a casa de um amigo em Nova York para espairecer um pouco. A volta, porém, foi antecipada. A médica lhe telefonou e disse que só revelaria o diagnóstico pessoalmente. Ali, a gravidade do problema foi decretada para nós. No dia seguinte ao da notícia de que sofria de um câncer pulmonar com metástase em vários órgãos, Paul foi internado no mesmo hospital em que trabalhava. Havia irrisórios 2% de chance de sobrevivência. Queríamos muito fazer parte dessa estatística, claro. Mas sempre soubemos mais ou menos quanto tempo lhe restaria. Seriam alguns anos... Ou só alguns meses."

A batalha para engravidar

"A plena consciência dos mecanismos da doença foi fundamental para programarmos a vida dali para a frente. Nossa filha foi a parte mais bela desses planos. Ao sabermos do diagnóstico, antes do início do tratamento, conversamos sobre a possibilidade de congelamento de esperma, já que os medicamentos contra o câncer muito possivelmente afetariam a fertilidade de Paul. Eu tinha dúvida se um filho não tornaria tudo mais doloroso para ele. Paul confirmou: tudo ficaria ainda mais difícil. Mas complementou dizendo que a vida não era feita para evitar sofrimentos. Ele queria muito ter um filho. Nossa decisão configurou-se como mais uma grande batalha em meio ao drama todo. Eu estava muito ansiosa para engravidar o mais rápido possível, pois sabia que a cada resultado negativo seria um mês a menos de Paul com o bebê. O dia em que descobrimos que teríamos uma menina foi o mais feliz de nossa vida. No dai do parto, oito meses antes de sua morte, Paul já estava muito fraco. Teve de ser levado para a maternidade em uma cadeira de rodas, com a ajuda do pai. O hospital disponibilizou uma cama junto à minha no quarto, para que ele conseguisse acompanhar o nascimento da filha. Momentos antes de Cady nascer, Paul segurou minha mão."

A paternidade

"Paul passava a maior parte do tempo olhando Cady. Praticamente não tinha forças para fazer nada mais com ela, nem trocar uma simples fralda, dar a mamadeira... Ainda assim ele foi um pai espetacular, dava-lhe toda a atenção e amor que lhe restavam. Muitas vezes ela dormia enroscada em seus braços."

O fim

"Ele sempre reagiu com muita tristeza à sua situação, mas manteve a calma até o fim. Em sua última internação, já muito debilitado fisicamente, sem forças nem para segurar um copo, com enjoos incessantes e sem apetite para nada, Paul não quis ser entubado. Ele optou pelo que chamamos na medicina de "cuidados de conforto". Ou seja, não quis ser submetido a cuidados invasivos, mesmo sabendo que tal decisão poderia antecipar um pouco o dia de seu fim. Paul morreu com a família ao lado. Nesse dia, Cady ficou em seu colo durante seis horas seguidas. Quando o quadro piorou, ele disse que estava pronto e então o suporte respiratório foi retirado. Paul recebeu morfina para amenizar a dor. Agradeceu aos pais, disse que me amava e pediu que seus escritos sobre a experiência com a doença e a paternidade fossem publicados. E, então, seguiram-se infindáveis nove horas até o último suspiro".


(texto publicado na revista Veja edição 2478 - ano 49 - nº 20 - 18 de maio de 2016)







Paulistana Nota Dez: Zuleika Mariani - Larissa Faria


Nome: Zuleika Mariani
Profissão: aposentada
Atitude transformadora: comanda 153 voluntários que ajudam as gestantes de um hospital público na Zona Leste

Instalado na Zona Leste, o Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros tornou-se referência no atendimento de gestantes, principalmente aquelas em situação de alto risco. Muitas das pacientes da instituição pública do Belenzinho não têm condições financeiras nem para bancar o enxoval do bebê. A fim de ajudá-las em uma hora tão delicada, 153 voluntários atuam no local, munidos de atenção, carinho e paciência. "Auxiliamos as grávidas desde a internação até o momento da alta", conta Zuleika Mariani, de 61 anos, presidente do grupo, criado em 2001. A comerciante aposentada foi convencida pelo marido, o médico Corintio Mariani Neto, diretor da maternidade e idealizador do projeto, a assumir o posto. "No início, resisti", lembra. "Não achei que fosse capaz de dar conta do trabalho, pois nunca tive filhos." Tranquila e de voz doce, ela logo virou expert em acalmar as pacientes. Nos últimos anos, sua equipe promoveu mudanças significativas na unidade de saúde.

As integrantes organizam bingos e bazares com o objetivo de arrecadar dinheiro para kits de higiene para as mães e roupas e acessórios infantis, além de equipamentos de que os recém-nascidos eventualmente possam precisar, como inaladores. As voluntários com experiência em artesanato costuram tops de amamentação, toalhas, macacões e touquinhas. "Aprendemos com o tempo no que investir", explica Zuleika. "Quando vimos uma moça tomar banho calçando um par de botas, percebemos a necessidade de comprar chinelos, por exemplo. "Antes de essa equipe entrar em cena, os pais aguardavam a chegada dos filhos em uma sala sem conforto. Atualmente, o local de espera conta com televisão, café e biscoitos. A turma pintou ainda desenhos alegres nas paredes para criar um clima acolhedor e montou um cartório para registrar os bebês. A iniciativa reúne majoritariamente mulheres - a exceção são os quatro cabeleireiros, responsáveis por lavar, cortar e escovar os cabelos das mães que acabaram de ter alta, no espaço chamado de Cantinho da Beleza, idealizado para dar uma força à autoestima feminina. "Hoje, não dá para imaginar o dia a dia do hospital sem esse auxílio", diz Mariani Neto.


(texto publicado na revista Veja São Paulo de 8 de junho de 2016)

Psicólogos explicam por que pessoas muito inteligentes têm poucos amigos


É óbvio que ter amigos é algo necessário, e que a interação com outras pessoas tem muitas vantagens. Alguns cientistas resolveram responder à pergunta: é realmente preciso ter amigos para ser feliz e estar plenamente satisfeito com a vida? Para isso, foi realizada uma pesquisa, da qual participaram 15 mil pessoas com idades entre 18 e 28 anos, moradores de áreas com densidades populacionais distintas e acostumadas a se comunicar frequentemente com os amigos.

Uma revista britânica de Psicologia publicou resultados que surpreenderam a nós, do Incrível.club, e que podem ajudar no autoconhecimento de qualquer pessoa.

Três conclusões principais da pesquisa

Os psicólogos evolutivos Satoshi Kanazawa, da Escola de Economia e Ciência Política de Londres, e Norman Lee, da Universidade de Gerenciamento de Singapura (SMU), após a análise dos resultados do estudo chegaram às seguintes conclusões:

Em primeiro lugar, as pessoas que moram em locais de alta densidade populacional, de forma geral, se sentem menos felizes.
Em segundo lugar, para se sentir feliz, a maior parte das pessoas precisa se reunir frequentemente com seus amigos ou com pessoas que pensam de forma similar. Quanto mais comunicação próxima, maior é o nível de felicidade.
Em terceiro lugar, as pessoas com inteligência superior à média da população representam uma exceção a esta regra.

Quanto mais alto é o QI, menor é a necessidade do ser humano de se relacionar constantemente com amigos. 
Geralmente, intelectuais não consideram muito atraente a vida com muita atividade social. Eles não se interessam em ser a «alma da festa».

Pessoas muito inteligentes costumam ter um círculo social reduzido

O cérebro de uma pessoa com habilidades intelectuais elevadas funciona de forma diferente. E a sociabilidade está incluída nestas diferenças.

Sim, ser inteligente pode não ser algo simples. Dentro de cada intelectual existe seu próprio universo particular.

Para as pessoas com inteligência superior à maioria, a vida social é mais um supérfluo do que algo primordial. A maioria dos grandes gênios foram e costumam ser solitários. Na verdade, são poucas as pessoas que os entendem e os aceitam. Mas isso não é problema para eles. Pelo contrário, quanto mais precisam socializar, menos felizes eles se sentem.

Pessoas inteligentes gostam mais de tratar dos assuntos importantes para elas do que de socializar

A pesquisadora Carol Graham, da Brookings Institution, especialista na «economia da felicidade», acredita que as pessoas inteligentes usam a maior parte do tempo tentando atingir metas a longo prazo. Os intelectuais se sentem satisfeitos quando fazem aquilo que os leva a conquistar determinados resultados.

O pesquisador que trabalha na busca de vacinas contra o câncer ou o escritor que está criando um romance formidável não precisam interagir com outras pessoas. Até porque isso poderia distrai-los de sua meta principal, ou seja, influenciaria de forma negativa na sua felicidade e desequilibraria sua harmonia interna.

As razões estão no passado distante

Você já ouviu falar na teoria da savana? Segundo ela, há algo dos nossos ancestrais que carregamos não só nos genes, mas também em nossa memória subconsciente. O estilo de vida dos nossos antepassados, com que a história humana teve início, influencia até hoje em nossa vida e em nossa noção de felicidade.

Nos sentimos felizes exatamente nas mesmas situações e circunstâncias nas quais as pessoas que viveram há milhares de anos também se sentiam felizes.

Para sermos exatos, o círculo social dos antepassados se resumia aos 150 membros que seu grupo tinha, em média. Eles viviam em lugares isolados, com densidade populacional menor que uma pessoa por quilômetro quadrado. Precisavam estar sempre juntos para sobreviver num ambiente hostil.

Mas hoje vivemos na Era das tecnologias, com muita gente ao nosso redor. Porém, a maior parte das pessoas continua mostrando traços de comportamento dos nossos antepassados, que permaneceram em nossa memória genética. Parece até que nosso corpo vive numa realidade, e o cérebro, em outra. O corpo pode estar numa metrópole com milhares de habitantes, enquanto o cérebro permanece na savana praticamente deserta.

Isso serve para a maioria das pessoas. Mas não para todas.

Grande inteligência permite a adaptação às novas condições

Os intelectuais, diferentemente das pessoas com habilidades mentais medianas, conseguiram, em alguma etapa da evolução humana, superar a memória do passado, já que ela não se encaixa nos dias atuais.

Tais pessoas podem se adaptar com mais facilidade. Parece até que a natureza deu a eles a tarefa de resolver novos problemas evolutivos. Por isso, quem é inteligente pode viver facilmente de acordo com suas próprias leis, sem se apegar muito às nossas origens.

Uma inteligência alta permite que pessoa não fique pendente dos outros, e sim mantenha o foco em suas metas individuais. Pessoas inteligentes estão em harmonia com elas mesmas, e só de vez em quando precisam interagir mais intimamente com os demais.