Desde que abri o blog em 2011 como tarefa do projeto 7 de setembro do Chris Allmeida nunca mais parei de enriquecê-lo e uma das ferramentas que mais uso é o Youtube. Ao acessá-lo hoje me deparei com o seguinte vídeo:
O título com o qual o vídeo aparece no Youtube é: Olha o jeito que essa mulher estaciona! Por que ela não se mata??
Na verdade ela não estava estacionando, mas querendo ir embora e o fez de um modo bem complicado.
Sendo mulher a minha primeira reação, quando li o título, foi de querer defender a motorista, mas não pude deixar de reconhecer que ela tem pouca noção espacial.
Eu particularmente só tenho dificuldade para manobrar quando o espaço é reduzido, mas o que mais me incomoda é a dor no braço quando tenho que virar o volante inúmeras vezes.
Aproveitando o tema, gostaria de falar sobre as dificuldades em ser motorista em uma cidade grande como São Paulo. E é justamente o fato de eu não ter um GPS interno (o meu senso de orientação é quase nulo infelizmente) eu vivo me perdendo mesmo tendo consultado o googlemaps antes. E como tenho muita resistência a aparelhos nunca quis comprar um GPS. Então chego ao destino na raça, mesmo com o risco de levar mais tempo. Além disso, a coisa que mais me incomoda e à maioria das pessoas é o tráfego intenso. Seria muito bom se todas as consultas e exames médicos pudessem ser feitos no convênio que fica perto de casa, mas alguns são feitos no centro ou em outros bairros e como minha mãe tem dificuldades de locomoção, respiro fundo, pego o carro e enfrento o tráfego. Antes eu reclamava e xingava na ida e na volta, mas com os cursos de autoconhecimento que tenho feito, consigo fazer as viagens sem reclamar e com mais calma. Devo confessar que fico cansada, mas aliviada por voltar sempre sã e salva.
Outra coisa interessante é que o tempo de ida é mais longo do que o da volta.
Semana passada minha mãe e eu fomos à Santos e pegamos um tráfego intenso na Imigrantes. Depois fiquei sabendo que se tivesse ido pela Anchieta teria chegado rapidinho ao destino. Demorei o dobro do tempo para descer a serra, chegamos atrasadas, mas marcamos presença.
Dizem que descer é mais fácil, mas para mim é o contrário: voltei para São Paulo em pouquíssimo tempo. É o fator volta para casa. E isso me ocorre também em relação a escadas e ladeiras: tomo mais cuidado para descer do que para subir.
Para compensar a falta de GPS físico, percebi que a intuição tem aumentado a cada dia e me avisa o tempo todo a melhor decisão a ser tomada. E a sincronicidade tem demonstrado que estou no caminho certo. O meu GPS tem nome: eu a chamo de "vozinha". Uma vez a desobedeci para fazer um teste e me dei mal. Então nem me atrevo a repetir a dose.

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