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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

O que é a hipertensão - Programa Mais Pfizer


Mal silencioso

O corpo humano é uma máquina complexa, intrigante, que demanda que todas as suas engrenagens e sistemas funcionem em harmonia. Quando alguma alteração acontece, sentimos os efeitos com abalos em nossa saúde. A hipertensão é um desses efeitos. Quando a pressão que o sangue faz na parede das artérias para se movimentar é muito forte, ficando maior ou igual a 140/90 mmHg ou, como se diz popularmente, 14 por 9, é sinal de que a doença já está instalada. Esse movimento sobrecarrega órgãos como coração, rins e cérebro, trazendo complicações como entupimento das artérias, infarto e acidente vascular cerebral (AVC). De acordo com levantamento realizado pelo Ministério da Saúde com 54 mil adultos, a prevalência da doença de 2006 a 2009 aumentou em todas as faixas etárias. Atualmente, 63,2% das pessoas com 65 ou mais sofrem do problema. Em 2006, esse número era de 57,8%.

Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), há 600 milhões de hipertensos no mundo e a doença é o terceiro principal fator de risco associado à mortalidade. No Brasil, de acordo com a Sociedade Brasileira de Hipertensão quase 300 mil pessoas morrem todos os anos de doenças cardiovasculares e mais da metade decorre da pressão alta. Aproximadamente 35% da população acima dos 40 anos também apresenta a doença. Outro dado alarmante aponta para as crianças: cerca de 5% delas já são hipertensas.


Controle é fundamental

A hipertensão muitas vezes é assintomática; algumas pessoas podem apresentar dores de cabeça ou tonturas passageiras, o que não é uma regra. Para saber como anda a sua pressão arterial o único caminho é medi-la com regularidade. Para quem não tem ou nunca foi diagnosticado com a doença, a Sociedade Brasileira de Hipertensão recomenda medir a pressão pelo menos uma vez ao ano, inclusive crianças a partir dos três anos. Se estiver acima de 12 por 8 para mulheres e 13 por 8 para homens, a recomendação médica é investigar a causa da elevação e iniciar um acompanhamento para que se descarte, ou não, a possibilidade da hipertensão. Para quem é hipertenso essa verificação deve acontecer de acordo com orientação do médico que acompanha o paciente.

A hipertensão descontrolada aumenta o risco de complicações vasculares, lesões em artérias do coração, rins, pernas, cérebro e até mesmo alterações na visão.


Principais causas da hipertensão


- Sal

O consumo excessivo de sal é apontado como o grande vilão da hipertensão. Isso porque esse hábito nada saudável faz com que o organismo retenha líquido sobrecarregando órgãos como rins, coração e a circulação sanguínea. A necessidade diária de sódio para os seres humanos é a contida em 5 g de cloreto de sódio ou sal de cozinha. Reduza a quantidade de sal na elaboração do alimento e retire o saleiro da mesa.

- Sedentarismo

A prática de exercícios regulares faz com que todo o organismo seja beneficiado, e assim evitamos uma série de doenças, entre elas a hipertensão. Caminhar 30 minutos por dia é um bom começo.

- Obesidade

De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, o Brasil tem cerca de 18 milhões de obesos. Pessoas nessa condição têm maior probabilidade de desenvolver hipertensão uma vez que as células de gordura que se acumulam nos órgãos prejudicam o seu bom funcionamento, aumentando o risco de doenças cardíacas e elevação dos níveis de colesterol.


Sintomas amenos

É possível que alguém viva muito tempo sem sequer desconfiar que é hipertenso. A doença, silenciosa, provoca sintomas em fases avançadas ou quando a pressão sobe de forma exagerada. Essa condição assintomática é o que facilita o agravamento da doença, uma vez que sem sabe que está com a pressão elevada a pessoa não procura auxílio médico. Apenas uma pequena parcela de pessoas pode apresentar sintomas como dores de cabeça, principalmente na parte dorsal superior (atrás da nuca), palpitações, uma espécie de aperto no peito, alterações na visão, tonturas, enjoos e cansaço exagerado.

De uma forma geral, a hipertensão pode surgir a partir dos 40 anos de idade, porém o mal não é incomum em crianças e jovens. Pessoas com fatores de risco, como histórico familiar, doença metabólica, entre outros, devem prestar maior atenção a qualquer alteração em sua saúde ou a alguns dos sintomas já citados.

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão, entre os fatores de risco para mortalidade, a hipertensão é responsável por 40% das mortes por acidente vascular cerebral (AVC) e 25% das que acontecem por doença coronariana.










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