sábado, 13 de setembro de 2014

É hora de vacinar seu cão contra a cinomose


No inverno a incidência dessa grave doença aumenta significativamente

Maio, junho e julho são meses com alta incidência de cinomose, uma doença grave e altamente contagiosa entre os cães. Causada por um vírus e, inicialmente, com sintomas parecidos com o de uma gripe, a cinomose ocorre através da inalação de partículas virais presentes no ar ou nas secreções de outros cães infectados. Para prevenir que os cães sejam infectados, o melhor remédio é a vacinação.

Segundo o médico veterinário e gerente técnico da MSD Saúde Animal, Andrei Nascimento, o vírus infecta cães de todas as idades, mas a incidência é maior nos filhotes, pelo simples fato deles ainda não terem sido vacinados adequadamente. "90% dos animais que desenvolvem a doença morrem", alerta.

Para evitar a infecção, a recomendação é vacinar os filhotes e revacinar os cães adultos anualmente. As vacinas NOBIVAC, PUPPY DP e NOBIVAC Canine, da MSD Saúde Animal, conferem altos níveis de proteção além de permitir que médicos veterinários optem pelo protocolo mais conveniente para cada animal.

"A primeira dose de vacina de um programa de imunização de filhotes deve ser aplicada por volta da 6ª semana de via e, idealmente, conter somente os componentes essenciais para essa fase da vida (cinomose e parvovirose). Depois dela, há mais, pelo menos, duas doses que devem ser dadas com intervalos de 21 dias cada e que além dos vírus da cinomose e da parvovirose também deverão conter outros componentes que irão proteger os cães de doenças como a hepatite, a traqueobronquite, a leptospirose, entre outras", esclarece Nascimento.

De acordo com o médico veterinário, os cães se infectam mais frequentemente em locais com grande circulação e ou concentração de animais, como parques, praças, feiras de animais, etc. Por isso a importância dos filhotes permanecerem confinados dentro de casa até o término do protocolo de vacinação do filhote, ressalta.

Os principais sintomas da doença são: febre, apatia, secreção nasal e ocular, vômito, diarreia, incoordenação motora e convulsões.



(texto publicado na revista Leve & Leia nº 113 - ano 7 - maio de 2014)






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