sexta-feira, 27 de julho de 2018
segunda-feira, 23 de julho de 2018
segunda-feira, 16 de julho de 2018
Não agrade os ingratos, nem sirva aos folgados - Prof. Marcel Camargo (O Segredo)
Passamos muito tempo fazendo a coisa certa para as pessoas erradas, sofrendo as consequências das péssimas escolhas pelo caminho, sofrendo à toa por coisas inúteis e gente sem conteúdo, alimentando vãs esperanças em relação ao que não tem a menor chance de vir a acontecer.
Perdemos muito tempo investindo no vazio, esperando retorno do que não volta, aguardando sorrisos de quem nem nos olha direito. É preciso focar no que é real, pois, mesmo que não haja muito de verdadeiro nesses terrenos, esse pouco bastará.
Precisamos parar de tentar agradar aos ingratos, às pessoas descontentes e incapazes de receber algo de fora. Existem indivíduos que se encontram por demais fechados ao acolhimento do que não se encontra dentro deles, do que não faz parte daquele mundinho em que eles se fecham, presos a crenças e sentimentos que não mudam, não são repensados, não saem do lugar. Tentar alcançá-los é inútil.
É necessário evitar a servidão aos folgados, aos aproveitadores, a quem não sai do lugar por si só, a quem foge a qualquer tipo de responsabilidade, pois sabe que alguém sempre fará por ele.
Temos que ter clareza quanto ao que realmente devemos e poderemos tomar para nós, ou acumularemos cargas de bagagens que não são, nem de longe, relacionadas às nossas vidas. Muita gente precisa de ajuda, sim, mas muitos precisam é de vergonha na cara.
Não podemos nutrir amizades duvidosas, com pessoas que não expressam a menor necessidade de nós, como se tanto nossa presença quanto nossa ausência fossem a mesma coisa, algo sem importância, invisível, dispensável.
Nem todos de quem gostamos irão gostar de nós, o retorno da estima e da afeição nunca é uma certeza, portanto, há necessidade de que adentremos exclusivamente os encontros verdadeiros.
Não é fácil nem tranquilo conseguirmos acertar quanto ao que poderemos regar com a certeza de retorno e reciprocidade, uma vez que as pessoas, os acontecimentos, a vida, tudo é imprevisível.
Embora muito do que acontecerá em nossas vidas não possa ser controlado, mantermos sob controle nossas verdades e a certeza de que merecemos ser felizes nos tornará mais fortes diante dos tombos, sem que desistamos de nossos sonhos.
terça-feira, 10 de julho de 2018
Eu mesmo me excluo quando percebo que minha presença não faz nenhuma diferença ali - Prof. Marcel Camargo (Resiliência Mag)
É lógico que existirá alguém que nos amará com inteireza. É lógico que existirão lugares onde seremos recebidos com sorrisos e abraços verdadeiros. Desde que mantenhamos nossos sentimentos intactos dentro de nós, as pessoas certas, nos lugares certos, chegarão e ficarão para sempre em nossas vidas.
Talvez seja difícil percebermos quando não estamos recebendo a atenção e a importância devidas, nos lugares que frequentamos, ou quando não temos de volta nem metade do que ofertamos ao outro. Quando gostamos de alguém, queremos ser próximos, assim como temos o costume de frequentar locais que nos agradam. No entanto, nem todo mundo gostará de nós e nem em todos os lugares seremos bem recebidos.
A vida já anda tão corrida, lotados que estamos de compromissos trabalhistas, que tomam a maior parte de nossas vidas, ou seja, o pouco tempo que nos sobra para usarmos com o que quisermos não deve ser desperdiçado. Mesmo que sejam poucas horas livres, deverão ser desfrutadas junto a quem é verdadeiro, onde somos queridos e não somente tolerados. Termos consciência de que não somos unanimidade nos poupará de perder tempo com aquilo que não nos recebe de braços abertos.
A muitos, infelizmente, é difícil aceitar que nem sempre agradarão, que nem todo mundo lhes terá estima. E, quando não há reciprocidade em relação a quem nos é muito querido, tudo piora. Não adianta: aceitar-se como se é torna-se imprescindível para que se supere o que não dá certo, o que não teve volta, qualquer rejeição que apareça – e muitas aparecerão, inevitavelmente. Quando temos certeza de tudo o que somos de verdade, não nos preocuparemos com quem não gostar de nós, pois estaremos fortalecidos e procuraremos verdades na mesma medida.
Temos que nos amar o bastante, para não aceitarmos a invisibilidade em vida, para que não nos conformemos com a nossa permanência em lugares onde não somos queridos, para que não forcemos amizade, atenção, carinho e, muito menos, amor de quem mal se lembra de nossa existência. O afastamento de tudo o que nos torna invisíveis nos ajudará a sermos alguém de verdade junto a sentimentos sinceros e recíprocos.
É lógico que existirá alguém que nos amará com inteireza. É lógico que existirão lugares onde seremos recebidos com sorrisos e abraços verdadeiros. Desde que mantenhamos nossos sentimentos intactos dentro de nós, as pessoas certas, nos lugares certos, chegarão e ficarão para sempre em nossas vidas.
sexta-feira, 6 de julho de 2018
Quando a história se repete, preste atenção! Há uma lição que você precisa aprender… - Jéssica Pellegrini (O Segredo)
Quando a história se repete, preste atenção! Há uma lição que você precisa aprender que, talvez, tenha ignorado na primeira oportunidade.
Quem realmente quer, age de maneira diferente! Quando a história se repete, preste atenção! Há uma lição que você precisa aprender que, talvez, tenha ignorado na primeira oportunidade. Acredito que só esquecemos de verdade a dor de uma antiga lágrima, quando deixamos outra escorrer. E, mesmo com tantos efeitos colaterais, o amor continua sendo o melhor remédio. Chorar e sorrir pela mesma pessoa…
Mudei de trajeto, mas o vento continua usando o seu perfume…
Eu sinto falta de acreditar. Logo eu, que sempre fui crente no amor, agora estou à beira do abismo da solidão. Eu sinto falta de acreditar nas pessoas, fujo dos olhares intimidadores e dou risada quando me falam sobre sentimentos. Eu joguei as expectativas no lixo, descartei a própria sorte e se o caso for de merecimento, eu preciso ser internada por me auto julgar incapaz disso. Eu sinto falta de alguém que eu nunca tive, de um abraço apertado e uma palavra sincera. Eu sinto falta de atitudes convincentes, de um relacionamento verdadeiro. Eu sinto falta de acreditar depois de tudo o que passei e, talvez, eu nunca mais confie em ninguém.
É doloroso assumir que o amor para mim, tornou-se um inimigo. Eu ando fugindo de tudo o que acelera o meu coração, atiça as minhas borboletas no estômago e arrepiam a minha pele. Logo eu, que sempre fui coberta de razões, agora sigo desconfiada. Reparo, desesperadamente, por todos os lados e busco por alguma coisa que nem sei ao menos do que se trata. Eu caminho perdida, sem rumo. Estou deixando a vida me levar, mas eu nunca fui assim. Eu, sempre organizada e preocupada, fazia planos a longo prazo por medo das coisas não darem certo. Eu acreditava que seguir um cronograma era melhor do que contar com o universo conspirar a favor das minhas preces. Eu era uma pessoa firme, forte e segura. Além de tudo, eu era teimosa. Acreditava somente em fatos e, de restante, eu ignorava sem nenhum tipo de piedade. Eu nunca tive medo de perder, sabia do meu valor. Insistia, persistia e corria atrás dos meus sonhos e objetivos. Eu não fazia com os outros, o que eu não gostaria que fizessem comigo. Sempre ansiosa, mas com os pés no chão. Embora sensata, eu sempre fui de humanas. Exatas nunca foi um ponto forte, a minha única compreensão era que eu e você somos par. Depois de descobrir que esse cálculo deveria ser subtraído e não somado, eu abri mão da matemática e comecei a investir em imparcialidades.
Antes de você, eu dormia e acordava com o peito cheio de esperança. Assistia filmes de romance, constantemente buscava conforto em livros, dedicava músicas para alguém. Eu surpreendia com mensagens, recados e cartas de amor. Eu gostava de dar presentes e lembranças, mesmo em ocasiões nada especiais. Eu era animada, daquelas que as pessoas fazem muita questão de estar junto. Eu era, modéstia à parte, uma ótima ouvinte e conselheira. Era brincalhona, mas sabia o momento exato de falar sério. Eu era uma pessoa equilibrada, intensa e querida por todos. Eu gostava de me arrumar, dançar e sair. Eu chamava atenção de longe, eu conquistava sorrisos involuntariamente. Vez ou outra, alguém chegava para me beijar, achando que eu fosse qualquer uma dessas que se pega facilmente. Também já me quiseram na mesma noite em que me conheceram. Sedução é um dos meus fortes, mas a falta dele me enfraquece por completo.
Depois de você, tudo mudou. Eu caminho solteira, mas nunca sozinha. Não dou moral para cantadas baratas, xavecos furados ou ideias clichês. O óbvio não me convence mais, jogos me perdem na primeira casa, não chegaremos à lugar algum, muito menos ao quarto. Eu não tenho paciência para quem muito fala e pouco faz. Eu aprendi a escutar mais, que o silêncio também é resposta e, que muitas coisas, não valem o desgaste. Eu constatei que a fé move montanhas. Que quem não cuida, não merece ter. Que a reciprocidade é a chave mestre do sucesso em qualquer tipo de relação. Depois de você, nada permaneceu igual. Eu amadureci rapidamente, quando eu menos esperava. Tive que crescer e evoluir os meus pensamentos, para não entrar nas suas paranoias. Eu caí da árvore mais alta e, ao contrário de apodrecer, para o seu azar, eu me fortaleci. Me reergui do mesmo chão que você me deixou, largada na sarjeta, em pedaços. Éramos tudo, agora sou metade. Aprendi que é mais saudável cultivar amor próprio do que oferecê-lo a quem pouco se importa.
Eu me quero de volta. Sinto saudade do tempo em que eu conseguia equilibrar razão e emoção. Que eu mergulhava de cabeça, mas sabia o momento de retornar à superfície. Que eu tirava os pés do chão, mas os prendia quando necessário. Sinto saudade da inquietação em acertar, do receio de abandono. Sinto saudade da ingenuidade que me fazia acreditar, da entrega absoluta de corpo e alma. Sinto saudade de tudo aquilo que eu era, e que agora não sei o que me tornei. Sinto saudade do passado, jamais do que me transformei. Saudade de me sentir viva, do sangue correr nas veias e da mão ficar gelada de nervoso. Saudade de querer parar o tempo, de acelerar o relógio, das loucuras involuntárias. Saudade de tudo o que era colorido, mas tornou-se preto e branco.
Às vezes, eu fico pensando em como seria a minha vida se eu não tivesse te conhecido. E só chego à uma conclusão: há pessoas que nos roubam, já outras não devolvem. E, embora nada tenha acontecido da forma que eu tanto queria, eu nunca esquecerei o dia em que a nossa história começou.
Você me tem de uma forma tão linda…
Devolva-me.
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