segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Biscotti di Halloween (Giallozafferano)


Come comprendiamo se ciò che ci accade è un messaggio per farci cambiare strada? - Daniele Penna


Salto Quantico: Dall'errore alla perfezione - Daniele Penna


French Kiss - with Meg Ryan and Kevin Kline


Winner of Britain's Got Talent Auditions Compilation (2007 - 2016)


Entrevista com o Roupa Nova que fala sobre os 36 anos de carreira (Programa do Jô)


Miguel Falabella fala sobre a série "Pé na Cova" e se emociona ao falar sobre Marília Pêra (Encontro com Fátima Bernardes)


Entrevista com Galvão Bueno (Programa do Jô)


Entrevista com Dan Stulbach (Programa do Jô)


Caminhar modifica seu cérebro quando você sofre de depressão (Melhor com Saúde)


Você sabia que a prática de exercícios físicos moderados, mas constantes, pode ajudar a fazer você se sentir melhor se sofre de depressão? Basta caminhar meia hora por dia para aproveitar seus benefícios.

Quando você sofre de depressão, seu mundo tem um outro ritmo. Um cérebro que atravessa este processo experimenta um nível muito menor de atividade e há menos conexões neuronais.

Assim como nos explica um estudo realizado pela Universidade de Illinois (Estados Unidos), a amígdala, a estrutura que atua quase como um sentinela de nossas emoções, se caracteriza por funcionar em um nível muito mais baixo durante os estados depressivos.

Todas estas características têm uma finalidade muito concreta: obrigar-nos a nos centrar em nós mesmos. Tudo funciona na mínima capacidade para que esta introspecção nos permita analisar este mundo interior, compreendê-lo e resolvê-lo.

No entanto, conseguir fazer isso nunca é fácil. Uma depressão não se cura como quem acaba com uma gripe ou infecção. Para superar esta doença é preciso abordar o problema a partir de diversos enfoques.

Em primeiro lugar, se nosso médico assim decidir, seguiremos um tratamento farmacológico, complementando com uma terapia adequada.

Além disso, atualmente os neurologistas focam neste processo falando do que se conhece como neuroplasticidade neuronal.

Experimentar novos estímulos e novas sensações intensas e significativas pode “reativar” nossa conexão neuronal. Algo tão fácil quanto sair para caminhar todos os dias por um cenário natural pode ser muito terapêutico.

A seguir oferecemos todos os dados. Vale a pena levá-los em conta.

Se você sofre de depressão, não se esqueça: saia para caminhar

Scott Langenecker, psiquiatra da Universidade de Illinois, explica que um dos fatores que costumam desencadear uma depressão é o “pensamento ruminante”.

As pessoas passam por épocas em que ficam obcecadas com determinadas ideias negativas e fatalistas.

É como uma melodia incessante. A estes pensamentos negativos vamos acrescentando outros até que geramos um processo emocional tão fatalista que caímos em nosso próprio buraco negro.

Hoje muitos de nós vivemos em cidades. Além disso, nossa área de movimento é limitada.

A rotina, o fato de vivermos em espaços pequenos, ou inclusive o fato de nos relacionarmos sempre com as mesmas pessoas, pode intensificar mais ainda o “pensamento ruminante”.

Tanto é assim que a depressão é muito mais comum em contextos urbanos do que nas cidades menores em que as pessoas estão em contato com a natureza.

É importante ressaltar que não se trata de largar tudo e ir viver em uma montanha. Somente temos que buscar algumas horas para nós mesmos nas quais podemos, simplesmente, nos conectarmos com a natureza.

Se você sofre de depressão, saia para caminhar todos os dias em um parque, em um bosque, em uma praia. A alguma área verde onde exista uma área preparada para andar com facilidade.

O que vamos notar após alguns dias é o seguinte:

Nosso estado de ânimo muda

Quando fazemos exercícios – de fato, basta caminhar durante meia hora – nosso cérebro libera endorfinas.

As endorfinas interagem com os receptores no cérebro reduzindo a percepção da tristeza, da negatividade e inclusive a dor.

Conforme os neurologistas nos explicam, as endorfinas nos oferecem uma sensação de prazer, que muitos descrevem como “a euforia do corredor”.

É uma sensação positiva e energizante que rompe com o pensamento obsessivo e fatalista. Isso nos ajuda a relativizar muitas coisas.

Favorece a conectividade neuronal

Falamos antes sobre a desconexão neuronal associada à depressão. É interessante saber que o exercício físico moderado, mas constante, melhora o rendimento de nosso cérebro.

Algo tão maravilhoso pode ser conseguido de diversas formas.
Em primeiro lugar aparece algo chamado “neurogênese”, ou seja, são criadas novas células cerebrais.

O ritmo cardíaco se regula, o cérebro recebe mais oxigênio e, além disso, favorecemos a liberação de neuroquímicos mais prazerosos, mais positivos e motivantes.

Toda esta “química” interna cria novas células e favorece conexões neuronais mais fortes.

Estes benefícios não serão notados no primeiro dia nem no segundo.Precisamos ser constantes nestas rotinas diárias de exercícios.

Basta sair para caminhar todos os dias durante meia hora, sendo conscientes de que é “um instante somente para nós”.

Um momento de prazer.

Caminhar potencializa nossa criatividade

É possível que você se pergunte de que maneira a criatividade pode ajudá-lo quando você sofre de depressão. Acreditemos ou não, esta capacidade é incrivelmente poderosa para favorecer a melhoria, para ver um caminho mais positivo em nossa recuperação.

Caminhar relaxa. Cada passo que você dá e cada punhado de oxigênio que você recebe estimulam seu cérebro.

Nestes momentos de conexão com si mesmo e de bem-estar conseguimos relativizar muitas coisas. Além disso, pensamos em outras novas.

Todo pensamento novo e positivo é uma forma de ir rompendo as pequenas cadeias que nos aprisionam em nossa prisão depressiva.

É muito possível que, se hoje você sair para caminhar, tenha outra ideia. Esta criatividade não precisa estar relacionada a algo artístico. Falamos da criatividade pessoal que nos ajuda a sair de nossos abismos.

Superar uma depressão não é fácil. No entanto, um dia surge uma expectativa nova, um projeto, um desejo e, mais tarde, uma decisão que muda tudo.

Vale a pena colocar isso em prática. Se você sofre de depressão, saia para caminhar e permita que seu cérebro vá se curando pouco a pouco.

Linda animação com trilha sonora de Verdi - La Traviata


domingo, 30 de outubro de 2016

Entrevista com Ivete Sangalo (Programa do Jô)


Entrevista Com Fausto Silva (Programa do Jô)


Rafael Mantesso e Jimmy (Programa do Jô)


Entrevista com Antônio Fagundes (Série Grandes Atores)


Conversations with Jim Parsons (legendas em italiano)


Jim Parsons in An Act of God - official clip [Broadway]


GOD com Joaquim Monchique (trecho)


Luiz Felipe Pondé e Leandro Karnal (Jornal da Cultura)


Leandro Karnal (Programa Careca de Saber) - 26/10/16


Entrevista com Chico Anysio (Jô Soares Onze e Meia)


Entrevista com Miguel Falabella (Programa do Jô)


Entrevista com Sérgio Reis e Renato Teixeira (Programa do Jô)


Tom Cavalcante (Programa Altas Horas)


In the land of women - with Meg Ryan and Adam Brody


Scoop - directed by Woody Allen - with Hugh Jackman


Magic in the moonlight - written and directed by Woody Allen - with Colin Firth


Grandes ideias: A esferográfica


A partir do funcionamento de uma rotativa, surgiu a caneta de esfera de metal. Barata e descartável, é hoje usada por milhões de pessoas em todo o mundo

Num dia qualquer de 1937, o então revisor tipográfico Laszlo Biro, de 36 anos, foi à oficina do jornal em que trabalhava em Budapeste, na Hungria, para corrigir provas de página. Por acaso deteve-se a observar o funcionamento da rotativa. Chamou-lhe a atenção a maneira pela qual o cilindro se empapava de tinta e imprimia o texto nele gravado sobre o papel. Havia alguns anos, Biro sonhava criar uma caneta que não borrasse ou cuja tinta não secasse no depósito. Ele era mesmo dado a invenções: aos 17 anos, criou um tipo de máquina de lavar, aos 28, apresentou um sistema automático da caixa de câmbio dos automóveis.

Assim, ao observar a rotativa ocorreu-lhe que seria possível fabricar uma caneta baseada no mesmo processo, ou seja, que permitisse escrever por meio de um cilindro cheio de tinta. Com o irmão Georg, que era químico e o ajudou a conseguir uma tinta adequada, e o amigo Imre Gellért, técnico industrial, Biro levou adiante o projeto da revolucionária caneta. Após meses de trabalho, os três conseguiram criar um modelo em que a tinta molhava uma bolinha de aço por meio da pressão de um pistão de rosca sobre o reservatório de tinta. Surgia assim a caneta esferográfica - um dos inventos mais bem-sucedidos deste século, que como poucos se incorporou à vida diária de muitos milhões de pessoas.

Pode-se dizer que, no mundo de hoje, quem escreve, escreve com esferográfica: as clássicas elegantes canetas-tinteiro de outrora são usadas apenas por uma minoria, até por uma questão de preço. Mas Biro teve de trabalhar muito para superar os inconvenientes da primeira versão de seu invento. A princípio, de fato, quando a pressão sobre o corpo da caneta era muito forte, a tinta e a bolinha de aço eram atiradas longe. De qualquer forma, já em 1938, a caneta esferográfica estava patenteada.

A partir de então, Biro passou a dedicar-se a comercializar a novidade. Um acaso iria ajudá-lo nessa empreitada. Certo dia, num balneário iugoslavo, ele escrevia com sua caneta esferográfica um telegrama na portaria do hotel onde estava hospedado. A caneta chamou a atenção de um senhor que se apresentou como engenheiro argentino. Depois de conversarem, o estranho sugeriu a Biro que se mudasse para Buenos Aires e ali aperfeiçoasse a caneta. Ao se despedirem, o senhor deixou com ele seu cartão. Na verdade, tratava-se de um ex-presidente da Argentina, o general Agustín Justo (1876-1943).

De volta à Hungria, Biro achou melhor mudar de ares. No primeiro dia de 1939, desembarcava em Paris. Na França, continuou tentando vender sua caneta - mas sem muito sucesso. Com o início da Segunda Guerra Mundial, em setembro daquele ano, as coisas se complicariam ainda mais para o refugiado húngaro. Foi então que ele se lembrou do cartão do ex-presidente argentino e resolveu tentar a sorte do outro lado do Atlântico. O cartão ajudou-o a conseguir o precioso visto de entrada. Um amigo, Luís Lang, que havia emigrado anos antes, mandou-lhe a passagem. Em agosto de 1940, Biro chegava a Buenos Aires.

Em sociedade com Lang, Biro montou então uma fabriqueta, que funcionava inicialmente numa garagem. Começava assim a produção industrial das canetas esferográficas. Depois de um tempo, descobriu que a caneta não precisava de pressão para que a tinta molhasse a esfera de aço, o que simplificou bastante o modelo. Assim, três anos depois de sua chegada a Buenos Aires, as canetas esferográficas - ou biromes, como ficariam conhecidas ali - apareceram nas lojas argentinas. Em agosto de 1944, a revista americana Time publicava uma nota sobre o invento, lembrando que a birome era a única caneta que permitia escrever a bordo de um avião, por exemplo, porque a tinta não vazava.

A nota informava ainda que as Forças Armadas americanas queriam comprar 20 mil unidades. Pouco depois, Biro recebia da empresa americana Eversharp uma proposta de compra dos direitos da invenção para os Estados Unidos pela bagatela de 2 milhões de dólares. O húngaro fechou negócio e assim que a guerra acabou as esferográficas já faziam sucesso em Nova York. Os demonstradores de uma grande loja passavam o dia nas vitrines escrevendo em tanques de água para atestar as qualidades da nova caneta.

A moda da esferográfica pegou de uma penada - e veio para ficar. Hoje, as mais populares são as tradicionais, baratas e descartáveis. Sofisticadas ou simples, o funcionamento das esferográficas baseia-se sempre no mesmo princípio: uma pequena esfera feita de metal (aço ou tungstênio) com 1 milímetro de diâmetro gira na ponta de um tubo contendo tinta. A esfera, por sua vez, é presa em uma ponta metálica feita de latão. Uma boa esferográfica deve movimentar-se em todas as direções - algo que a pena da caneta-tinteiro não consegue. Ao deslizar pelo papel, a esfera se move e suga a tinta do tubo, que fica dentro do corpo da caneta. Para que a tinta não saia além ou aquém do necessário, é preciso que a distância entre a esfera a e aponta metálica tenha a precisão de milésimos de milímetros.

Um dos obstáculos enfrentados por Biro para aperfeiçoar seu invento foi justamente a tinta, que precisava ser suficientemente viscosa para não escorrer do tubo à esfera. Atualmente, a viscosidade é obtida ou à base de óleo - em que a secagem se dá pela absorção no papel - ou de um solvente como o álcool - em que a secagem se dá por evaporação. Uma esferográfica comum costuma ter de 0,5 a 1,5 mililitro de tinta. Mas os reservatórios de tinta de 1,5 mil precisam de uma tampinha e um respiradouro, além de uma pequena quantidade de um líquido ainda mais viscoso, pois sem isso e com o tubo fechado a tinta não flui pela esfera por causa da pressão. Por esse motivo há um furinho nos corpos das esferográficas comuns.

O diâmetro da esfera  também varia, é isso que determina o tipo de escrita, mais grossa ou mais fina. Na década de 50, o tubo cheio de tinta viscosa com uma esfera de metal na ponta impressionou, o barão Marcel Bich, dono de uma pequena fábrica de canetas-tinteiro na França, Bich comprou os direitos do invento e construiu um verdadeiro império com as esferográficas. As canetas do barão começaram a ser fabricadas no Brasil em 1961. De início, foram recebidas com certa desconfiança pelos consumidores acostumados à tradicional caneta-tinteiro. Temendo que se prestassem à falsificações, os bancos recusavam cheques assinados com esferográficas.

Nas escolas primárias, as professoras advertiam que, por deslizar com muita facilidade pelo papel elas atrapalhavam a alfabetização das crianças. A resistência dos bancos durou pouco. Nas escolas, embora não sejam proibidas, as professoras dão preferência ao lápis e à borracha. Nessa fase, as crianças não têm ainda o controle motor necessário para manusear uma esferográfica. Além disso, com o lápis, quando erram, podem apagar e escrever de novo. Mas desde o maternal a esferográfica serve para desenhar. Hoje em dia, os brasileiros compram 700 milhões dessas canetas por ano. E o húngaro Biro? Ele se naturalizou argentino e viveu em Buenos Aires até morrer em 1985, aos 84 anos. No dia de sua morte, as papelarias portenhas hastearam a bandeira a meio pau.




(texto publicado na revista Super Interessante nº 5 - ano 2 - maio de 1988)

The Voice Brasil 2016 - 27/10/2016


Sobre a morte de Domingos Montagner (Programa Monica Buonfiglio)


sábado, 29 de outubro de 2016

Britain's Got Talent: artists and pets


Marc Métral and his talking dog 



Ashleigh and Pudsey 



Catch Jules and Matisse



Porque sensitivos sentem-se drenados perto de pessoas falsas - Luiza Fletcher (O Segredo)



Os seres humanos com sensibilidade emocional aumentada foram oficialmente identificados em 1991 pela psicóloga Dra. Elaine Aron. Ela descobriu que 15-20% da nossa população poderia ser classificada como sensitiva. Ela chegou a propor que os seus cérebros processam informações sensoriais e regulam as emoções de forma diferente.

Empatas são muito mais sensíveis a emoções e comportamentos. Eles são ouvintes natos, genuínos, e muitas vezes muito generosos. Mas como são tão finamente ajustados ao meio ambiente, muitas vezes podem detectar pessoas e comportamentos falsos. Eles prosperam em relacionamentos profundos e honestos e literalmente não conseguem lidar com pessoas pretensiosas.

Porque empatas são drenados por pessoas falsas?

Se você é um empata e interage com alguém hipócrita, consegue ver através desses fragmentos. Você não consegue simplesmente ignorar este fato – pois ele realmente desencadeia um estado de desconforto. Os sintomas são tanto mentais quanto físicos, tais como cansaço, frustração, mãos úmidas, ou aumento da batida de coração.

Mas não é a aversão à pessoas falsas que te machuca, é entender que essas pessoas são uma cortina de fumaça para esconderem a sua própria dor. No entanto, manter-se perto delas não é algo que te deixa confortável.

Comportamentos e situações que são um problema para sensitivos


Exemplos comuns de comportamentos que acionam o alarme de um empata:

Fazer elogios falsos apenas para receber aceitação;

Embelezar histórias ou verdades para ganhar a aprovação dos outros;

Agir de forma dura para mascarar os verdadeiros sentimentos de vulnerabilidade;

Aconselhar inveja ou ressentimento com falsas delicadezas;

Comprometer-se facilmente em ganhar a aceitação dos outros;

Renunciar a sua personalidade natural para tentar agir de outra maneira.

Respostas e reações comuns de sensitivos

Suas reações instintivas podem incluir:

Evitar a pessoa por completo devido às más vibrações que você sente quando está ao seu redor;

Sentimentos de medo e mal-estar que só param quando você se distancia da fonte;

Dificuldade para formar frases, responder perguntas sobre si mesmo;

Experimentar sentimentos de culpa por não querer estar perto da pessoa;

Sentir-se fisicamente enjoado depois de longas interações com pessoas falsas;

Falta de vontade de falar ou contribuir para a conversa ir mais longe;

Querer simplesmente largar tudo e deixar a situação o mais rapidamente possível.

As melhores maneiras de lidar com pessoas falsas, sendo um empata

É um fato inevitável da vida ter que lidar com pessoas falsas de vez em quando. Como um empata, simplesmente fugir destas situações não é uma opção. Em vez disso, você deve usar estes 3 princípios-chave para manter a compostura e evitar reações negativas quando se lida com pessoas falsas.

1.Seja sempre sincero

Muitas vezes nos encontramos em uma situação de conflito: como uma pessoa sensível, como podemos falar se sabemos que podemos ferir os outros? Bom, para começar, dizer “não” a um pedido não te torna uma pessoa ruim.

Se é bom para você, é bom para os outros, e vice-versa. Nunca tenha medo de ser sincero e dizer “não” quando necessário. Os outros devem controlar suas próprias emoções, não importa a sua resposta, por isso não é sua culpa se ficarem chateados.

2.Lembre-se de seguir o seu próprio caminho

Outro erro comum é se deixar levar com a tentativa de ajudar a o máximo de pessoas possível. Embora seja ótimo ajudar os outros, você deve definir um limite para buscar seus próprios sonhos e esperanças. Caso contrário, você vai ficar vazio, e será incapaz de continuar a ajudar os outros.

Em vez disso, você precisa ser ousado e seguir seu coração. Não deixe que os outros fiquem em seu caminho e lembre-se de que você não pode salvar o mundo inteiro. Não negligencie o desenvolvimento pessoal e a importância de seguir o seu próprio caminho.

3.Compreenda que você não pode agradar a todos

Querer agradar os outros pode parecer inocente, mas pode ser altamente prejudicial para si mesmo. Se você está sempre indo contra si mesmo para agradar aos outros, suas próprias necessidades são colocadas em espera. Eventualmente, você ficará drenado, exausto e será incapaz de agradar a alguém.

Você se beneficia quanto aumenta a sua autoestima, então lembre-se: suas necessidades devem estar satisfeitas antes que você possa atender a outros adequadamente.

Como parar de absorver energias negativas de outras pessoas (Sementes das Estrelas)


A empatia é a capacidade de reconhecer e sentir as emoções de outras pessoas. Simpatia, sentir compaixão por outras pessoas. Muitas vezes para ser um “empata” significa que você estará absorvendo grande parte da dor e sofrimento em seu ambiente, o que pode sacrificar sua capacidade de se expandir a um nível mais elevado.

Se você convive frequentemente com uma pessoa negativa, você sabe o quão tóxica a sua energia pode ser. Aprender a não absorver as energias de outras pessoas é uma grande habilidade espiritual a se desenvolver. Aqui estão cinco maneiras de parar de absorver a energia negativa de outras pessoas.

1) Lembre-se, você não pode agradar a todos

Se alguém lhe assediar moralmente, reclamando sobre você, ou desrespeitar você, não faça de sua missão tentar convencer essa pessoa a gostar de você. Isso só vai sugar você ainda mais o seu campo de energia e vai fazer de você energeticamente dependente da opinião deles.

Nem todo mundo vai gostar de você. Todos estamos, aqui na terra, vivendo com um propósito diferente. Ao amar a si mesmo em primeiro lugar, você irá criar um campo de força em torno de outras pessoas que irá protegê-lo de ser tão esgotado por suas opiniões.

Também lembre-se: você não pode mudar ninguém. Não faça de sua missão tentar corrigi-los nesse momento também. Às vezes, a melhor coisa que você pode fazer é não tentar mudá-los, pois, agindo assim, você não vai alimentar a energia que eles estão projetando em você.

2) Tenha cuidado com quem você convida para a sua vida

Seu corpo, sua mente e o seu ambiente são o seu templo. Quem você está convidando para eles? É um convite aberto? Será que as pessoas ainda limpam os pés antes de caminhar ao redor deles, ou arrastam-lhe a lama de sua alma?

No Brasil existe uma gíria chamada folgado. O significado direto é “solto” ou “preguiçoso”, mas que realmente significa “freeloader”. Não é exato no Inglês equivalente pois é mais uma mentalidade do que um estilo de vida.

Se você dá a uma pessoa um pedaço de pão, um dia, eles vão pedir pão todos os dias. Se você deixar alguém ficar em sua casa para um fim de semana, então eles vão tentar ficar a semana toda (ou duas!).

Uma vez eu pensei que minha esposa estava ficando fria e com um espírito mesquinho para com alguns dos nossos vizinhos. Depois que eu percebi que ela estava apenas respeitando a si mesma e a sua casa! Eu valorizava sua postura e adotei o estilo como meu, a partir daí.

É ótimo ser generoso, mas há uma linha tênue a trabalhar para que você você não seja pisoteado, assim, optando por ajudar aqueles que realmente precisam. Aprenda a dizer “não” é estar bem com isso.

3) Parar de prestar atenção

Um parasita precisa de um hospedeiro para sobreviver. Quando você presta atenção em alguém, você está dando-lhe energia. Ou seja, se você se concentrar em vampiros de energia, eles vão entrar em sua mente e vão roubar seus pensamentos, diminuindo drasticamente seus níveis de energia.

Algumas pessoas vão despejar sua energia em você e então dirigir para o próximo “pit stop“. Um ouvido amigo pode ser uma coisa maravilhosa, mas é, necessariamente, uma linha que precisa ser cuidado se se quiser manter a saúde de sua energia.

Talvez você encontrou-se como uma fonte de uma pessoa para retransmitir as suas frustrações no trabalho, um relacionamento ou mesmo realizações bem-sucedidas. Todas estas emoções podem drenar você de várias maneiras e fazer com que você comece a limitar a sua própria vida de maneiras não produtivas.

Ame-se o suficiente para ajustá-los, dizer-lhes para parar, ou dizer-lhes que você não pode lidar com isso agora. Não economize em rejeitar sua energia tóxica.

4) Inspire natureza

Vá para a natureza meditar, relaxar e respirar. Purifique a água dentro de você, exercite e flutue fácil.

Esteja como uma borboleta, flutue suavemente, mas mova-se rapidamente. A respiração aumenta a circulação do fluxo sanguíneo ao redor do corpo e ajudará a evitar que você absorva a energia daqueles que o rodeiam. Caminhe com confiança, mantenha a cabeça erguida e não permita que ninguém faça você se sentir inferior. A lagarta come tudo em torno dela e se torna gorda, imóvel.

Deve-se primeiro tornar-se luz, a fim de voar.

5) Tome 100% de responsabilidade por seus pensamentos e emoções

Como você se sente é 100% sua própria responsabilidade. O universo está enviando pessoas para a nossa vida para nos testar. A percepção que temos de nós mesmos é maior do que a percepção que os outros têm de nós.

Você não é uma vítima, ninguém tem poder sobre você.

Considere como seus pensamentos ou expectativas podem ter manifestado a situação que está incomodando você. E se a resposta estiver dentro de seu nível de paciência, irritabilidade ou compaixão? A menos que tomemos um tempo para nos observar, nós inconscientemente afirmamos nossa própria vitimização para o mundo que nos rodeia.

Uma vez que você se torna responsável pela maneira que você escolhe responder a algo, você se conecta com você mesmo a um nível mais profundo. Quando você está conectado a si mesmo a um nível mais profundo, você começa a não ser abatido nem projetado para fora de seu centro tão facilmente.

Coloque-se em situações que aumentam as suas próprias energias.

Esta pessoa faz com que você se senta bem? Você faz essa pessoa se sentir bem?

Você é merecedor de uma experiência brilhante e é hora de perceber isso! Aprenda a proteger-se contra as energias de outras pessoas e comece com o amor-próprio.

Lembre-se de que é importante para você estar feliz e em paz. Esteja pronto para dizer não.

Você é o autor de seu próprio estado energético.

Projeto educacional mostra às crianças a importância da abelha para a vida humana - Graciela Zabotto


Na Cidade das Abelhas, em Embu das Artes, as crianças aprendem de forma divertida, que a principal função desse inseto não é produzir o mel, mas sim ser a principal polinizadora de várias espécies de vegetais.

No início desse mês, o Fish and Wildlife Service (FWS), órgão norte-americano com funções semelhantes ás do Ibama aqui no Brasil, anunciou que, pela primeira vez, as abelhas entraram para a lista de espécies em extinção nos EUA. E não é só o mel que faltaria com a ausência desse simpático inseto listrado em preto e amarelo. As abelhas são essenciais para a vida humana, pois são responsáveis pela polinização das plantas. Quando buscam seu alimento nas flores, elas levam junto ao corpo o pólen para outras plantas, possibilitando assim a reprodução. Sem sua principal polinizadora muitas espécies vegetais deixariam de existir.

Como toda essa infeliz realidade em torno de um inseto pequeno no tamanho - cerca de 2 centímetros - mas de extrema importância para a humanidade, quem poderia imaginar que, há pouco mais de 27 km de Osasco, existe um local com, aproximadamente, 80 colmeias com cerca de 60 mil abelhas cada uma? Criada em 1980, em Embu das Artes, a Cidade das Abelhas tem 100 mil metros quadrados de muito verde com reserva florestal da Mata Atlântica e milhares de plantas melíferas, que produzem pólen e néctar em abundância em vários meses do ano. Mentora e realizadora das principais atrações que existem hoje no local, foi Vera Ferraz Donnini quem fundou a Cidade das Abelhas, hoje considerada um Parque Ecológico, Cultura e de Lazer. Conhecida também como professora "Veruska", o objetivo era conscientizar a população, principalmente as crianças, sobre a importância das abelhas para a vida no planeta.

"Ela queria mostrar que sem as abelhas e a polinização cruzada nas flores, nós, seres humanos, não teríamos alimentos. Esta é a principal função das abelhas e de todos os insetos polinizadores", disse Wilson Donnini, diretor da Cidade das Abelhas, ao lado da também diretora, Idely Lopes Donnini. Pensado para ser uma sala de aula ao ar livre para as crianças, na Cidade das Abelhas todos os ambientes são temáticos. As cores preto e amarelo predominam e em cada canto há boneco ou desenho desse inseto que trabalha em prol da vida.

Com palestras e teatro interativo com o biólogo e 'abelha rainha', as crianças aprendem a importância das abelhas no transporte de pólen de uma flor para a outra, a chamada polinização, processo onde as flores são fecundadas, iniciando o desenvolvimento de frutos e sementes. Por ser mais rápida, a abelha é o animal que melhor faz a polinização, isso porque ela consegue voar em ziguezague e, após um tempo com a colônia instalada em certo local, consegue saber qual o melhor horário para coletar pólen. Para envolver as crianças no mundo das abelhas, o Parque conta com várias atividades que falam a mesma língua dos pequenos. No Abelhão - um boneco com 3 metros de altura e 18 de comprimento - a criançada aprende sobre a anatomia do inseto. Com paredes de vidro, no Apiário Modelo elas podem ver as abelhas produzindo. No Museu de Apicultura e Mel, os visitantes mirins aprendem sobre a história desse delicioso doce natural e batem um papo com os técnicos apicultores. Já na Casa do Mel, eles podem degustar os méis das floradas da Cidade e ainda conferir pratos, meleiras, canecas e outras pelas exclusivas com abelhinhas.

As crianças também podem brincar no 'LaBEErinto'; se aventurar no 'Arbelhismo' - arvorismo não radical com desafios com vários graus de dificuldade - e nos tobogãs fechados no alto da 'Abelha Gigante'. A diversão continua no 'pula-pula da abelhinha', na cama elástica e na "Colmeia Gigante', que reproduz o som original das abelhas.

As crianças ainda têm contato mais próximo com a natureza durante o passeio pelas trilhas do parque ecológico e conhecem as minas d'água. "A Cidade das Abelhas tem três nascentes que desaguam no rio Embu Mirim e seguem para a Bacia Hidrográfica do Guarapiranga", lembrou Donnini. Tudo isso para mostrar aos pequenos cidadãos a importância das abelhas para a vida humana.

Donnini afirma que a maioria das crianças chega ao Parque com medo das abelhas, mas, segundo ele, a situação muda até o final do passeio. "Quando elas saem, após as palestras e a aproximação com as abelhas, as crianças geralmente perdem o medo e se tornam defensoras das abelhas". Já são 36 anos de vida. Segundo Donnini, por ano, cerca de 15 mil crianças e adultos visitam o Parque Ecológico, Cultura e de Lazer Cidade das Abelhas, certificado oficialmente pelo Projeto Oásis de conservação de mananciais e reconhecida pelos órgãos estaduais e entidade internacionais. Seu Museu de Apicultura e Mel, com biblioteca e a história do mel, das abelhas e dos apicultores no mundo, foi oficializado e faz parte do Cadastro Nacional de Museus do IBRAN-Instituto Brasileiro de Museus do Ministério da Cultura/Governo Federal.

Mel in natura

Donnini explica que todo mel 'in natura' provem de plantas, onde as abelhas recolhem o néctar, transformam em seu pré estômago e depois regurgitam pela boca. Assim o mel é um produto do organismo da abelha. Todo mel, conforme a florada original, deverá cristalizar (açúcarar na linguagem popular). Alguns demoram muito e outros mais rapidamente, conforme a época do ano e principalmente no inverno. "Todo mel tem um odor da florada que o originou, um perfume característico. Ele deve ser comercializado em potes ou vidros de boca larga, para ser retirado mais fácil quando começa o processo de cristalização". Donnini ainda faz um alerta. "Para o mel voltar ao estado natural, nunca deve-se utilizar o microondas, mas derretê-lo em banho-maria leve". Ele ainda avisa que na embalagem do mel deve constar o Serviço de Inspeção Federal (SIF) - responsável por assegurar a qualidade de produtos de origem animal comestíveis e não comestíveis destinados ao mercado interno e externo - ou o Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Estado de São Paulo (SISP).



(texto publicado na revista Viver nº 39 - outubro/novembro de 2016)

A raiva pode ser o disfarce de uma tristeza que não conseguimos suportar - Ana Macarini


Há limites e limites. Quantas vezes não chegamos à nossa capacidade máxima de suportar um mau trato, uma indiferença, uma agressão velada? Quantas vezes já chegamos à situação de não ter mais absolutamente nada para dar e, mesmo assim, nos deparamos com o outro a esperar de nós mais uma prova, outra necessidade a ser suprida, outra urgência que não pode esperar?

Ahhhh… sim, e a culpa é inteiramente nossa, caso não tenhamos a capacidade de colocar pontos finais onde já não cabem mais “pingos nos is”. A questão é que chega uma hora em que, ainda que não sejamos capazes de encerrar os ciclos, as nossas fontes de energia vão acabar se esgotando. E, ainda que sejamos teimosos o suficiente para continuar funcionando no “stand by”, uma hora ou outra a gente vai ficar tão seco, tão vazio que não haverá mais jeito de deixar pra lá.

Tristezas não reconhecidas vão deixando a gente com pequenas sequelas afetivas que acabam por aflorar no corpo, a fim de que não tenhamos mais como ignorá-las. Os músculos ficam tensos, a respiração perde o compasso, os batimentos cardíacos ficam alterados. E essas reações físicas atingem os nossos pensamentos em cheio, fazendo-nos ficar em estado de alerta. A nossa incapacidade de estabelecer linhas de limitação aos abusos vai criando por debaixo das inúmeras camadas de insatisfação, abandono e tristeza um sentimento de raiva.

A raiva é aquela coceira insuportável num ponto das costas que a gente não alcança. A raiva é aquele amargor no peito que precisa vazar para fora de alguma forma, antes de nos envenenar. A raiva deixa a gente fora do eixo; tudo irrita além do normal; nada parece satisfazer. A raiva mina a alegria, rouba o prazer das pequenas, médias e grandes coisas. A raiva azeda a vida.

Quando estamos encharcados de raiva, sentimos alguns poderes momentâneos; somos acometidos por inesperados rompantes de coragem e alguns pensamentos perpassam por nossas mentes, fazendo-nos crer que realmente não dá mais, que já deu, que não é possível adiar uma atitude. Só que a raiva é fogo de palha. No fim, a gente acaba rosnando, mas não arranja força para largar aquele osso que até já se esfarelou entre os nossos dentes cerrados de rancor.

Inúmeras vezes ficamos “raivosos” por não sermos hábeis o suficiente para interpretar uma tristeza. Outras vezes, esse comportamento irritadiço e impaciente pode estar servindo de máscara para uma tremenda insegurança em nossa própria força para mudar o que não nos serve mais. Ainda, em outras circunstâncias, é a culpa que nos faz eriçar os pelos e cobrir as feridas com espinhos de proteção.

A agressividade, em incontáveis casos, é apenas o disfarce para um esgotamento emocional. A gente precisa arranjar um jeito de aprender a reconhecer que fragilidade e fraqueza não são a mesma coisa. A gente precisa descobrir uma forma de se perdoar por não ter mais o que ofertar. A gente precisa respirar num ritmo possível e parar de arrancar a casquinha de um ferimento que vem lutando há muito tempo para cicatrizar.

Que hoje seja esse dia! O dia em que nos foi destinada a libertação de tudo o quanto nos faça ser alguém que não conseguimos mais reconhecer. Que hoje, ao deitarmos nossas cansadas cabecinhas no travesseiro sejamos capazes de tomar a corajosa decisão de cortar fora o que nos fere, sem mágoa, sem rancor, sem medo de ficar a sós com a nossa misteriosa e própria pessoa. Que hoje a nossa tristeza seja permitida para que possa, enfim, ter a chance de ser compreendida, apaziguada e começar a ser curada.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Best kids golden buzzers on Got Talent


America's Got Talent 2016 - all golden buzzers


Escultor Flávio Cerqueira





Paulistana Nota Dez: Andréa Nehme - Rogério Dias


Nome: Andréa Nehme
Profissão: empresária
Atitude transformadora: comanda uma ONG que distribui comida a moradores de rua

Com a  chegada do frio, é bom ficar em casa, embaixo das cobertas. Mas nem todo mundo tem esse conforto. Pensando nos moradores de rua, que sofrem principalmente nas épocas de baixa temperatura, a ONG Reintegra Turma da Sopa entrega caldos quentinhos e cobertores aos mais necessitados. Em atividade desde 1992, o grupo estaciona uma van na Rua Conde de São Joaquim, na Bela Vista, carregada de panelas e mantimentos como arroz, feijão, macarrão e legumes. São cerca de 300 pratos distribuídos por noite. De segunda a quinta, uma fila instala-se por ali. Para muitos, é a única refeição do dia.

À frente da entidade formada por 93 voluntários, encontra-se a empresária Andréa Nehme, de 49 anos. Ela resolveu engrossar o caldo de participantes do grupo há uma década, depois de ler uma reportagem sobre o assunto. Em 2015, assumiu o posto de presidente. A entrega de alimentos, porém, funciona apenas como a porta de entrada para o trabalho realizado pela instituição. "Tirar essas pessoas da rua é o nosso principal objetivo", afirma.

O processo de ajuda envolve ainda de tratamentos dentários a cursos profissionalizantes. Estadas em clínicas para dependentes químicos também são oferecidas - neste mês há quatro internados. "Eles perderam tudo: os documentos, a vontade de ser como os outros...", descreve Andréa. "Queremos recuperar a dignidade dessas pessoas." Até agora, aproximadamente 2 000 moradores de rua viram-se impactados pelas ações da Turma da Sopa, que são financiadas com doações de empresas e de simpatizantes da causa. Entre suas realizações, há 318 certidões de nascimento emitidas. 139 encaminhamentos para a  terra natal, 27 cursos técnicos realizados, 211 óculos confeccionados, 86 enxovais presenteados, 46 000 cobertores e 883 200 litros de sopa distribuídos.


(texto publicado na Veja São Paulo de 15 de junho de 2016)

Por que é importante ter seus objetivos escritos? - Mizuji Kajii


quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Grammatica tradizionale e linguistica moderna - Adriano Colombo, Giorgio Graffi e Luca Serianni


Em caso de dor, engane o cérebro


A ciência mostra que terapias alternativas são eficazes para bloquear o caminho da dor e combater seus efeitos

A cada três pessoas no mundo, uma sofre com dores crônicas, e 80% da população sente dor em algum momento da vida, segundo dados do XV Congresso Mundial da Dor. Em alguns casos, a dor se torna o problema e deixa de ser somente o sintoma de alguma doença. Com números tão impressionantes, cada vez mais se investiga como aliviar a dor de tantas pessoas. Surgem, assim, alternativas de tratamentos que visam evitar efeitos colaterais e deixar a vida do paciente mais saudável. Eletroestimulação, termoterapia e acupuntura são bons exemplos já utilizados par aliviar dores de diversas causas, como ginecológicas, musculares, reumáticas e fibromialgia.

No caso das dores ginecológicas, os números também impressionam. A cada dez mulheres que procuram um ginecologista, três se queixam de dores pélvicas crônicas. Elas podem ser cólicas menstruais ou estar ligadas a problemas como endometriose, vaginite, inflamação crônica, infecção urinária e constipação intestinal. "Dores extremas e que persistem por mais de seis meses geram incapacidade funcional e comprometem a qualidade de vida", diz o médico Paulo César Giraldo, presidente da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp).

A boa notícia é que os métodos de combate a esse tipo de dor estão cada vez mais acessíveis e menos invasivos. A ciência já deu seu aval para a eficácia de métodos que ajudam a enganar o cérebro e bloquear os efeitos da dor. Um estudo premiado no XX Congresso Paulista de Ginecologia e Obstetrícia, em 2015, comprovou, por exemplo, os benefícios da tecnologia de neuroestimulação (TENS) para o tratamento complementar da endometriose. "Os tratamentos fisioterápicos são eficazes, têm base científica e podem ser usados sozinhos ou em associação com o tratamento clássico", afirma Paulo Giraldo. Veja, ao lado, três formas de aliviar os efeitos da dor. 

Um alívio para a dor

Conheça três tratamentos terapêuticos e suas aplicações para dores ginecológicas

Neuroestimulação Elétrica Transcutânea (TENS)

Uma das alternativas mais eficazes para aliviar dores crônicas, a tecnologia TENS age por meio de pulsos elétricos que impedem o estímulo da dor de chegar ao cérebro. As ondas têm efeito analgésico e aumentam a liberação de neurotransmissores responsáveis pela redução das dores, diminuindo a sensibilidade do local mesmo após o uso. Desde os anos 1980, as clínicas de fisioterapia usam a eletroestimulação. A grande novidade é a chegada de um aparelho simples, portátil e autoaplicável. Ele minimiza cólicas menstruais e outras dores. "Dependendo da dor, a mulher não responde bem a medicamentos", diz a fisioterapeuta Ticiana Mira. "Com o TENS, ela passa a ter maior controle sobre o corpo."

Acupuntura

A técnica criada na China consiste na aplicação de finas agulhas em pontos estratégicos do corpo, que variam conforme o diagnóstico e o feito terapêutico desejado. Quando acionados pelas agulhas, esses pontos restabelecem o equilíbrio corporal. "As agulhas ajudam a estimular a produção de serotonina e endorfinas no sistema nervoso central, diminuindo a sensação de dor", afirma o médico Paulo Giraldo.

Termoterapia

A aplicação terapêutica de substâncias que estimulam o aumento ou a diminuição da temperatura gera alívio da dor. Envolve desde procedimentos simples, como o uso de bolsas térmicas e compressas de gelo, até os mais elaborados, como a radiação infravermelha. Os benefícios são gerados pelo aumento do fluxo sanguíneo e do metabolismo. Pode combater o desconforto gerado por cólicas.



(texto publicado na revista Veja edição 2482 - ano 49 - nº 24 - 15 de junho de 2016)

Kleber Tani fala sobre meditação trascendental (Conexão Concurso)


Cosa significa farla franca? (Sgrammaticando)


L'avverbio dovunque (Sgrammaticando)


Quem me roubou de mim? - Pe. Fábio de Melo


Avaliando nossas escolhas para ser feliz! - Pe. Fábio de Melo


Produtividade é coisa de gente bitolada - Seiiti Arata


Síndrome do super herói - Seiiti Arata


Homem se reencontra com gorila que criou como se fosse seu filho


Pitbull estende a pata para que a veterinária faça exame de sangue


Vamos abandonar os cachorros antes de sairmos de férias - as reações das crianças


Cachorra maltratada fica sem reação ao receber carinho pela primeira vez


Reação de cão ao ver sua caixa ficar cada vez menor


terça-feira, 25 de outubro de 2016

Chef Marco Renzetti e a receita do carbonara


Entrevista com o chef Marco Renzetti - Joice Hasselmann (Veja)


Rinaldo Viana (Programa Todo Seu)


Entrevista com o tenor Rinaldo Viana (Programa Vida Melhor)


Primeira apresentação do tenor Rinaldo Viana em 2001 (Programa Raul Gil)


Joseph Pujol


Quem foi? O homem que ficou rico soltando pum - Álvaro Oppermann


Joseph Pujol tinha uma habilidade incomum, e, em vez de sentir vergonha, descobriu o potencial artístico desse seu dom.

Corria o ano de 1892. A plateia do Teatro Moulin Rouge, em Paris, assistia a um espetáculo insólito. "Agora o disparo de canhão", anunciava o apresentador. No palco, um artista vestido em cetim negro, com uma capa vermelha e luvas brancas, reproduzia o estrondo com perfeição. Por meio de flatulências. Foi por habilidades como essa que Joseph Pujol ganhou o carinhoso apelido de Le Pétomane (algo como " peidorreiro").

Nascido em 1857, em Marselha, Pujol descobriu ainda moleque que possuía um dom, digamos, pouco convencional: conseguia controlar de tal forma os músculos do abdômen e do ânus que, por via retal, retinha e expelia até 2 litros de água. Viu que, usando a mesma técnica, poderia controlar o ar e reproduzir músicas populares e relinchos de cavalo. Mas até então, a sua plateia era restrita a amigos e familiares. Pujol permaneceria no anonimato se não fosse por um amigo do ramo do teatro. Em 1887, esse sujeito convenceu-o que havia público para o seu espetáculo de gosto duvidoso. E Pujol resolveu largar sua recém-inaugurada padaria para investir na carreira artística. Estreou num teatrinho barato de Marselha. Em pouco tempo, passou para um teatro maior e, depois de 5 temporadas bem-sucedidas, foi contratado em Paris. Ali se tornou sensação e conquistou fama na Europa inteira.

Esse tipo de espetáculo não era exatamente inédito: na Irlanda medieval, artistas flatulentos se apresentavam nas feiras populares. No Japão, eram comuns concursos de puns e arrotos entre o povão. Mas ninguém até então havia ficado famoso por tal habilidade. Versátil, Pujol usava seu instrumento de sopro para fazer imitações, fumar cigarro, apagar velas e tocar músicas em uma flauta. A plateia delirava com o quadro "Os puns de uma esposa" - estes, quase inaudíveis na noite de núpcias, mas barulhentos uma semana depois.

Le Pétomane se tornou uma das figuras mais populares de Paris. Charges sobre ele apareciam com frequência nos jornais franceses. Figuras importantes compareciam aos seus shows, como o rei belga Leopoldo 2º, que viajou incógnito a Paris para vê-lo no Moulin Rouge. Há quem diga que até Sigmund Freud assistiu ao espetáculo. Em 1895, Pujol e3stava rico. Tão rico que deu-se ao luxo de esnobar o Moulin Rouge e abrir o próprio teatro.

A próspera carreira terminou em 1914, com a eclosão da 1ª Guerra Mundial. Depois de ver dois de seus filhos voltar inválidos da guerra, Pujol caiu em depressão e desistiu da carreira artística. Vendeu seu teatro e voltou para Marselha, onde abriu uma nova padaria. Morreu cercado dos filhos, noras, genros e netos em 1945, aos 88 anos.

Grandes momentos

No auge, Joseph Pujol chegou a ganhar 20 mil francos semanais com seus shows. Para dar uma ideia, a atriz mais importante do teatro francês - Sarah Bernhardt - ganhava 8 mil semanais.

As emissões de gases não tinham odor. Pujol lavava o cólon diariamente com água e substâncias aromáticas para evitar maus cheiros.

Quando Pujol morreu, uma escola de medicina de Paris pediu permissão à sua família para examinar o famoso ânus do defunto. Os familiares, indignados, se negaram a atender ao pedido.



(texto publicado na revista Super Interessante edição 253 - junho de 2008)

Câncer de próstata e fisiognomonia - Leandro Heck Gemeo e Fabio Pellozzo


Cristina Cairo entrevista Leandro Heck Gemeo - Fisiognomonia


Qual é a idade do Sudário de Turim?


O sudário de Turim pode ser real ou pode ser uma fraude, mas certamente revela os limites da ciência para resolver a controvérsia.

O sudário é uma peça de linho longa e retangular que muitos acreditam ter sido a mortalha de Jesus. Em sua superfície se distingue (com mais nitidez em fotografias) a imagem de um homem com feridas como as que Jesus teria sofrido ao morrer. O Sudário está guardado na Catedral de São João Batista, em Turim.

A autenticidade do sudário é debatida desde que ele apareceu, no século 14. Em 1988, três testes independentes de datação por carbono apontaram sua origem entre 1260 e 1390 d.C., muito depois da morte de Jesus. Em 2005, um cientista afirmou que os testes tinham sido feitos em remendos do pano e que o sudário era mais antigo. Em 2013, cientistas da Universidade de Pádua tornaram a testar as fibras de 1988 e dataram-nas entre 280 a.C. e 220 d.C., a época de Cristo.

No Domingo de Páscoa de 2013, o papa Francisco I mostrou reverência e cautela quando se referiu ao Sudário. "O Homem do Sudário nos convida a contemplar Jesus de Nazaré". Nem o papa tem condições de dizer se o pano é historicamente autêntico.



(texto publicado na revista 100  grandes mistérios da humanidade - National Geographic)

Onde está o Santo Graal?


Tradicionalmente considerado o cálice usado por Jesus na Última Ceia, o Santo Graal, porém, só foi aparecer na literatura no século 12, quando o poeta francês Chrétien de Troyes escreveu Perceval ou o Conto do Graal. Nessa obra inacabada, o Graal é um recipiente de servir à mesa, um dos vários objetos místicos exibidos ao jovem Perceval. O Graal ainda esperaria até o século seguinte para ser associado à Última Ceia, no poema José de Arimateia, de Robert de Borron.

A partir de então, a lenda do Graal floresceu com romances sobre o rei Artur, em uma mistura de simbolismo celta e cristão, fato e fantasia. Ele foi objeto de aventuras literárias, em especial a do puro Sir Galahad. Dizem alguns que os Cavaleiros Templários conseguiram resgatá-lo de Jerusalém e escondê-lo bem demais. Muitos lugares, da Espanha a Maryland, declararam estar em posse do verdadeiro Graal.

O Graal é, quase com certeza, uma invenção. Os historiadores acreditam que, se algum cálice usado por Jesus sobrevivesse por  todos esses séculos, seria impossível de identificá-lo hoje - oculto, realmente pelo tempo.

Associações: O recipiente não perdeu o poder de inflamar a imaginação nos tempos modernos. Uma infinidade de pinturas, romances e filmes dos séculos 19, 20 e 21 insere o objeto em cenários que variam do Louvre ao espaço cósmico.


(texto publicado na revista 100 grandes mistérios da humanidade da National Geographic) 

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Entre queijos e lobos-guará - Marina Machado


Serra da Canastra. Nascente do rio São Francisco, cachoeiras, produtos típicos e o animal do cerrado atraem turistas à região mineira

Existe um pedaço do Brasil que reúne muitos tesouros naturais. É na Serra da Canastra, sudoeste de Minas Gerais, que fica a nascente do rio São Francisco e uma das maiores e mais belas cachoeiras do país, a Casca D'Anta. A região é a casa do lobo-guará, um animal que corre risco de extinção.

O solo contém uma das maiores reservas de diamantes do país. E com a união das propriedades, do pasto e da água, as vacas produzem um leite usado para fazer uma deliciosa iguaria, o queijo artesanal da Canastra.

São tantas as razões para visitar a região que o turismo tem sido um aliado para o desenvolvimento econômico de diversos pequenos municípios que circundam o Parque Nacional da Serra da Canastra, criado em 1972 para proteger as nascentes do Velho Chico. Se há 30 anos a principal atividade de Vargem Bonita era o garimpo predatório de diamantes, hoje é a agricultura, a pecuária e a produção de queijos.

A cidade de São Roque de Minas, coração dessa cultura queijeira, que tem quase dois séculos de tradição, é o principal reduto de turismo ecológico. Situada próximo à entrada do parque, ela reúne a maior quantidade de produtores com certificação de origem do queijo.

Mas são as belezas dos 71 mil hectares do Parque Nacional que mais atraem os visitantes. Os passeios, feitos em veículos 4 x 4, proporcionam  imagens inesquecíveis. Pastagens de cerrado, milhares de tipos de plantas e animais. E a grande atração: o lobo-guará.

Graças ao trabalho do Instituto Pró-Carnívoros com apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, o parque tem hoje a maior concentração de lobos-guará da América do Sul: cerca de 150. Pode parecer muito, mas para um animal solitário essa quantidade ainda é muito pequena para manter uma população que sobreviva a grandes incêndios, mortes por atropelamentos e problemas de saúde causados por contato com animais domésticos. O grupo de pesquisadores trabalha dentro e fora do parque para mapear e acompanhar os lobos, mas o grande desafio é educar os moradores e produtores rurais.

Com o avanço das pastagens e das plantações, o habitat dos lobos foi sendo drasticamente reduzido e as queimadas frequentes matam as plantas e outros animais que servem de alimento para os lobos-guará. Com o aumento do turismo, a população local tem melhorado a relação com o parque nacional e com os lobos.



(texto publicado no jornal Metrô - 24 de outubro de 2016)

domingo, 23 de outubro de 2016

Se você estiver cansado de tudo, por favor, leia isso (Vida em Equilíbrio)


Quando falamos em cansaço, logo vem à mente o cansaço físico, mas não é nesse sentido que continuaremos esse texto, porque às vezes, o cansaço psicológico machuca tanto quando o cansaço do corpo.

Existem momentos em nossas vidas que nos esgotamos de tal maneira que acabamos ficando sem forças, querendo simplesmente pular um período da vida, dormir e acordar quando tudo estiver melhor. A vontade é manter distância do mundo, porém acabamos descobrindo que essa não é a melhor opção, pois está longe da solução.

O mundo em que vivemos é extremamente cansativo. É muito ingrato. É possível cansar simplesmente por viver nele e assistir diariamente tantas coisas ruins acontecendo, você passa olhar só o lado negro. Você está cansado de amar muito, dar algo ao mundo que nunca lhe dá nada em troca. Você está cansado da incerteza e da monotonia da vida cotidiana.

Talvez você costumasse acreditar, talvez vivesse cheio de belas esperanças, pensando que o otimismo superava o cinismo e se sentia pronto para recomeçar. Mas, após ter o coração despedaçado, promessas não cumpridas e planos fracassados, você sente que perdeu tudo. O mundo nem sempre lhe tem sido bom, você perdeu mais do que ganhou e agora não sente absolutamente nenhuma inspiração para tentar novamente. Entendo.

No fundo, estamos todos cansados. Cada um de nós. Ao chegar a uma certa idade, não somos mais do que um exército de corações partidos e almas doloridas buscando desesperadamente pela harmonia. Queremos mais, mas estamos cansados demais para pedir. Não gostamos de onde estamos agora, mas estamos com muito medo de começar algo do início. Temos de assumir riscos, mas sentimos medo de ver como tudo em nosso entorno pode simplesmente desmoronar. No final, não temos certeza de quantas vezes podemos começar tudo de novo.

A verdade é que, às vezes, cansamos uns dos outros. Estamos cansados dos jogos que jogamos, das mentiras que contamos a nós mesmos, da incerteza que semeamos entre nós. Não queremos usar máscara, mas tampouco queremos continuar a ser tolos e ingênuos. Temos de jogar nossos odiados papeis e fingir sermos alguém, porque não temos certeza da nossa escolha.

Sabemos o quão difícil é seguir fazendo algo ou fingir fazer novas tentativas, quando já estão acabando as forças mentais. E aqueles ideais otimistas que estavam tão próximos parecem inatingíveis e ilógicos. Mas já que você está tão perto de desistir de tudo, pedimos uma coisa:tente de novo, com todas as suas forças!

Uma grande verdade é que somos muito mais resistentes e alegres do que podemos imaginar e isso é uma verdade inquestionável. Somos capazes de dar mais amor, mais esperança, mais paixão do que damos hoje. Queremos resultados imediatos e desistimos se não os vemos. Estamos desapontados com a falta de respostas e deixamos de tentar.

Você entende que nenhum de nós consegue estar inspirado todos os dias? Todos ficamos chateados e cansados. O fato de você se sentir exausto e cansado da vida não significa que esteja imóvel. Cada pessoa que você já admirou, quando buscou seus sonhos, também já falhou algum dia. Mas isso não o impediu de alcançar seus objetivos. Não desista, não importa o que você esteja fazendo, seja uma tarefa comum ou planos grandes e magníficos.

Quando estiver cansado, vá devagar. Mova-se com calma, sem pressa. Mas não pare! Você está cansado por razões objetivas. Sente-se esgotado porque está mudando e fazendo muitas coisas. Está exausto porque está crescendo. Algum dia este crescimento poderá realmente lhe inspirar.