O sudário de Turim pode ser real ou pode ser uma fraude, mas certamente revela os limites da ciência para resolver a controvérsia.
O sudário é uma peça de linho longa e retangular que muitos acreditam ter sido a mortalha de Jesus. Em sua superfície se distingue (com mais nitidez em fotografias) a imagem de um homem com feridas como as que Jesus teria sofrido ao morrer. O Sudário está guardado na Catedral de São João Batista, em Turim.
A autenticidade do sudário é debatida desde que ele apareceu, no século 14. Em 1988, três testes independentes de datação por carbono apontaram sua origem entre 1260 e 1390 d.C., muito depois da morte de Jesus. Em 2005, um cientista afirmou que os testes tinham sido feitos em remendos do pano e que o sudário era mais antigo. Em 2013, cientistas da Universidade de Pádua tornaram a testar as fibras de 1988 e dataram-nas entre 280 a.C. e 220 d.C., a época de Cristo.
No Domingo de Páscoa de 2013, o papa Francisco I mostrou reverência e cautela quando se referiu ao Sudário. "O Homem do Sudário nos convida a contemplar Jesus de Nazaré". Nem o papa tem condições de dizer se o pano é historicamente autêntico.
(texto publicado na revista 100 grandes mistérios da humanidade - National Geographic)
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