quarta-feira, 24 de julho de 2013

A mensagem é a alma do negócio - Júlio Machado



Dizem que havia um cego na calçada em Paris, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira que, escrito com giz branco, dizia: 
 “Por favor, ajude-me, sou cego".

Um publicitário, da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz, virou-o, pegou o giz e escreveu outro anúncio. Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.

Pela tarde o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Agora, o seu boné estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pisadas e lhe perguntou se havia sido ele quem reescreveu seu cartaz, sobretudo querendo saber o que havia escrito ali. 

O publicitário respondeu:
"Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras."

Sorriu e continuou seu caminho.

Seu cartaz dizia:
 "Hoje é primavera em Paris, e eu não posso vê-la."

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