quarta-feira, 28 de março de 2018

Efeitos de uma nova frequência planetária - Tatiane Guedes


"Levamos a aventura na terceira dimensão o mais longe possível. Fomos extremamente bem sucedidos no que nos propusemos cumprir e explorar nesta dualidade diversificada e densa. Uma imensa mudança para melhor (a todos os níveis) é o que a Terra e os seus habitantes estão vivendo agora. Você é uma parte muito importante nesta mudança. Você é grandioso e não pequeno. Você é importante e não insignificante. Você faz a diferença e a sua contribuição é apreciada por toda a humanidade e  todo o Universo! Acolha a mudança como nova forma de vida, queridos amigos, porque juntos iniciamos o processo de trazer o Paraíso para a Terra".

Há uma nova frequência planetária permeando todos os seres e relações na Terra, acreditemos nisso ou não.

Essa energia que vem chegando mais intensamente desde 2012 traz uma recalibração do nosso DNA e isso provoca diversos efeitos.

Procurei listar aqui alguns que tenho percebido tanto em minha vivência pessoal, como observando pessoas e relações à minha volta.

Vamos por partes.

Limites, inclusão e integração

1) Necessidade de falar verdadeiramente sobre incômodos e limites. Não é possível mais suportar relações onde qualquer tipo de desrespeito exista, tal como abusos, manipulações e até mesmo a violência disfarçada em "brincadeiras" que debocham e ridicularizam o outro.

2) O ponto 1 gera uma fricção interna e externa, pois somos levados a olhar para os abusos, manipulações e deboches que nos habitam (falei disso também em uma Conversa no Parque). Assim, essas rupturas, conflitos e términos, inevitavelmente, nos levam a olhar para as nossas sombras. Sombras que precisam de uma vez por todas serem integradas e honradas.

3) Estamos sendo levados a equilibrar as energias masculina e feminina dentro de nós - de novo a integração. Necessidade de balanço entre os movimentos de silenciar e ouvir a intuição, e acordar para manifestar nossos dons aqui.

4) Temos, finalmente, compreendido o quanto a energia feminina tem sido deturpada, reduzida, enclausurada e assim violentada dentro e fora de nós, há milênios. Assim, os seres humanos começam a compreender o que é honrar a Mãe Terra, Gaia.

Compromissos que permitam o fluxo e não o contrário

5) Necessidade de liberdade, de amar e ser livre. Amar sem cobranças, mas, sim, com compromissos que nascem da alma, que fluem na Verdade, com respeito, espaço e permissão para trazermos Luz e Sombra.

6) Dificuldades com controles e planejamentos inflexíveis. Testes de fé e necessidade de fluxo.

7) Ao mesmo tempo, necessidade de organização da vida, tomada de decisões, arrumação das "gavetas", limpeza.

[Vejo novamente nos pontos 6 e 7 o equilíbrio entre feminino e masculino]

Conexão com o corpo e respeito à vida

8) Necessidade de descanso, sono, permissão para o silêncio e ócio. As ondas de energia que estão recalibrando nosso DNA nos levam de volta ao simples: a atenção às necessidades de nosso corpo, o respeito ao nosso templo aqui.

[O ponto 8 conecta-se com o 4, à medida que compreendemos que o respeito à Terra passa pelo respeito a todas as formas de vida que nela habitam, a começar por nós mesmos]

9) Ainda sobre o corpo físico, muitos estão se reconectando com seus templos, resgatando a relação natural com o corpo físico, limpando-se de toxinas que nos anestesiaram por tantos anos. Vejo isso num movimento cada vez mais crescente de:

- cuidado para além da estética, pois a estética desconectada do corpo o fere se for preciso,
- busca por alimentos saudáveis, orgânicos e o prazer por nutrir-se, que é completamente diferente do prazer por comer anestesiadamente,
- redução do consumo de carne e animais mortos, que leva diretamente à redução da violência contra outras formas de vida,
- sexo como expressão do encontro sagrado entre duas almas, mais do que a satisfação de instintos.

Fé e abundância

10) Reconexão com o nosso centro interno, onde acessamos a verdadeira fé, a sensação de certeza que surge primeiro, antes de dados e fatos, ou seja, sem a necessidade de testarmos o meio.

11) Mudanças em nossa relação com o dinheiro, à medida que compreendemos que o fluxo surge quando:

- estamos manifestando aqui os dons que recebemos,
- estamos servindo a algo maior, antes de servir a interesses pessoais.

Se essa mudança de mindset não acontecer, permaneceremos presos na 3ª dimensão, operando no paradigma da sobrevivência e da escassez, sendo impelidos a escolher e permanecer em trabalhos que em nada possibilitam a manifestação de nossos talentos. A nossa alma já sabe: a abundância é a Verdade.

A gestação de um novo mundo, o nosso renascimento

12) Sensação de estar dentro de uma bolha conforme vamos adentrando nessa nova consciência que alguns têm chamado de 5ª dimensão. Essa sensação começa a surgir carregada de contraditoriedades que, em resumo, eu percebo como uma ilusão de que estamos separados ou que somos "melhores" à medida que despertamos. A verdade é que estamos todos na jornada de volta ao Lar: alguns se propondo a servir à Luz, quer tenham consciência disso ou não; outros, completamente inconscientes, servindo às Sombras; e todos à serviço do despertar. Falei um pouco disso no texto. Estamos atravessando um portal.

13) Ainda sobre a sensação da bolha, se não cairmos na ilusão da separação e julgamento, vamos compreendendo aquilo que alguns autores e mestres têm dito sobre o mundo estar grávido de outro mundo, sobre o despertar de uma nova consciência. Sentir que estamos em uma bolha protegida pode ser a tradução de estarmos sendo gestados nessa nova Terra que vem nascendo.

O nosso papel nesse novo estágio, desse novo mundo

Com essa consciência do ponto 13, voltamos a todos os pontos anteriores e fechamos esse ciclo. Se estamos servindo à Luz e ao Amor, nosso papel é:

- seguir o exercício diário de integração entre Luz e Sombra, de incluir tudo em nós para, assim, podermos transmutar o veneno em néctar,
- respeitar e honrar os nossos limites,
- respeitar e honrar os templos terra e Terra: a nossa  forma de vida num corpo humano e todas as formas de vida neste plano,
- sair do julgamento e da dualidade, compreendendo-a como um recurso que tem sido usado neste plano, mas não como a Verdade,
- mergulhar com coragem em nossas dores, lembrando que elas estão à serviço da nossa cura e não o contrário,
- romper imediatamente todo ciclo de vitimização e autopiedade, 
- alimentar nossos corpos físicos, emocionais, mentais e espirituais conscientemente. Ou seja, lembrar que alimentação é mais do que o alimento físico, mas também informações, música (frequência), silêncio, relações, ambientes, leituras, natureza, caminhos e práticas de autoconhecimento,
- autoresponsabilidade: ter mais e mais consciência sobre a nossa vibração, pois o processo de manifestação torna-se cada vez mais acelerado. Quanto mais despertos, menos seremos conduzidos pelo paradigma linear da 3ª dimensão, na qual acreditamos que tudo acontece com esforço,
- estarmos atentos e presentes às sincronicidades. Isso exige o movimento descrito no ponto 10: a reconexão com nosso centro de fé. Conectados a ele, percebemos os sinais externos como sinalizações sobre o nosso caminho. E, claro, fica bem mais leve caminhar assim!

E enfim, vamos lembrando dia a dia de que estamos aqui à serviço da Luz e do Amor.

"O pré-requisito básico para participar destas tarefas é a humildade. A humildade real de olhar para o lado e entender que aquele ao seu lado não é só seu irmão, mas é parte de você".

Pramashanti

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