A ação de reduzir os preços, amanhã, mundialmente conhecida como Black Friday, surgiu nos Estados Unidos, em 1869. Á época, comerciantes norte-americanos resolveram fazer promoções para que as suas contas saíssem "do vermelho" e voltassem "ao preto".
No Brasil, as pessoas usam a expressão "ficar no azul" para mostrar que a situação financeira é boa. Porém, nos EUA, quando alguém diz estar "azul" (I'm blue) a conotação é negativa. Pode-se interpretar que ela esteja em uma fase depressiva. Por isto, a escolha da palavra black ou preta.
Apesar da expressão Black Friday ter origem econômica, na década de 1960, o movimento negro norte-americano Black Power tentou mudá-la para Big Friday, já que alguns registros ligavam o antigo nome à venda de escravos. No entanto, a expressão Big Friday não pegou.
Isto porque policiais da Filadélfia insistiam em dizer Black Friday pro causa do trânsito caótico provocado pelos consumidores. A cidade "travava" com o acúmulo de pessoas que saíam de suas casas em busca das melhores promoções. Então, os agentes passaram a tratar tal dia como uma "sexta-feira negra". Com o tempo, os comerciantes conseguiram dar uma conotação positiva ao termo.
No Brasil, as lojas adotam a prática de dar descontos em uma data específica desde 2010. O publicitário e empreendedor Pedro Eugênio foi o responsável por trazer a ideia ao País.
Por um tempo, consumidores brasileiros chegaram a ter uma certa resistência em relação à Black Friday e lhe deram o apelido pejorativo de Black Fraude - no qual os produtos seriam vendidos "pela metade do dobr do preço original".
Mas isto tem mudado com o passar dos anos. Tanto que em 2017, o comércio na data movimentou R$ 2,1 bilhões, segundo o site oficial www.blackfriday.com.br.
(texto publicado no jornal Metrô News de 22 de novembro de 2018)
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