terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Quando esse homem morre num asilo, as enfermeiras encontram algo que muda suas vidas (Diário da Web)


Viver em um asilo tem seus prós e contras. Em alguns casos, os velhinhos são completamente abandonados pela família, vivem na esperança de um dia revê-los ou até mesmo de receber uma simples ligação. Essa falta de atenção da família acaba deixando os velhinhos amargurados, ranzinzas e até mesmo depressivos. A história abaixo vai fazer você refletir sobre as pessoas da terceira idade. Um senhor foi abandonado pela sua família em um asilo na Alemanha e sempre esperou que seus filhos, netos e bisnetos fossem o visitar, mas isso era muito difícil de acontecer. Todas as enfermeiras do local achavam o velho chato, rabugento e acreditavam que ele não percebia o que acontecia ao seu redor. No dia em que ele faleceu, elas foram arrumar seu quarto e encontraram algo que as deixaram extremamente chocadas e de coração partido.

Entre os pertences do paciente – testemunhas silenciosas de uma vida inteira – as enfermeiras encontram este texto:

“Enfermeiras, o que vocês veem?

O que vocês pensam quando olham para mim?

Um velho rabugento, não muito inteligente,

com hábitos estranhos, olhar aborrecido.

Que baba enquanto come e não responde a nenhuma pergunta.

Se elas dizem em alta voz: “Eu gostaria que você tentasse.”

Ele parece não notar nada a seu redor.

E sempre perde algo. A meia ou um sapato?

Independente do que ele queira, elas fazem o que bem entendem.

Com o banho e alimentação, o longo dia elas preenchem.

É isso que vocês acham? É isso que vocês vêem?

Então abram os olhos enfermeiras, vocês não me enxergam.

Eu vou lhes dizer quem sou.

Vou lhes explicar porque me sento aqui tão quieto

e sigo as instruções de comer que vocês passam:

Eu sou uma criança pequena, de 10 anos, com um pai e uma mãe,

e irmãos e irmãs que se amam.

Um jovem de 16 anos, com asas nos pés.

Cheio de sonhos de encontrar um amor em breve.

Um noivo de 20 anos, com o coração em sobressaltos,

pensando nos votos que eu prometi que iria manter.

Agora, com 25 anos, tenho meus próprios filhos

e sei que preciso garantir o sustento do lar.

De repente, me vejo um homem de 30 anos, meus filhos estão crescendo rapidamente,

e nossa familia permanece unida.

Com 40 anos, meus jovens filhos cresceram e já saíram de casa.

Mas minha esposa está ao meu lado, não me permitindo lamentar.

Com 50 anos, tenho bebês outra vez no meu colo.

Eu e meu amor aprendemos novamente a cuidar de crianças.

Dias negros se abatem sobre mim, minha mulher faleceu.

Eu penso no futuro, eu tremo de medo.

Os filhos do meu filho caçula já estão grandes.

E eu penso nos anos que se passaram e no amor que conheci.

Eu sou agora um homem velho e a natureza é cruel.

Eu brinco com a minha idade, como um tolo.

O corpo, ele se desintegra. Sua graça e força se vão.

Há agora uma pedra onde antes havia um coração.

Mas neste velha carcaça um jovem ainda perdura.

Emoções ainda sacodem meu coração desgastado.

Lembro-me das alegrias, lembro-me da dor.

E vivo e amo, num eterno ‘replay’.

Eu penso nos anos, muito rápidos, tão poucos.

Eu aceito o fato de que nada pode permanecer.

Então, abram os olhos e vejam.

Eu não sou apenas um velho rabugento.

Olhem mais de perto, me ENXERGUEM de verdade!”

É um erro achar que os velhinhos não percebem o que esta acontecendo em sua volta. Eles vivem e sentem tudo como nós. Em cada um de nós bate um coração que permanece jovem, mesmo quando o corpo já não é o mesmo.

Os idosos merecem o nosso respeito e merecem principalmente a gratidão da família. Um dia todos iremos envelhecer, então trate com carinho e dedicação quem um dia deu a vida por você.

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