Os malefícios de guardar o mundo dentro do peito.
Em praticamente todos os momentos da vida é natural sentirmos emoções negativas e positivas. Sentimentos fazem parte de quem somos. Mas será que expressar o que se passa dentro da gente é bom ou ruim para a boa convivência em casa, no trabalho e com as pessoas no geral?
Uma das maiores dificuldades que o ser humano tem é a de demonstrar quem ele realmente é e de se expressar. O medo de ser mal interpretado e do julgamento das pessoas nos impede de assumirmos o que sentimos para o mundo. Talvez isso nos acompanhe desde a nossa infância. Geralmente não somos muito incentivados a nos mostrar vulneráveis, nem podemos demonstrar sentimentos como a raiva, ciúme, inveja, vergonha, tristeza. Aprendemos que não devemos demonstrar nossas fraquezas e aos poucos passamos a reprimir o que sentimos.
Expôr as emoções nos ajuda a compreender as situações que estamos passando, podendo trazer soluções que pareciam não existir e oferecendo motivação para mudar ou fazer algo. Guardá-las pode levar a explosões ou um alto nível de ansiedade e estresse. Isso prejudica tanto o bem-estar pessoal quanto nossos relacionamentos.
Nos aprisionamos dentro de nossos sentimentos e achamos que, quando não somos aceitos ou nos sentimos abandonados, o problema é só nosso. Esquecemos das pessoas que ficam ao nosso lado e que se preocupam com a gente e podem nos apoiar.
Não sofrer calado ajuda a dissolver as fraquezas e dores, dando lugar às possibilidades. Também é muito bom reconhecer as pessoas e saborear aquilo que nos fez bem. Tão importante quanto é falar sobre o outro lado, o que nos desagrada e nos deixa desconfortável. Sem isso, não seria possível que as pessoas possam nos conhecer e respeitar. Se fizer isso antes de explodir, vai manter as portas abertas para a comunicação. Mas se perceber que não conseguirá manter o controle, melhor se abrir com quem você confia e também é um ótimo ouvinte.
A expressão “engolir sapo” não devia fazer parte do dicionário de ninguém. Se os sentimentos ruins te pegarem, lembre-se: Não se irrite.
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