quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

As mulheres briguentas e nervosas são as que mais valem a pena se relacionar (Bem Mais Mulher)



Aquele tipo de mulher nervosa e que costuma brigar por tudo pode ter o seu lado bom e oferecer muitos benefícios ao relacionamento.

Ao contrário do que muitos pensam, elas carregam qualidades superiores diante das mulheres que sempre estão quietas e evitam qualquer tipo de desentendimento com o seu parceiro.

Se sua parceira costuma brigar por coisas bobas, isso significa que ela realmente se importa com você, e esta buscando arrumar algumas coisas que não estão indo bem na relação, tornando tudo mais harmonioso para ambos. Se ela briga constantemente é porque realmente ainda se importa… Enxergando um futuro próspero entre vocês.

Tentar equilibrar o relacionamento é algo importante para ela, fazendo com que a relação e o entendimento amoroso de vocês se tornem mais manso e completo. Se você passa a não escuta-la, certamente vai perder uma verdadeira mulher, que está disposta a trazer o melhor para a sua vida a dois.

Aquele tipo de mulher que nunca questiona nada, que não discute, não te liga mil vezes, deixa que você saia constantemente sozinho e não reclama de suas atitudes, ela não é a melhor mulher do mundo, ela está demonstrando que não está preocupada com o relacionamento ou simplesmente ela tem outros planos para o futuro, que certamente você não está incluído neles.

Homens que estão ao lado de mulheres tão serenas assim precisam ficar atentos, pois isso pode indicar a falta de compromisso que ela carrega. As que lutam pelo relacionamento, mesmo que seja através das discussões e brigas, está demonstrando o quando ela quer segurar a sua relação, e se isso for feito só por ela, um dia podem se cansar, deixando de lado essa batalha que foi inútil para ambos.

Se esforce para entendê-la, quem sabe isso fará com que você passe a ver o lado bom do seu relacionamento. Fale o que pense e dê atenção para as atitudes apresentadas por ela, uma boa conversa pode oferecer a segurança que ela tanto deseja receber de seu amor.

Mostre o quando você também deseja levar essa relação para frente, e não deixe que ela se sinta impotente diante de um possível relacionamento fracassado.

Não considere a sua companheira chata, arrogante, faladeira e briguenta, e sim, uma mulher que está completamente apaixonada, que luta pelo amor do homem que ama.

Uma mulher que pouco demonstra seus sentimentos nem sempre vai ser a melhor para se relacionar, as briguentas possivelmente são vistas com as mais confiáveis e sinceras para ter ao lado.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Xamanismo e projeção astral - Vitor Hugo França e Wagner Borges





Quotidien - Invités Timothée Chalamet et Armie Hammer : atouts charme du jour


Armie Hammer e Timothée Chalamet no programa do Jimmy Kimmel - ENTREVISTA LEGENDADA


Timothée Chalamet e Armie Hammer falam sobre "Me Chame Pelo Seu Nome" - Entrevista LEGENDADA


Melhor de ME CHAME PELO SEU NOME é quando ACABA – Leo Hwan


quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Lidando com a ansiedade - Monja Coen


Il mio omaggio a Sergio Endrigo


Per chi segue il mio blog e anche Facebook sa che sono una fan del trio Il Volo. Fra le canzoni che interpretano ci sono quelle del grande Sergio Endrigo. Il suo brano "Canzone per te" ha vinto il Festival di Sanremo nel 1968 cantato da Roberto Carlos. All'epoca non mi passava minimamente per la testa di studiare l'italiano ma tutto quello che riguardava l'Italia e la sua cultura mi attirava ma ancora in un modo inconscio. 

Faccio qui un piccolo omaggio a Endrigo. 


Canzone per te


Lontano dagli occhi


Io che amo solo te



Roberto Carlos - Canzone per te (Festival di Sanremo 1968)


La casa



La papera



Il pappagallo


Il Volo e Claudio Baglioni - Canzone per te (Festival di Sanremo 2018)



Gianluca Ginoble (Il Volo) - Io che amo solo te


Il doppio album del 1980











terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Diario di vita: in giro per San Paolo il martedì grasso


Oggi ho deciso di andare al Masp. Ci sarei dovuta andare con il professor Vilhena e i miei compagni di classe del corso "Decifrando imagens" ma ero talmente stanca che ci ho rinunciato l'anno scorso. Siccome molte strade erano bloccate sono dovuta scendere dall'autobus alla fermata della Consolação con la Paulista e sono andata a piedi fino al museo. Ma prima ho fatto un salto al Starbucks per prendermi un cappuccino. Ne ho bevuto un po' e sono uscita dal locale con il bicchiere e ho finito di berlo nella fila del Masp. Sono andata direttamente al primo piano dove c'è l'esposizione "Histórias da Sexualidade" e poi sono andata al secondo piano dove c'è l'acervo permanente. All'entrata distribuiscono ai visitanti una tessera e il ragazzo mi ha parlato in inglese pensando che io fossi giapponese. Abbiamo cominciato a chiacchierare e lui mi ha detto che era in Brasile da un anno circa venuto dal Marocco. Ho colto l'occasione per praticare il francese e lui mi ha detto che avevo un bell'accento. Gli ho chiesto di fare una foto insieme per illustrare questo post e lui mi contatterà perché io gli possa passare il link del blog. 

Mi è dispiaciuto non aver fatto la visita con il professor Vilhena, ma ho seguito il suo consiglio di guardare il quadro e cercare di sapere chi l'aveva dipinto. Ne ho azzeccati pochissimi: Giovanni Bellini, Monet, Van Gogh e Tintoretto. 


Con Youssef che lavora al Masp


Giovanni Bellini

Maestro di San Martino alla Palma


Monet


Raffaello Sanzio







sábado, 10 de fevereiro de 2018

Paciente, discípula e amante - Nelson Blecher


Como Sabina Spielrein seduziu Carl Jung e influenciou a criação da psicanálise

Genebra, outubro de 1977. Um maço de documentos resgatados nos porões do Palácio Wilson, que no passado abrigara o Instituto de Psicologia, trouxe à luz detalhes de uma das tramas mais fascinantes do período nascente da psicanálise. Foram encontradas 46 correspondências do psicólogo suíço Carl Jung, 21 do vienense Sigmund Freud e 12 da até então pouco conhecida Sabina Spielrein - além de partes de seu diário íntimo entre 19091 e 1912. Sabina era uma espevitada morena de porte mignon, que viria a participar do palco da nascente disciplina ao lado de seus dois principais expoentes.

Neta e bisneta de rabinos e filha de um bem-sucedido comerciante de Rostov-On-Don, Sabina, aos 19 anos, viajara para Zurique em 1904 para inscrever-se na faculdade de medicina. Em vez disso, foi internada no dia 17 de agosto no Hospital Burgholzli, acometida de um surto de histeria aguda. Passou a ser submetida a tratamento ministrado pelo jovem médico Carl Jung, de 29 anos, que a essa altura já se correspondia com Freud, então com 48. Num relatório a Freud, Jung afirmou que, quando criança, a paciente, que era assistida por medos noturnos, se excitava sexualmente com as surras aplicadas pelo pai - um homem de humor instável, tirânico e depressivo, que em alguns momentos ameaçava suicidar-se. Bastava olhar para uma mão que lembrasse a do pai para que Sabina se masturbasse. Jung não deixou de notar a aguçada inteligência da paciente, que aos 7 anos já era fluente em francês e alemão e, mais tarde, inglês.

A relação entre Jung e Sabina evoluiu à medida que o tratamento avançava. Primeiro, ela o ajudou a monitorar os testes de associação de palavras, um dos experimentos iniciais de Jung no campo de sua futura psicologia analítica. "É difícil formular um parecer sobre o estado mental de Sabina Spielrein", escreveu o psicólogo italiano Aldo Carotenuto, autor de Diário de uma secreta simetria, obra em que se debruça sobre a correspondência. "A hipótese mais provável é que ela tenha tido um surto psicótico rapidamente controlado pela intervenção de Jung."

Ao entrar para a faculdade de medicina, Sabina mudou-se para um apartamento nas proximidades. A relação com seu terapeuta converteu-se em amizade com colaboração romântica até se tornarem amantes. Em passeios de barco e longas caminhadas pelos jardins de Zurique, Jung lhe confidenciava seus temores e expectativas em relação às metas de sua vida e às oportunidades que se descortinavam à comunidade internacional de analistas."Naquela época, não haviam sido dados limites ainda", afirma Deirdre Bair, biógrafa de Jung. "Os maridos analisavam as mulheres, analistas e pacientes se envolviam livremente em relações sociais e sexuais." Qualquer apressado julgamento moralista desses "affaires" deve considerar que, àquela altura, a psique ainda era um território desconhecido para os próprios pioneiros da psicanálise.

Ao contrário de Freud,que aos 40 anos já se conformara em "esperar a morte", Jung, casado com uma herdeira milionária, ansiava por uma amante que pudesse aceitar que o amor "fosse seu próprio fim, em vez de um meio para um fim". Paul Stern, outro biógrafo, relatou o magnetismo de Jung por todo tipo de mulheres neuróticas, que se sentiam incompreendidas. Não demorou muito para que o caso com Sabina viesse a público, na forma de um escândalo amplificado pelas fofocas dos estudantes de medicina.

Sabina proclamava seus sentimentos a quem quisesse ouvir e, provavelmente após uma briga com Jung ou durante uma de suas crises, acusava-o de se recusar a ser pai de seu futuro filho, embora não estivesse grávida. Como se não bastasse, chegou à senhora Spielrein, a mãe de Sabina, uma carta anônima pedindo que viesse resgatar a filha antes que Jung a arruinasse. Segundo a biógrafa Deirdre, as suspeitas a respeito de quem enviou a carta recaem sobre Emma, mulher e Jung, que sempre recusou uma aproximação com Sabina e em várias ocasiões esteve perto de pedir o divórcio ao marido infiel. A senhora Spielrein cobrou satisfação de Jung, a quem considerava o salvador da filha. Por carta, ele se limitou a explicar que, na relação de amizade entre homem e mulher, existia sempre a possibilidade de algo mais ocorrer.

Esse enredo que associa um folhetim de paixão, traição e escândalo à nascente psicanálise e seus protagonistas foi explorado pelo cineasta canadense David Cronenberg em Um método perigoso, que estreia no Brasil nesta semana. Com Keira Knightley encarnando uma histriônica Sabina, Viggo Mortensen no papel de Freud e Michael Fassbinder como um charmoso Jung, o roteiro segue com fidelidade biográfica os passos de seus personagens. Os lances que se desdobram à descoberta do romance formam uma cadeia de reações perfeitamente humanas, o que confere ao caso ensinamentos preciosos sobre o fenômeno da transferência e contratransferência envolvendo analisando e analista, e que Freud dizia ser um dos perigos da atividade psicanalítica. Por transferência, entendam-se as imagens e os afetos inconscientes que o paciente projeta no analista ao longo da análise, capazes de gerar vínculos emocionais positivos ou negativos. Contratransferência é o mesmo fenômeno que ocorre com o analista em relação ao paciente.

Numa carta a Freud, sem citar o nome de Sabina, Jung se queixa de uma paciente que "acabara de profanar a amizade da maneira mais mortificante". Sabina passa a escrever cartas a Freud em que expõe sua versão do tumultuado relacionamento. Freud foi informado que certa vez, numa discussão, Sabina agarrou uma faca, Jung a desarmou e ela o esbofeteou. Desde o início, ele se recusou a atuar como mediador das desavenças do casal. Aconselhou Sabina a suprimir sentimentos negativos a respeito de seu relacionamento próximo com Jung. Naquele período, Freud ainda via Jung como um promissor colaborador, espécie de futuro príncipe da psicanálise. Anos depois os dois romperiam, um tanto por divergências científicas, outro por incompatibilidade de gênios. Jung não queria encarnar o papel de discípulo conformado. É interessante observar que, enquanto Freud viveu cercado por uma confraria de discípulos vienenses, a maioria de ascendência judaica, Jung encontrou nas mulheres companhia para sua viagem ao inconsciente. Toni Wolff, a amante que sucedeu Sabina, Barbara Hannah, Aniela Jaffe, Yolanda Jaccobi, Marie-Louise von Franz e Emma Jung, com quem se casou, perfilam-se na linha de frente da corte junguiana.

A aproximação de Sabina com Freud deu-se depois que ela se graduou na faculdade de medicina, em 1911, com uma tese intitulada O conteúdo psicológico de um caso de esquizofrenia, sob orientação de Jung. Sabina se mudou de Zurique para Viena, onde conheceu Freud e passou a participar dos seminários de quarta-feira, debates em que impressionou o mestre e seus discípulos. O segundo trabalho de Sabina, A destruição como causa do nascimento, influenciou um dos focos centrais de Freud e fez Sabina ser lembrada como precursora do instinto de morte. "Nesse segundo texto, ela antecipava, quase palavra por palavra, os princípios de Freud em Para além do princípio do prazer, afirma Carotenuto. Sua influência sobre Jung foi muito além da teoria. Em suas memórias, Jung descreve seu confronto com o inconsciente e a certa altura refere-se à voz de uma paciente, "uma inteligente psicopata que tinha por mim uma forte transferência e que estava impressa em minha mente como uma figura viva". O caso também é citado em A psicologia da transferência

No início da década de 1920, casada com um médico, Sabina retornou a sua cidade natal na Rússia. Ali, se juntou ao movimento da psicanálise, ajudando a difundir a nova disciplina até 1936, quando ela foi posta na ilegalidade pelos bolcheviques. Entre as poucas informações obtidas sobre Sabina no período há o fato de que ela organizou um jardim de infância com a intenção de oferecer uma vida melhor às crianças com problemas em seus lares. Em 1942, em plena Segunda Guerra Mundial, Sabina e suas duas filhas foram mortas por nazistas. O psicólogo e escritor austríaco Bruno Bettelheim foi quem provavelmente melhor sintetizou o papel exercido por Sabina Spielrein em relação à dupla de monstros sagrados da psicologia do século XX: "Enquanto Freud e Jung permitiram que seus impulsos destrutivos os afastassem um do outro, Spielrein defendeu até o fim o impulso criativo que, ela esperava, uniria os dois em um empreendimento comum".

O doutor J. e as mulheres

Quem foram as discípulas que fizeram parte da corte do fundador da psicologia analítica

Emma Jung (1882-1955)

Nascida Rauschenbach, herdeira de uma fortuna na Suíça, foi mulher e mãe dos cinco filhos de CArl Jung. Tornou-se analista, pesquisadora e escritora, autora de Anima e animus

Sabina Spielrein (1885-1942)

Judia russa formada em medicina em Zurique, foi paciente, discípula e amante de Jung e também exerceu influência na psicanálise, como precursora do instinto da morte

Antonia (toni) Wolff (1888-1953)

Foi durante três décadas amante de Jung, que a considerava a "segunda mulher". Cofundadora do Clube de Psicologia de Zurique

Marie-Louise von Franz (1915-1998)

A mais prolífica das discípulas e a melhor intérprete do mestre. Escreveu mais de 20 livros, a maioria de análise de contos de fadas. É autora de C. G. Jung: seu mito em nossa época

Aniella Jaffe (1903-1991)

Nascida na Alemanha, foi secretária pessoal de Jung entre 1955 e 1961, ano de sua morte. Gravou e editou as reminiscências de Jung contidas em Memórias: sonhos e reflexões

Barbara Hannah (1891-1986)

Analista junguiana, teve uma convivência intelectual com o mestre a partir de 1929 até sua morte. É autora da biografia Jung, sua vida e sua obra


(texto publicado na revista Época nº 723 de 26 de março de 2012)

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Pessoas Que Preferem Ficar Em Casa São Mais Inteligentes, Segundo Estudo (Portal Raízes)


Um estudo científico afirma que as pessoas que preferem ficar em casa em vez de sair para festejar são as mais inteligentes. Esta análise, realizada pela revista científica British Journal of Psychology, valida o estilo de vida dos mais introvertidos. Eles explicam que, apesar dos indivíduos que socializam mais serem proporcionalmente mais felizes, isso não se aplica para os mais inteligentes, que são os que ficam mais em casa. Já podemos dar essa desculpa para cancelar todos os nossos planos de fim de semana?

A pesquisa estudou 15 mil pessoas de uma ampla variedade de lugares, religiões, etnias, situação financeira, gênero etc. O resultado final foi que o desejo de ficar em casa coincide muito frequentemente com um QI maior, o suficiente para associar ambos os fatores. “Os seres mais inteligentes experimentam uma satisfação menor com o aumento do contato interpessoal com seus amigos ou conhecidos”, foi uma das conclusões dos psicólogos.

A equipe de especialistas, liderada pelos psicólogos Satoshi Kanazawa e Norman Li, também descobriu que, enquanto as pessoas que vivem em áreas com alta densidade populacional são menos felizes do que aqueles que vivem em comunidades menores, passar tempo com amigos deu a maioria dos participantes sentimentos de prazer e satisfação. No entanto, quando deixaram aqueles com QIs elevados em casa experimentaram os mesmos sentimentos de prazer e satisfação.

Os inteligentes não têm muita “satisfação” se socializando e preferem estar sozinhos. Essas descobertas podem nos tornar mais conscientes da maneira como nossos cérebros foram desenvolvidos para enfrentar estilos de vida modernos. Com base em sua análise sobre “a teoria da felicidade da savana”, os pesquisadores chegaram à teoria de que o modo de vida de nossos antepassados caçador-coletor ainda tem uma influência sobre a forma como vivemos no mundo.

A vida na savana africana, por exemplo, seria drasticamente diferente da vida da cidade. Pensa-se que as pessoas viviam então em grupos dispersos de aproximadamente 150 indivíduos e que a socialização dentro da sua própria tribo era crucial para a sobrevivência em termos de alimentação e reprodução. São esses princípios e sistemas de nossos antepassados que Kanazawa e Li basearam suas últimas conclusões.

Embora uma grande parte da sociedade consiga conforto, prazer e satisfação nas mesmas coisas, como um pequeno grupo com o qual possa se socializar e compartilhar espaços de lazer, os resultados do estudo sugerem que aqueles com maiores coeficientes intelectuais se desenvolveram além dessas necessidades. As mudanças nos cérebros e os requisitos do “extremamente inteligente” vieram com as constantes mudanças e exigências dos tempos modernos.

“Os indivíduos mais inteligentes possuem níveis mais elevados de QI e, portanto, uma maior capacidade de resolver problemas evolutivamente inovadores”, explicaram os pesquisadores. “[Eles] enfrentam menos dificuldade para entender e lidar com situações evolutivamente novas”, disse Kanazawa para a mídia. Embora dependamos mais do que nunca de nossa conexão com o mundo, parece que o cérebro está se preparando para uma vida na solidão.

Em outras palavras, de acordo com Kanazawa e Li, as pessoas mais inteligentes preferem passar o tempo no conforto de sua casa porque suas mentes se adaptaram melhor ao estilo de vida moderno, separado dos hábitos de nossos antepassados.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Tamanho é documento - Mariliz Pereira Jorge


Há um pouco mais de dois anos comecei a fazer reciclagem e me sinto muito bem fazendo isso. Mesmo quando não estou pensando no assunto, não resisto e acabo recolhendo latinhas, papeis de vários tipos, revistas e livros (esses últimos não reciclo, mas costumo doar).

Ontem achei uma revista GQ em ótimo estado perto da estação Ana Rosa do metrô e a trouxe para casa. 

E decidi publicar um artigo bem interessante para nós mulheres que fala do melhor amigo da "pepeca".

TAMANHO É DOCUMENTO

Essa é a notícia ruim. A boa é quem nem todas gostam do mesmo tamanho

Em relação ao comprimento, há quase um consenso: a maioria fica feliz da vida com quem está dentro da média, entre 12,5 e 17,5 centímetros. Isso quando o amigão está duro. Esse tamanho se molda como uma luva na vagina, que tem uma profundidade variável entre 9 e 12 centímetros, mas é bastante flexível.

Sim, a "pepeca" - como é chamada no programa Amor & Sexo - é capaz de se expandir muito quando está excitada. Por isso consegue encarar até proporções grotescas, como as que são mostradas em filmes pornôs. Tudo para deixar você acanhado e inseguro. Aquilo é show business, não tem nada a ver com prazer.

Para uma "pepeca", digamos, amadora, a preferência recai muito menos no tamanho da arma e muito mais no calibre. É com isso que você deveria se preocupar. Se o seu pinto é pequeno e fino, talvez você tenha mais dificuldade de agradar a torcida. Mas se ele é parrudinho, posso garantir que você está no jogo.

Já conversei com especialistas sobre isso. Mas dessa vez fiz três enquetes com quem realmente interessa - além da minha própria percepção e experiência. Preparado? Em disparado, as mulheres gostam de pinto de tamanho médio e grosso. Aquele que tem uma certa dificuldade para entrar na vagina, que proporciona fricção, num tamanho suficiente para um gostoso vaivém.

O estado de graça atingido pela mulher quando penetrada não é teatro. Tudo porque a maioria das terminações nervosas relacionadas ao prazer fica na entrada da vagina. As preliminares são também importantes porque quando você faz sexo oral ou brinca na vagina com seus dedos já estão indo em parte ao que interessa. A penetração é como um primeiro gole d'água para uma garganta seca. Prazer imediato. Por isso a gente geme. De verdade.

Como eu sei disso ? Por experiência. E porque mulheres falam do pinto dos homens com quem saem, da mesma forma que vocês compartilham suas impressões sobre peitos e bundas de fulaninha e ciclaninha. Igualzinho, sem tirar nem pôr - com o perdão da analogia. Sentamos no bar, pedimos uma cerveja e falamos de pau.

Pode ser mais grosso na base, mais fino na ponta, pequeno e cabeçudo, palito, parrudo, circuncidado, capitão gancho (torto para cima), vesgo (torto para o lado), anzol (torto para baixo). O formato não importa muito, desde que seja robusto, firme e duro. Bem duro. E claro, funcione. Como dizem por aí: não importa o tamanho da varinha, desde que ela faça mágica.

Tamanhos PPP e GGG têm pouco valor no mercado, quase nenhuma gosta. Pela mesma razão, causam mais incômodo do que prazer. Muito pequeno pode ser constrangedor se o cara não souber como tirar o melhor do seu equipamento. Por outro lado, poucas mulheres sentem prazer em sentir um pinto cutucando o útero ou entrando com muita dificuldade. Então, a não ser que o seu amigão acanhado seja um desafio para a medicina, relaxe. Quem posa de grandão pode sofrer o mesmo tipo de rejeição.

E você conta com uma vantagem muito grande nessa história toda. Para uma noite de sacanagem, cada vez mais o tamanho é um bata de um cartão de visita, mas quando a história vai adiante, a maioria das mulheres avalia o conjunto da obra. Você pode até ter um pau mais ou menos, mas se souber fazer todo o resto bem feito, incluindo ser um cara parceiro, carinhoso e leal, a nota final da sua performance pode subir e muito. Mulheres são menos propensas a largar um cara por causa do pinto. Ao menos por enquanto.



(texto publicado na revista GQ  nº 44 - novembro de 2014)