quinta-feira, 28 de março de 2013

É sempre mais fácil enxergar nos outros o que não queremos ver em nós mesmos...



Um casal, recém-casados, mudou-se para um bairro muito tranqüilo. 

Na primeira manhã que passavam na casa, enquanto tomavam café, a mulher reparou em uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido: 

Que lençóis sujos ela está pendurando no varal! Está precisando de um sabão novo. Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas! 
O marido observou calado. 

Três dias depois, também durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no varal e novamente a mulher comentou com o marido: 

Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!

E assim, a cada três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal. 

Passado um mês a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis muito brancos sendo estendidos, e empolgada foi dizer ao marido: 

Veja, ela aprendeu a lavar as roupas, será que a outra vizinha a deu sabão? Porque eu não fiz nada. 

O marido calmamente a respondeu: 

Não, hoje eu levantei mais cedo e lavei a vidraça da janela! 

E assim é. Tudo depende da janela, através da qual observamos os fatos. Antes de criticar, verifique se você fez alguma coisa para contribuir; verifique seus próprios defeitos e limitações. Devemos olhar, antes de tudo, para nossa própria casa, para dentro de nós mesmos.

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