Hoje faz exatamente 23 anos que Ayrton Senna da Silva nos deixou. Quando vi a batida violenta de seu carro contra o muro na curva Tamburello não pensei no pior. Do autódromo de Imola ele chegou a ser levado ao hospital de Bolonha, mas acredito que já estivesse morto. Não quero entrar em polêmica porque isso não o traria de volta. Creio que de todos os grandes brasileiros que tivemos até hoje, ele seja o mais lembrado até pelos que nem tinham nascido na época.
Já fui visitar o seu túmulo no cemitério do Morumbi e sempre por conta de estrangeiros: a primeira vez foi um rapaz italiano que tinha vindo ao Brasil para tentar entrar no mercado vendendo os famosos cristais de Murano (Veneza). Após termos visitado várias empresas ele me perguntou se o cemitério onde o Ayrton estava sepultado era muito longe de onde estávamos (no Brás). Foi fácil localizar o túmulo porque fica bem no meio do cemitério. Além disso havia tantas flores, bilhetinhos e homenagens. Da segunda vez levei o meu primo que veio ao Brasil com a esposa em viagem de lua de mel. Da terceira vez um outro italiano.
Eu me lembro que eu tinha uma turma na segunda de manhã, mas não foi possível trabalhar direito porque alguns alunos choravam copiosamente.
Tributo a Ayrton Senna - Quando le parole non contano
Ayrton Senna - o mito
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