Síndrome do Pânico ou Transtorno do Pânico existe mesmo. Não é “fraqueza” e muito menos “frescura”, como muitos podem considerar. Quem tem, sofre de verdade com a sensação de morte iminente. Esta síndrome traz desespero, medo, angústia e aflição. Tudo isso junto com sintomas físicos como boca seca, palpitação com taquicardia – o coração parece que vai “pular” pela boca, tonturas, tremores, falta de ar e até sufocamento. Tudo isso pode acontecer em apenas 1 minuto. Com muita intensidade. Por isso dá medo e desespero.
Situações específicas podem desencadear o pânico. Algumas são muito corriqueiras e por isso não dá para entender porque causam esta reação tão exagerada... As pessoas com a síndrome podem ficar apavoradas com coisas simples como passar de carro em cima de um viaduto ou debaixo de uma ponte. Ficar preso no congestionamento ou até falar em público... Como o motivo parece banal, muitos consideram “frescura” ou “fraqueza” e tendem a minimizar ou desprezar os sintomas de quem sofre um ataque de pânico. Então, esta pessoa ainda tem que enfrentar a falta de apoio de quem está por perto. O pior é que muitos que tem a síndrome não sabem exatamente o que desencadeia os sintomas do pânico. Por isso vivem em estado de alerta. Nada fácil, não é mesmo?
Então, o que fazer quando alguém está com síndrome do pânico ao seu lado?
Dê suporte e aconchego. Transmita tranquilidade e calma para quem você está ajudando. Posicione-se ao lado da pessoa e deixe claro seu apoio e suporte, conversando com uma voz firme e sossegada. Espere um pouco, porque deve passar.
Tem tratamento?
Sim. Esta é a boa notícia. E o tratamento é altamente eficaz. Há medicamentos específicos que o médico – e só o médico - pode prescrever. E funcionam mesmo. E para algumas pessoas também é indicado fazer terapia, que pode ajudar bastante.
Procurar ajuda médica é sempre um passo importante para uma vida sem angústias ou sobressaltos.
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