quarta-feira, 4 de abril de 2012

Diário de vida - caminhadas e crenças

Estou aproveitando essa semana,  em que a USP está fechada,  para fazer postagens no blog e refletir sobre algumas coisas. Para quem gostava de viajar, a experiência de ficar na cidade está sendo uma experiência e tanto. Embora seja um clichê, estou fazendo uma verdadeira viagem dentro de mim mesma.  Agora a frase que meu ex-namorado músico costumava dizer (com quem fui assistir ao show do "Raíces de América" na praça do relógio da USP) está fazendo todo o sentido: "Qualquer prazer me diverte".

Realmente, estou sentindo prazer nas pequenas coisas que faço no dia-a-dia. Ontem fui ao ortopedista para ver se eu poderia fazer caminhada. Ele me aconselhou a fazer alguns meses de hidroginástica antes. O legal é que descobri que não tenho pisada para fora como pensava, eu caminho normalmente. Foi uma das crenças que perdi e fiquei muito feliz com isso. De tanto a minha mãe repetir que eu tinha um andar feio, me convenci de que caminhava em modo errado.

Hoje comprei um par de tênis muito bonito e caro também, que vou reservar só para as caminhadas porque na verdade não gosto desse tipo de calçado. Agora que decidi investir em minha saúde não quero parar mais.

Apesar de estar apostando as minhas fichas em pensamentos positivos, boa alimentação e exercícios físicos, ainda não consegui escapar dos remédios: para hipertensão e agora para osteopenia. E como nunca gostei e nunca gostarei de tomá-los comecei a procurar um modo de não gastar tanto com eles.

Perto de minha casa há uma igreja que recebe doações de remédios e toda quarta-feira à tarde fazem atendimento aberto ao público. Basta apresentar a receita médica. Obviamente por se tratar de doações nem sempre conseguimos obter os medicamentos que precisamos, mas os para hipertensão e diabetes são os mais fáceis de encontrar. Percebi, enquanto esperava a minha vez, que as pessoas gostam de fazer uma lista das doenças e das dores que sentem e fiquei contente em saber que parei de reclamar ou pelo menos não me lamento como fazia antes. Sai de lá com o remédio de hipertensão e como me disseram que no postinho do bairro poderia obter os outros da lista, decidi dar uma passada. Obtive a informação de que era preciso apresentar o RG, CPF e a carteira do SUS. Depois passei na Drogasil para sondar quais remédios eram gratuitos na farmácia popular deles. Parece coisa de hipocondríaco, mas a lista da minha mãe é bem longa e economizar é sempre bom.

Já que estava fazendo a via crucis, fui comprar o par de tênis e fiquei contente com a escolha. E vou me inscrever no curso de hidroginástica que já fiz 2 vezes, mas acabei interrompendo.

Foi um dia sem grandes novidades, mas é uma ótima sensação estar cuidando de mim. O resultado é que a aula particular que dei à noite fluiu com uma energia muito boa.




Nenhum comentário:

Postar um comentário