quinta-feira, 19 de julho de 2012

Diário de vida - A importância de um alô e de um sorriso

Ao ler o texto com o título desta postagem me lembrei da reportagem de um gari que trabalha o tempo todo cantando e até dança com a sua vassoura. Nunca me julguei mais do que ninguém só por ter um título universitário e toda vez que subo no ônibus cumprimento o motorista (apesar de muitas vezes ele não responder) e faço a mesma coisa com as faxineiras da escola onde trabalho. Agora que estou sem diarista em casa (por opção) vejo como o trabalho delas é importante, diria, fundamental. E percebemos isso principalmente nos toilettes públicos. Tratar bem as pessoas que nos "prestam" serviços não custa nada e acabamos conhecendo pessoas muito interessantes. Foi assim que fiz amizade com o João que trabalha na livraria/revistaria que frequento. Como fico lá batendo papo com ele e trocando idéias principalmente sobre pedras e assuntos de autoconhecimento, posso observar alguns clientes que mal olham para ele, pegam o jornal e jogam o dinheiro no balcão sem nem menos cumprimentar. E quando algum cliente "cri cri" entra na loja, logo detecto a sua "cara de paisagem".


Isso acontece também no salão que frequento: o mesmo cabeleireiro, manicure e podóloga há mais de 15 anos.  É uma relação de confiança e gentileza e são pessoas com quem posso conversar de vários assuntos. Não frequentamos a casa um do outro, mas os considero amigos. Tanto com a manicure Marta quanto com a podóloga Meire posso falar sobre temas de autoconhecimento e elas gostam muito. Durante o trabalho delas passo até algumas dicas sobre somatização e como reverter o processo. Como atualmente o meu assunto predileto são as pedras até dou dicas de qual delas utilizar para sintomas específicos.


Eis o texto que inspirou a minha postagem.

Durante meu segundo mês na escola de enfermagem, nosso professor nos deu um questionário. Eu era bom aluno e respondi rápido todas as questões, até chegar a última que era: "Qual o primeiro nome da pessoa que faz a limpeza da escola?"



Sinceramente , isso parecia uma piada. Eu já tinha visto a tal mulher várias vezes, ela era alta, cabelos escuros, lá pelos seus 50 anos, mas como eu ia saber o primeiro nome dela? Eu entreguei meu teste deixando a última questão em branco.

Um pouco antes da aula terminar, um aluno perguntou, ao professor se o teste ia contar nota? " É claro respondeu o professor.

Na sua carreira voce encontrará muitas pessoas, todas têm o seu grau de importância, elas merecem sua atenção e respeito.

Mesmo que seja um simples sorriso ou um alô. Eu nunca mais esqueci essa lição. Também acabei aprendendo que o primeiro nome da faxineira era...Dorothy" (autor desconhecido)





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