domingo, 26 de agosto de 2012

Diário de vida: O presente - Dr. Brian Weiss


Além do hábito de escrever, retomei um outro prazer: o de ler. Por vários motivos (ou desculpas) tinha parado completamente de praticar a leitura. Foi só uma questão de escolher o texto mais adequado nesse exato momento. Percebi que não estou na vibe de ler obras de ficção, então preferi os assim chamados livros de autoajuda ou autoconhecimento. E fuçando nas estantes da livraria Nobel onde trabalha o meu amigo João, me deparei com a obra "Errar é humano...perdoar é canino!" de autoria do médico veterinário Marcel Benedeti e a adquiri. E assim surgiu o interesse pelo espiritismo, nesse caso, dos animais. Há dias decidi começar a ler um novo livro e dessa vez fui fuçar na minha própria estante e peguei um por acaso. Era a obra "Só o amor é real" de outro médico, o Dr. Brian Weiss, dessa vez falando sobre vidas passadas. É desse livro o seguinte texto que fala da importância de se viver o presente. Não é à toa que essa palavra também significa aquilo que ganhamos de parentes e amigos em datas especiais como aniversário e Natal.
Quando faço uma revisão dos verbos para alunos do nível intermediário, traço uma linha na lousa e escrevo todos os tempos que eles aprenderam. O presente é sempre único, não existe presente "passado" e nem presente "futuro" como ocorre com os outros tempos verbais.

O vietnamita Thich Nhat Hanh, monge budista e filósofo, nos ensina a saborear uma boa xícara de chá. Temos de estar completamente conscientes para sentir prazer com o chá. Somente na consciência do momento presente as nossas mãos podem sentir o agradável calor da xícara. Somente no presente podemos sentir o aroma e a doçura, apreciar o requinte do sabor. Se estivermos ruminando acerca do passado, a experiência de saborear a xícara de chá nos fugirá completamente. Quando olharmos a xícara, o chá já acabou.

A vida é assim. Se não estivermos inteiramente no momento presente, olharemos em nossa volta e ele terá passado. Teremos deixado de sentir o contato, o aroma, o requinte e a beleza da vida. Esta parecerá estar nos deixando para trás.

O passado terminou. Devemos aprender com ele e deixá-lo ir. O futuro ainda não chegou. Devemos fazer planos, mas não perder tempo nos preocupando com ele. De nada vale nos preocupar. Quando pararmos de ruminar a respeito do que já aconteceu, quando pararmos de nos preocupar com o que talvez nunca aconteça, então estaremos vivendo o presente e começaremos a sentir a alegria de viver.

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