quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Cheguei a um ponto em que faço o que sinto e não me arrependo (Melhor com Saúde)


Sempre e quando respeitar os que me rodeiam, o fato de fazer o que sinto não deve ser objeto de crítica, já que se há algo importante em nossa vida é o nosso crescimento pessoal.

A liberdade pessoal é uma dimensão que nem todo mundo chega a alcançarem sua vida. O fato de “fazer o que sinto” sem cargas de consciência e em plenitude deveria ser, sem dúvida, algo a desejar sempre, com respeito, com inteligência, tato, e também com valor.

No entanto, sabemos que não é nada fácil. Em algumas ocasiões nossas responsabilidades pouco a pouco se convertem em nossas ataduras e, longe de levá-las com satisfação, as levamos com grande dificuldade.

Por isso é necessário estabelecer prioridades. Não devemos ser responsáveis por pessoas que nos fazem mal ou que prejudicam a nossa liberdade. As cargas que pesam e que impõem correntes a nossos pés produzem também grandes feridas em nosso crescimento pessoal.

O que sinto é a voz do meu coração

Ao longo de nossa vida chegamos a esconder muitas coisas, e o fazemos pensando que, com isso, manteremos o equilíbrio com nosso entorno.

Calamos nossos desejos e necessidades porque pensamos que não vão se encaixar com os da nossa família ou de nosso parceiro.

Guardamos muitas palavras porque não desejamos fazer mal aos demais.

Contemos nossa vontade de fazer muitas coisas porque dizemos a nós mesmos que “não é o momento” ou que “já é tarde demais” ou “irei fazer papel de ridículo.”

Poderíamos dizer que, de algum modo, vivemos mais centrados no exterior do que no interior. Assim, devemos levar em conta alguns aspectos simples sobre os quais podemos pensar por alguns minutos.

Minhas necessidades podem e devem se harmonizar com as dos demais

Ninguém é egoísta por levar em conta as suas necessidades e atuar com liberdade de acordo com sua essência, sua personalidade. O fato de fazer o que quero deveria poder ocorrer sempre dentro dos limites do respeito e do equilíbrio.

Se desejamos tomar um final de semana de descanso em solidão ou com alguma amiga, nem nossa família nem nosso parceiro deveriam achar isso ruim. A base da felicidade está na confiança e no respeito.

A liberdade é uma necessidade e uma aspiração essencial para o ser humano. É, portanto, necessário consegui-la dentro de nossas possibilidades.

Devemos ter liberdade para escolher o que queremos e o que não queremos em cada momento.

É necessário dispor desta liberdade para escolher qual caminho pessoal e profissional desejamos seguir.

A liberdade na hora de se comunicar é primordial, já que com ela conseguiremos ser consistentes com o que sentimos, pensamos e fazemos.

Se existem dissonâncias entre estes três aspectos ao longo de muito tempo, acabaremos com a autoestima muito prejudicada.

Faça o que sentir com respeito e inteligência e ignore as críticas

Se fazemos aquilo que desejamos sabendo onde estão os limites e quais são nossas prioridades, nada deve nos frear ou nos limitar.

Você sabe que seus filhos – se você os tem – são os primeiros, sabe que tem obrigações profissionais e familiares. No entanto, estes aspectos não devem colocar muros na hora de se preocupar com o seu crescimento pessoal.

Trata-se de saber encontrar o equilíbrio, onde nada nem ninguém possa ter o controle absoluto sobre nós. Trata-se de fazer cada coisa com paixão e prazer, sabendo que todo esforço vale a pena.

Chaves para colocar em prática a liberdade pessoal

1. Valorize as suas prioridades

Falávamos sobre isso no ponto anterior. As prioridades são os aspectos aos quais não podemos nem queremos renunciar. No entanto, é preciso ter em conta alguns aspectos importantes:

As prioridades não podem dominar por completo nossa vida. A vida não é só trabalho. A vida não é girar exclusivamente ao redor de nossos parceiros nem viver centrados 24h em nossos filhos se já são mais velhos (também devemos fomentar sua independência e liberdade pessoal).

Suas prioridades não devem ser demasiadas; o mais comum é que não sejam mais de três: prioridade familiar, profissional e de crescimento pessoal.

2. Conscientização: pensar em mim não é ser egoísta

Acreditemos ou não, este é um ponto muito difícil de compreender. Como vou pensar em mim se são os demais que precisam de mim?

Este enfoque não é correto. O pensamento mais sadio é o seguinte: devo cuidar de mim e olhar por mim para poder ser feliz e, assim, conseguir também dar o melhor de mim mesmo aos demais.

3. Relativize as críticas que pode receber

É possível que sua família se surpreenda com a sua mudança inesperada. Como é que agora se inscreveu neste curso? Como agora vai viajar? Como você deixou seu parceiro depois de tanto tempo?

O que os demais pensam não tem importância, e as explicações serão dadas apenas uma vez. Cada um é protagonista da sua própria felicidade e, para ser feliz, é necessário estar em equilíbrio entre o que se deseja, pensa, precisa e faz.

Sempre chegará um momento em nossas vidas em que acabaremos dizendo “faço o que sinto e não me arrependo.” Este é o degrau da maturidade e da liberdade pessoal, onde atuamos com respeito pelos demais, e também por nós mesmos.

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