quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Meus "profissionais": Entrevista com o fisioterapeuta Davi Gois dos Santos


Há pouco mais de um mês comecei a fazer fisioterapia com o Davi Gois dos Santos que trabalha no SBC, do qual sou conveniada desde 1996. Sinto dores no braço direito desde que era digitadora, atividade que exerci por 6 anos, antes de me dedicar ao ensino da língua italiana logo que me formei. Não me preocupei mais com a questão, mas quando morei na Itália trabalhei por um ano como lava-pratos em um bar e forcei demais os braços por causa do cesto de louça que pesava muito, além do choque térmico entre a água fria da torneira e o vapor do lava-louças. As coisas escapam de minhas mãos sem que eu perceba e isso é desagradável quando se trata de objetos principalmente frágeis que não me pertencem. 

Decidi fazer uma entrevista com o Davi porque é um profissional muito dedicado e o que mais me chama a atenção é que fala baixo e manso como se fosse um monge budista. 



O Davi anotando nas fichas os procedimentos adotados nos clientes

Antes de falar sobre o meu trabalho como fisioterapeuta devo dizer que tudo começou com o curso de radiologia que acabei fazendo de tanto que uma amiga minha insistiu. Foram 2 anos de estudo e 3 meses depois encontrei um emprego. 

Estava feliz com a minha ocupação, mas sentia que faltava algo e quando me deparei com uma propaganda da Unisantana fiquei interessado pelo curso de fisioterapia e a primeira coisa que pensei foi na reabilitação principalmente de pessoas idosas. O curso teve a duração de 4 anos e no 3º ano comecei a estagiar na própria clínica da faculdade e também na Santa Casa de Misericórdia onde atendi inúmeros idosos.


Assim que conclui a faculdade fui registrado como fisioterapeuta em uma clínica na Pompéia que já não existe mais. Quando ela fechou passei a prestar serviços como técnico de raio X em uma outra clínica e depois de um tempo fui efetivado. Continuo a trabalhar lá até hoje. 


Como sentia falta da minha atividade como fisioterapeuta por um tempo prestei serviços na mesma clínica em um grupo de coluna, membros superiores e inferiores. Mas não pude continuar porque pela lei eu não poderia ser CLT e autônomo ao mesmo tempo. 


Sendo assim continuei só com a minha atividade como radiologista. Como a minha verdadeira vocação é a fisioterapia trabalhei em um outro lugar com ginástica laboral mas depois de um ano vi que não era exatamente o que eu queria. A mesma pessoa que tinha me indicado para o laboral me chamou para trabalhar no SBC. Acabei me adaptando bem principalmente pelo fato dos clientes serem em sua maioria idosos, com os quais amo trabalhar. E estou aqui há quase um ano.



O fisioterapeuta Davi explicando o exercício para a minha mãe



O Davi me ensinou a fazer o alongamento do gato 














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