sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Diário de vida: Escrito nas Estrelas (Serendipity) - cena da leitura do obituário de Jonathan Trager


Na palestra do dia 1º de dezembro,  "O poder da intuição",  o professor Laércio B. Fonseca nos falou sobre como a vida de cada um de nós já está programada antes de reencarnarmos.  A pessoa que está para voltar se reúne com um Conselho para decidir qual será o seu carma. Como esquecemos de tudo assim que sofremos o processo de compressão (quando o nosso espírito entra no novo corpo), na verdade mais do que lembrar das vidas passadas, seria interessante se nos lembrássemos da entrevida onde conseguiríamos vislumbrar o que realmente interessa. 

Tudo isso me voltou à mente quando revi a seguinte cena do filme "Serendipity", estrelado por John Cusack e Kate Beckinsale. 

Quase no final do filme, após ter feito loucuras para reencontrar Sara, Jonathan recebe de seu amigo jornalista um obituário.

Não seria melhor em vez de um obituário, recebermos justamente o contrário, algo como um "viduário" com as boas coisas que fizemos principalmente por nós mesmos?


Jonathan Trager lê o obituário escrito por seu amigo


TRADUÇÃO


Jonathan Trager, proeminente produtor da ESPN, morreu ontem à noite por complicações ao perder sua alma gêmea assim como sua noiva.

Ele tinha 35 anos. De fala suave e obsessivo, Trager nunca pareceu um romântico incurável, mas em seus últimos dias de vida, revelou um lado desconhecido de sua psique.

Essa persona escondida meio junguiana surgiu durante sua busca agatha christiana pela sua há muito tempo desaparecida alma gêmea, uma mulher com a qual passara apenas algumas poucas preciosas horas. Infelizmente, a longa busca terminou tarde da noite no último sábado, em completo e total fracasso.

Mesmo derrotado, o corajoso Trager agarrou-se à crença de que a vida não é um amontoado de coincidências e acidentes sem significado... Não, não... É uma série de acontecimentos que culminam num belo e sublime plano.

Ao responder sobre a perda de seu querido amigo, Dean Kansky, ganhador do Pulitzer e editor executivo do "Times" descreveu Jonathan como um homem mudado em seus últimos dias de sua vida. "Tudo ficou mais claro para ele", observou Kansky.

No final, Jonathan concluiu que para viver em harmonia com o universo é preciso ter fé inabalável no que os antigos chamavam de "fatum", aquilo que comumente chamamos de destino.





Um comentário:

  1. Amo este filme e já utilizei várias cenas dele em minhas aulas. Se tiver tempo, visite meu blog: www.consideracoessobreeducacao.com.br

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