Já abandonei vários projetos porque vi que não queria continuar. Isso foi
motivo de comentários por parte de minha mãe que dizia que eu nunca terminava o
que começava. Agora vejo que é melhor deixar para lá algo que não tem nada a
ver com você do que insistir muitas vezes por orgulho e ter a sensação de dever
cumprido.
O exemplo mais concreto foi em relação à escolha da minha profissão:
na primeira vez que entrei na faculdade foi para cursar japonês (e peguei como
segunda língua o francês). Achei que deveria resgatar a língua falada pelo meus
ancestrais, mas eu me obrigava a ir às aulas. Quando ainda fazia o curso de
japonês frequentei o curso de italiano como ouvinte e foi assim que descobri o
que queria fazer de verdade. E não tive dúvidas: prestei vestibular de novo e
consegui me classificar para pegar o italiano como primeira opção. E já ensino
essa língua há 24 anos. Em 2012 vou comemorar o jubileu de prata!!!
Se eu
começava as coisas e não terminava, não era por ser volúvel, mas justamente por
não saber exatamente o que queria. Quando descobri foi uma maravilha!!! Posso
dizer que já demoli vários prédios começados, mas os que terminei estão bem
sólidos e bem cuidados.
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