sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Diário de vida - O nosso propósito de vida (Chris Allmeida)


Já abandonei vários projetos porque vi que não queria continuar. Isso foi motivo de comentários por parte de minha mãe que dizia que eu nunca terminava o que começava. Agora vejo que é melhor deixar para lá algo que não tem nada a ver com você do que insistir muitas vezes por orgulho e ter a sensação de dever cumprido.

O exemplo mais concreto foi em relação à escolha da minha profissão: na primeira vez que entrei na faculdade foi para cursar japonês (e peguei como segunda língua o francês). Achei que deveria resgatar a língua falada pelo meus ancestrais, mas eu me obrigava a ir às aulas. Quando ainda fazia o curso de japonês frequentei o curso de italiano como ouvinte e foi assim que descobri o que queria fazer de verdade. E não tive dúvidas: prestei vestibular de novo e consegui me classificar para pegar o italiano como primeira opção. E já ensino essa língua há 24 anos. Em 2012 vou comemorar o jubileu de prata!!!

Se eu começava as coisas e não terminava, não era por ser volúvel, mas justamente por não saber exatamente o que queria. Quando descobri foi uma maravilha!!! Posso dizer que já demoli vários prédios começados, mas os que terminei estão bem sólidos e bem cuidados.






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