Respeito. Acho muito importante respeitar os outros
para sermos respeitados. Em relação à ecologia externa acho que pratico algumas
coisas como não jogar lixo na rua: eu me lembro que quando estava nos primeiros
anos da faculdade tinha acabado de comer algo e não sabia onde jogar o papel.
Uma de minhas colegas me disse para jogar por ali mesmo porque “todo mundo
fazia isso”. De fato, o gramado parecia um lixão, mas preferi colocar o papel
na bolsa porque “eu não era todo mundo”, isto é, sempre achei que sujar a rua
era uma falta total de prática da cidadania.
Como professora tenho consciência
que juntamos muito papel. No início jogava fora tudo, mas tendo o cuidado de
deixá-lo separado do resto do lixo, para que os catadores de papel pudessem
pegá-lo. Mas um dia percebi que poderia fazer bloquinhos com os papéis que
estavam com um lado em branco. A partir daí as minhas colegas passaram a deixar
papel, capa e espiral de encadernação encima de minha mesa lá na escola. As
pessoas ficam muito contentes quando recebem esses bloquinhos.
Em relação ao respeito ao próximo, sempre tomei cuidado para não fazer
diferença, principalmente em relação às pessoas que me prestam serviço: as
faxineiras da escola, o carteiro, o jornaleiro, o leitor de água e luz, etc.).
Sigo o princípio de quando agradeço as contas que pago: esses profissionais são
seres humanos que me permitem receber todo o conforto em casa. Quanto aos
amigos, por ser filha única, é ainda muito difícil “negociar” as diferenças,
mas estou aprendendo a respeitar isso. Percebi que a partir do momento que
passei a me aceitar, consigo aceitar o outro que, por sua vez, me aceita também, exatamente como sou, com qualidades e defeitos.
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