domingo, 23 de novembro de 2014

5 coisas sobre...doença de Parkinson - Fernanda Emmerick


A enfermidade, caracterizada por tremores e lentidão dos movimentos, costuma atingir pessoas acima de 50 anos, e ainda não há formas de prevenção

1) O que é?

A doença é progressiva e causa a degeneração do sistema nervoso central. Acontece quando ocorre a morte prematura de neurônios. O organismo, por sua vez, deixa de produzir dopamina e de levar mensagens de uma célula para outra. A maioria dos casos não possui motivo aparente e, quanto mais jovem o indivíduo apresenta o parkinsonismo, a origem genética torna-se mais plausível.

Os neurônios produtores de dopamina se encontram numa região denominada "substância negra". Esses neurônios transmitem dopamina até as zonas do cérebro que controlam o movimento e o equilíbrio.

A dopamina, em equilíbrio com um neurotransmissor chamado serotonina, controla o movimento. Com a deterioração da substância negra, é produzido um baixo nível de dopamina. A alta concentração de acetilcolina, então, causa a doença.

2) Sintomas

Os primeiros são a vagarosidade dos movimentos ou o surgimento de tremores, especialmente durante o repouso. Esses indícios progridem lentamente e costumam surgir só de um lado do corpo; apenas após alguns meses ou anos eles se tornarão bilaterais. Ainda assim, sempre haverá um lado no qual serão mais acentuados. Outros sinais são a depressão, distúrbios de equilíbrio, irritação e dores musculares. Na maioria das vezes os familiares são os primeiros a notar que a pessoa começou a tremer.

3) Diagnóstico

Baseado em um exame clínico detalhado, que pode ser de imagem funcional ou molecular, o diagnóstico é feito por exclusão. Algumas análises como tomografia computadorizada e ressonância magnética são solicitadas para que o médico consiga constatar o Parkinson e compreender a existência de outros males cerebrais.

4) Prevenção

É possível identificar pessoas com genes de predisposição ao aparecimento da doença, mas ainda não há nenhum tratamento preventivo. Algumas pesquisas, que indicam que a exposição a produtos tóxicos agrícolas pode contribuir, são candidatas a originarem efeitos de precaução. Entretanto, nenhuma  tem recomendação aprovada.

5) Como é feito o tratamento

A principal forma de cuidar é com o uso de medicamento levodopa. O procedimento cirúrgico é aconselhado  somente para os pacientes que têm problemas com o uso crônico de remédios. Após 5 anos de consumo desse medicamento, algumas complicações motoras podem se manifestar, como a discinesia, em que ocorrem movimentos irregulares e incontroláveis. Atividades físicas também cooperam para suavizar as consequências do Parkinson,  apesar de ainda não existir cura.




(texto publicado na revista VivaSaúde nº 7)










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