sexta-feira, 28 de novembro de 2014

5 coisas sobre... osteoporose - Carol Nogueira


Comum em pessoas acima dos 50 anos, a doença pode ser prevenida com alimentação adequada e exercícios físicos

1) Como surge

A doença afeta 150 milhões de pessoas no mundo todo e, aproximadamente, 7 milhões de brasileiros. É caracterizada pela redução da qualidade e da quantidade de massa óssea, fazendo com que os ossos fiquem frágeis e suscetíveis a fraturas. A perda óssea pode ter diversas causas. Nas mulheres, está frequentemente relacionada à deficiência do hormônio estrógeno após a menopausa. Nos homens, pode estar ligada à diminuição da testosterona. Para ambos, o uso prolongado de remédios, principalmente corticosteroides, tabagismo, alcoolismo ou estar abaixo do peso são fatores de risco.

2) Mulheres sofrem mais

Quatro em cada cinco portadores de osteoporose são mulheres. A explicação é que, após a menopausa, os níveis de estrógeno caem bruscamente e, com isso, os ossos passam a incorporar melhor cálcio, tornando-se mais frágeis. Uma curiosidade é que mulheres caucasianas ou asiáticas correm maior risco. Quem tem histórico familiar da doença deve ficar atento e fazer os exames mais cedo - aos 45 anos para a mulher e aos 50 para o homem.

3) Faça o exame

O diagnóstico é feito pela densitometria óssea, que deve ser realizada em mulheres logo após a menopausa e em homens a partir dos 65 anos. É importante marar o exame antes que alguma fratura aconteça, pois este é o primeiro sintoma de que a doença está em estágio avançado. Se o resultado for normal, ele deve ser repetido a cada dois anos. Mas, se a osteoporose for diagnosticada, é preciso refazê-lo anualmente como parte do tratamento, assim será possível avaliar se o paciente continua tendo perda óssea.

4) Formas de tratar

O tratamento é individualizado e prioriza a adaptação do paciente ao medicamento (bisfofosnatos), que bloqueia a perda óssea e reduz as fraturas. O remédio pode ser tomado via oral ou endovenoso. Outra medida é realizar a suplementação de cálcio e vitamina D, dois componentes essenciais um ao outro, pois o corpo não absorve cálcio se tem deficiência de vitamina. Com a  terapia o risco de fratura cai pela metade.

5) Prevenção é possível

Quem possui familiares com a doença pode começar a se prevenir desde cedo, ingerindo cálcio e vitamina D. É importante frisar que não há necessidade de suplementação se a doença ainda não se manifestou, basta corrigir a deficiência com alimentação adequada. A ingestão diária recomendada de cálcio é de 1000 mg a 1500 mg, o equivalente a cinco copos (200 ml) de leite. Já a quantia de vitamina D consumida deve estar entre 5 mg e 15 mg por dia, e ela pode ser encontrada em peixes como atum e salmão, na castanha-do-Brasil e na luz solar que faz o corpo produzi-la.




(texto publicado na revista VivaSaúde nº 78)






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