Tratar varizes vai além da questão estética. Afinal, elas provocam dor, inchaço e até problemas mais graves, como úlcera e trombose. Aprenda a se cuidar agora
De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, 38% dos brasileiros têm veias dilatadas e tortas nos membros inferiores, ou seja, as tão indesejáveis varizes. Mulheres entre 30 e 40 anos são as maiores vítimas. "Os principais fatores que causam o problema são hereditariedade, sobrepeso e alterações hormonais", explica Jorge Kalil, cirurgião vascular do Hospital São Luiz Itaim (SP). Infelizmente, a remoção desses vasos só pode ser feita com tratamentos a laser, injeções ou cirurgia. Por isso, saiba como prevenir e aliviar os sintomas das varizes que já apareceram.
Os vilões
Fazer musculação com peso excessivo, usar calça justa e não praticar exercícios são hábitos ruins para quem tende a ter varizes. Levantar peso aumenta a pressão das veias, e o sedentarismo e as roupas apertadas atrapalham o fluxo sanguíneo.
Pés ao alto!
Para aliviar o desconforto provocado pelas varizes após um dia de trabalho, deite no chão e apoie as panturrilhas no sofá ou numa cadeira, criando um ângulo de 90 graus. Em 20 minutos a dor e o inchaço melhoram!
Coração da perna...
É assim que a panturrilha é chamada entre os experts em varizes. Isso porque, enquanto o coração bombeia o sangue para baixo, o trabalho da panturrilha é mandar o líquido de volta para cima e evitar o acúmulo dele nos membros inferiores. Facilite o processo praticando exercícios aeróbicos três vezes por semana. Caminhadas de 30 minutos ou simulação de pedaladas (faça deitada no sofá ou na cama) por dez minutos são ótimas opções.
Amigos da circulação
Após o banho, jogue uma ducha fria nas pernas. Massagear os pés também ajuda - com o polegar da mão esquerda, trace linhas na região próxima aos dedos, na sola do pé direito. Depois deslize o polegar do calcanhar até o dedão e segure as laterais do pé com as duas mãos, fazendo um movimento de rolamento. Repita cada ritual dez vezes e mude de pé.
(texto publicado na revista Máxima edição 54 - nº 6 - ano 5 - novembro de 2014)
Nenhum comentário:
Postar um comentário