Há exatamente 40 anos, 12 de abril de 1976, comecei a trabalhar na Revista Sem Fronteiras, administrada pelos Missionários Combonianos. Nunca imaginaria que anos mais tarde começaria a estudar italiano e me tornaria professora desse idioma. E foi justamente os padres que trabalhavam nessa revista, inclusive o meu chefe, o Pe. Lino, que despertaram o meu interesse pela língua do Bel Paese, como é conhecida a Itália.
Continuo a trabalhar com a língua italiana e no início da carreira, para não ficar restrita ao campo do ensino, trabalhei também como intérprete e em 2000 me tornei tradutora juramentada.
Trabalho há 40 anos no total e especificamente como professora de italiano há 29. Desde o início me dediquei ao estudo desse idioma, porque intuitivamente sabia que seria "cobrada" pelo fato de não ser de origem italiana, aliás, só pelo meus olhos puxados dá para se notar. E quando morei na Itália a frase que eu mais ouvia era "ma sei brasiliana?" e tinha que explicar que tinha nascido no Brasil de pais japoneses. A outra frase mais do que batida que ouço até agora, mesmo depois de tantos anos: "que engraçado, uma japonesa que ensina italiano!!!"
Nos dez primeiros anos trabalhei como auxiliar de escritório, secretária de redação e depois como digitadora. Todas as atividades foram úteis e incorporadas ao meu dia a dia. O importante é que estou realizada em minha profissão, fui atrás de meus sonhos e por isso pretendo continuar a trabalhar enquanto puder.
Só queria deixar registrado esse fato "histórico", inspirado pelos vídeos do professor Leandro Karnal que tenho assistido.
Continuo a trabalhar com a língua italiana e no início da carreira, para não ficar restrita ao campo do ensino, trabalhei também como intérprete e em 2000 me tornei tradutora juramentada.
Trabalho há 40 anos no total e especificamente como professora de italiano há 29. Desde o início me dediquei ao estudo desse idioma, porque intuitivamente sabia que seria "cobrada" pelo fato de não ser de origem italiana, aliás, só pelo meus olhos puxados dá para se notar. E quando morei na Itália a frase que eu mais ouvia era "ma sei brasiliana?" e tinha que explicar que tinha nascido no Brasil de pais japoneses. A outra frase mais do que batida que ouço até agora, mesmo depois de tantos anos: "que engraçado, uma japonesa que ensina italiano!!!"
Nos dez primeiros anos trabalhei como auxiliar de escritório, secretária de redação e depois como digitadora. Todas as atividades foram úteis e incorporadas ao meu dia a dia. O importante é que estou realizada em minha profissão, fui atrás de meus sonhos e por isso pretendo continuar a trabalhar enquanto puder.
Só queria deixar registrado esse fato "histórico", inspirado pelos vídeos do professor Leandro Karnal que tenho assistido.
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