Logo de manhã fui à sessão de acupuntura que faço de costume às quartas-feiras. Decidi ir ao convênio de carro e levei uma hora. Se tivesse ido de ônibus teria chegado em 20 minutos. Fui à receita federal ali perto, mas me informaram que para tirar dúvidas sobre o IR de 2016 só na agência no centro da cidade.
Como sabia que iria caminhar, coloquei o meu querido par de tênis de baixo impacto acompanhado da tornozeleira no pé esquerdo. Demorei para achar a receita federal, mas me lembrava de já ter ido lá, antes de viajar pela primeira vez à Itália no final dos anos 80. Tive a impressão de estar no aeroporto porque temos que colocar a bolsa em uma esteira para um controle, tanto na entrada quanto na saída.
Fui atendida depois de aproximadamente uma hora e consegui tirar todas as dúvidas. E notei como havia japoneses, ou melhor, descendentes de japoneses na receita federal hoje.
A propósito, a viagem de ônibus até o centro foi muito interessante porque fiquei conversando com um vizinho que mora na mesma rua (japonês também) e antes tinha batido papo com um outro vizinho (não japonês) enquanto esperávamos no ponto.
Adquiri um encosto para o banco do carro (o que eu tinha, herdada de meu pai, arrebentou todo depois de mais de 30 anos de uso) e comprei algumas revistas sobre a ditadura militar.Quero entender melhor o processo histórico brasileiro, com certeza influência do professor Leandro Karnal. Antes que me esqueça o dono da banca é japonês também. Antes de tomar o metrô passei em frente a um brechó/sebo e adquiri um livrinho que vem com um disco (compacto simples) com a estória da dama e o vagabundo. Já o tive, mas acabei me desfazendo na época porque o livrinho estava todo rasgado.
Fiquei cansada, mas foi um passeio muito agradável e proveitoso, apesar do calor.
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