terça-feira, 27 de novembro de 2012

Diário de vida: O que é o medo e o que podemos fazer para enfrentá-lo

Desde o início do ano passado tenho me dedicado ao autoconhecimento lendo, ouvindo e assistindo a vídeos na Internet, além de participar de vários cursos virtuais e também presenciais. Percebi que entre outras dificuldades a que mais me dificulta a vida e me bloqueia é o medo. E como gosto de escrever, acho que um modo de começar a superá-lo, a vencê-lo é falando a respeito. Quanto mais tentamos esconder, fugir e fazer de conta que os problemas não existem, mais ele cresce e acaba se tornando um gigante, um monstro assustador.


Antes de mais nada o que é o medo ? Vejamos o que diz o wikipedia:


medo é uma sensação que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamentePavor é a ênfase do medo.

O medo é provocado pelas reações físicas sendo iniciado com descarga de adrenalina no nosso corpo causando aceleração cardíaca e tremores. Pode provocar atenção exagerada a tudo que ocorre ao redor, depressãopânico, etc.

Medo é uma reação obtida a partir do contato com algum estímulo físico ou mental (interpretaçãoimaginaçãocrença) que gera uma resposta de alerta no organismo. Esta reação inicial dispara uma resposta fisiológica no organismo que libera hormônios do estresse (adrenalina, cortisol) preparando o indivíduo para lutar ou fugir.

A resposta anterior ao medo é conhecida por ansiedade. Na ansiedade o indivíduo teme antecipadamente o encontro com a situação ou objeto que lhe causa medo. Sendo assim, é possível se traçar uma escala de graus de medo, no qual, o máximo seria o pavor e, o mínimo, uma leve ansiedade.

O medo pode se transformar em uma doença (a fobia) quando passa a comprometer as relações sociais e a causar sofrimento psíquico. A técnica mais utilizada pelos psicólogos para tratar o medo se chama Dessensibilização Sistemática. Com ela se constrói uma escala de medo, da leve ansiedade até o pavor, e, progressivamente, o paciente vai sendo encorajado a enfrentar o medo. Ao fazer isso o paciente passa, gradativamente, por um processo de reestruturação cognitiva em que ocorre uma re-aprendizagem, ou ressignificação, da reação que anteriormente gerava a resposta de alerta no organismo para uma reação mais equilibrada.

A Cristina Cairo, autora, entre outros livros, da série Linguagem do Corpo (cujo terceiro volume foi lançado no mês passado), diz que temos 4 tipos de medo:

1) de ser abandonado
2) de perder
3) de enfrentar
4) de morrer

A primeira coisa que devemos admitir é que temos medo, sem se preocupar com os que os outros possam pensar de nós. Eu sempre digo que sou medrosa, "cagona", mas chega uma hora em que nos cansamos de ser limitados por essa dificuldade e é o momento de tomar uma providência. Então nada melhor do que começar pelos pequenos medos, por exemplo, pegar o carro e ir para um lugar pela primeira vez. Na verdade eu não gosto muito de dirigir principalmente enfrentando o trânsito carregado de São Paulo, mas decidi encarar cada viagem como uma nova oportunidade de vida ou pelo menos poder me desafiar e ao chegar ao destino dizer aliviada: consegui!!!! 

Ao assistir ao workshop do Geraldo Campetti Sobrinho, vice-presidente da Federação Espírita Brasileira (FEB), ficou mais claro o que pode me ajudar a vencer alguns tipos de medo, pelo menos aqueles que me impedem de ter uma boa qualidade de vida. 




Workshop "Como falar em público sem desencarnar de medo" - Geraldo Campetti Sobrinho



Janet Leigh na famosa cena do chuveiro do filme "Psicose" do mestre do suspense Alfred Hitchcock











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