Que bom seria se todos os dias pela manhã, ao acordar, tivéssemos como ponto de partida uma palavra de otimismo, de esperança.
Tenho por hábito já há alguns anos ler trechos de livros que alimentam o meu espírito, que contribuem para o meu bem estar desde o acordar quando aproveito para saudar o sol, nosso astro rei, e agradecer a ele por irradiar sua luz sobre nós. E, em uma destas manhãs uma frase de Lourival Lopes me chamou mais a atenção, quando fala no reconhecimento que devemos à família, ao emprego, a nossa saúde, aos nossos membros e capacidades, pois são os recursos dos quais dispomos para nos ajudar, como fieis instrumentos, nas lutas diárias que enfrentamos na busca do nosso sobreviver. Mas, em especial, devemos agradecer o dom de pensar e o dom de sentir, que são luzes no caminho, que nos valorizam como seres humanos e nos permitem o caminho do progresso até a elevação.
Ser otimista parece fácil, porém não é bem assim, requer uma boa dose de coragem e autocontrole para que a ansiedade não atrapalhe tudo. Ser otimista é nos animar para o trabalho, saber olhar para as oportunidades e ter a grandeza de ampliar seu campo de visão olhando especialmente para as oportunidades e não para os obstáculos. É correr atrás daquilo com o qual você sonha e, se preciso for, rever e alterar suas posições e, sendo necessário, perseverar. Não é fácil ser otimista, mas torna a vida mais leve e nos dá alegrias.
Dizem que ser otimista é uma qualidade - demorei alguns anos para perceber que existem qualidades que você deve tratar como se fossem sementes. Você vai regando, regando e, um dia acaba surpreendido por uma linda planta. No entanto a opção de ser otimista com tantas coisas acontecendo em relação à saúde, escola, transporte, tem se tornado um desafio ainda maior e que mais nos exige esforços. Bom, eu acredito que sempre temos escolhas e muitas vezes até para não deixar o sorriso escondido da vida, eu escolho ser otimista.
(texto publicado na revista Leve & Leia - agosto 2013)
Nenhum comentário:
Postar um comentário