domingo, 4 de agosto de 2013

Viver melhor: um ótimo remédio


Deus, energia, otimismo, força do pensamento, esperança. Não importa que nome você dá àquilo que traz conforto, disposição, alegria e segurança nos momentos difíceis. O fato é que quem consegue mentalizar o bem mesmo quando as coisas vão mal e acredita que, no fim, tudo vai dar certo vive melhor. Não se trata de autoajuda nem de discurso de Poliana; a ciência e a medicina assinam embaixo e cada vez mais se debruçam sobre o assunto.

O maior estudo já realizado sobre a influência das emoções na saúde saiu da Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard, nos Estados Unidos. Para os pesquisadores, satisfação e felicidade teriam a mesma relevância na prevenção de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais (os derrames) do que fatores como idade, peso, tabagismo e condição socioeconômica. Trocando em miúdos, os riscos de alguém que tem fé na vida desenvolver doenças são muito menores do que quem não crê que tudo pode acabar bem. Tem mais: a progressão de uma doença já instalada é mais lenta em quem encara a vida pelo lado bom. Uma das explicações dos cientistas é que indivíduos positivos e comprometidos com o bem-estar costumam ter hábitos mais saudáveis e, por isso, tendem a apresentar pressão sanguínea mais baixa e menos gordura no sangue.

Outra pesquisa da Universidade de Kentucky, também nos Estados Unidos, chegou a uma conclusão semelhante. Nela, os participantes responderam um questionário para mensurar o grau de otimismo e, na etapa seguinte, receberam uma injeção com antígenos (moléculas que estimulam uma resposta das células do sistema imune). O resultado? Aqueles que apresentaram a pior reação imunológica  foram justamente os que avaliaram a si mesmos como pessimistas diante da vida.


Fonte: BF http://blog.jasminealimentos.com


(texto publicado na revista Leve & Leia - agosto 2013)


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