terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Diário de vida - Alguns casos pessoais de ansiedade

Creio que muita gente sofre de ansiedade, ainda mais no mundo em que vivemos, onde tudo tem que funcionar a toque de caixa, onde quem bobear acaba perdendo o lugar.

Há um ano tenho procurado aplicar os conhecimentos aprendidos e apreendidos nos vários cursos presenciais e on line e fiz uma retrospectiva de perdas que tive por causa da ansiedade.

No plano pessoal quando um rapaz me interessava eu nunca tive a paciência de esperar que ele me procurasse. Após o primeiro encontro ficava super ansiosa pelo fato dele demorar para me ligar, então eu acaba telefonando primeiro. Ainda não fiz um teste para constatar se realmente mudei em relação a isso, mas espero que sim.

No plano profissional fiz uma bobagem daquelas por não saber esperar. Quando estava morando na Itália e trabalhando como lava-pratos, comecei a procurar um emprego melhor na expectativa de prolongar um pouco mais a permanência no país. Eu não me lembro mais o ramo da empresa, mas sei que eu iria trabalhar com o italiano e com o francês. O rapaz que me entrevistou simpatizou comigo, mas como ele demorou para me dar um retorno, liguei algumas vezes e a resposta foi que eles ainda não tinham decidido. Daí veio o grande erro: pedi para um conhecido ligar para sondar e logicamente que coloquei tudo a perder. Tentei pedir desculpas, mas nunca mais soube de nada. Até há algum tempo atrás quando me lembrava do fato sentia um peso muito grande.

No caso do emprego como secretária bilingue, a ansiedade esteve ligada à falta de confiança e acho que foi isso que mais aborreceu o rapaz.

Em um dos episódios da série Monk (abordei o tema TOC na postagem anterior),  a sua assistente, Natalie Tieger, durante uma investigação fica interessada em um empresário, que no início do episódio "Monk vai para o escritório" (4ª temporada) é atacado no estacionamento e tem a sua mão direita quebrada por ter sido prensada na porta de seu carro. Quando outras pessoas são atacadas, Monk é contratado pelo empresário para solucionar o caso. Ele e Natalie simpatizam um com o outro e falam de suas vidas no escritório dele. Quando as colegas de trabalho de Monk começam a fazer fofocas a respeito do que foi dito nessa conversa, Natalie liga para o empresário pedindo satisfações e apesar dele afirmar veementemente que não tinha dito nada para ninguém, ela não acredita. No final do episódio, quando tudo fica esclarecido, Natalie tenta consertar as coisas, mas o empresário diz simplesmente que faltou confiança entre eles.

Esse episódio em especial calou fundo porque eu também sou muito desconfiada, mas deveria aplicar a teoria de que "ninguém é culpado até prova em contrário".

Abraços!!!!







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