terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Diário de vida - A minha homenagem a Marco Antonio Massarico R.I.P.

O primeiro site social no qual me inscrevi foi o Orkut e, após ter adicionado familiares, amigos, colegas e alunos, comecei a procurar algumas pessoas, entre as quais o Marco. Trabalhamos juntos por quase dois anos como digitadores em uma empresa localizada na Av. Faria Lima. Aliás,  foi o meu último emprego nessa função porque dali em diante me dedicaria  somente à profissão de professora de italiano.

Quando procurei o nome do Marco achei o link "Eu conheci o Marco A. Massarico". Tive um forte pressentimento, mas pedi para ser adicionada ao grupo que só tinha mais uma pessoa, com o mesmo sobrenome dele. Passaram-se algumas semanas e já não estava mais pensando no assunto, quando a Fatima, irmã dele, me escreveu perguntando de onde o conhecia. Daí ela me confirmou o que já suspeitava: ele tinha falecido em consequência de cãncer no cérebro.  Com somente 28 anos.

Eu sempre tive dificuldade para memorizar nomes, mas não sei por qual motivo, o do Marco, eu sabia inteiro, talvez porque ele sempre repetia o próprio nome, enfatizando o fato que o sobrenome era com dois S, Massarico, e não Maçarico.





O que me lembro dele é que era um rapaz muito doce: carinhoso, sentimental,  chorão, enfim, um típico representante do signo de Peixes (ele nasceu em 4 de março). E era beijoqueiro e adorava abraçar como a minha amiga Cristal.

Para quem não sabe, o trabalho de digitador, apesar de exigir atenção, é bem mecânico, e podíamos ficar o tempo todo conversando enquanto trabalhávamos. Além de conversar durante toda a semana, continuávamos com o papo quando fazíamos hora extra em alguns finais de semana.

Tive pouco contato com o Marco fora do trabalho, mas uma vez fui a um desfile do qual ele participou como modelo na Prefeitura de Osasco. Tirei várias fotos dele, mas infelizmente a máquina fotográfica não era minha.

Eu me lembro que quando chegava sexta-feira ele ficava triste porque não gostava dos finais de semana. A canção que me faz lembrar dele é "Lady in Red" do Chris De Burgh. Ele vivia cantarolando a música. Mas ele gostava também da canção "Só pro meu prazer" dos Heróis da Resistência.


"Lady in red" - Chris De Burgh


"Só pro meu prazer" - Heróis da resistência

Às vezes ia com ele e outros colegas a uma lanchonete perto do trabalho e também ao shopping.

Essa é a única foto que fiz com o Marco. Ele faz parte do meu  pequeno rol de amigos tamanduá (que amam abraçar)


Marco no casamento da irmã Fatima






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