Diário de vida - Efeito Sombra - Chris Allmeida

Dizem que o primeiro amor a gente nunca esquece. Acho que posso aplicar a mesma frase para o primeiro assunto que escolhi logo que fiz a assinatura da Unidarma. Assim que abri a página para ver os assuntos,  percorri a lista com a barra de rolagem e decidi começar pelo "Efeito Sombra".

Devo confessar que não tenho muita paciência em assistir vídeos no computador, mas dessa vez fiquei tão envolvida que não parei enquanto não cheguei ao final (na verdade são 3 vídeos e 2 aúdios) e anotei todas as frases dos slides no caderno como o Chris sempre diz para fazer.

Tendo sido criada no Brasil, isto é, no Ocidente e em um país de predominância católica, herdei os princípios de valores cristãos do bem x mal. E como queremos ser aceitos só deixamos transparecer o nosso lado bom e procuramos esconder o lado ruim, ou seja, o lado sombra. Mas hoje agradeço por ter herdado também a cultura oriental de meus pais: Budismo e Xintoísmo.

Aprendemos desde criança que  o contrário de dia é noite, o contrário de luz é escuridão, o contrário de bom é ruim e assim por diante. Não é à toa que na maior parte dos filmes e livros existe a presença de  um herói e de um vilão. E a maior parte dos atores prefere interpretar os vilões porque é um modo de deixar o lado sombra sair através de suas personagens.

Poderia incluir que o contrário de rico é pobre, mas nessa oposição entra em questão uma crença muito arraigada em relação ao dinheiro, incluindo os bens materiais. Se aprendemos que ser rico significa ser materialista e por oposição o pobre merece o reino dos céus, aí está o motivo pelo qual temos que fazer tantos cursos de autoconhecimento para aceitar o sucesso e a prosperidade.

Bom, logo no início do vídeo o Chris apresenta o símbolo do Taoísmo: o Ying e o Yang e a palavra usada é dualidade e não oposição. As duas energias se completam, não se opõem. Uma precisa da outra, não é menos que a outra, não se fala de positivo e negativo.

Só ao nos aceitarmos como somos, sem tentar esconder os defeitos embaixo do tapete ou dentro do armário, enfim, em um lugar que ninguém vê ou é  de difícil acesso, conseguiremos viver bem com nós mesmos e parar de projetar nos outros as características chamadas de negativas.

Isso sim significa se autoconhecer. Quando deixamos cair a máscara, no sentido de persona, ou seja, da personagem que criamos para sermos aceitos, conseguimos ser nós mesmos. Basta deixar vir à tona o verdadeiro EU com qualidades e defeitos. A partir do momento que nos aceitamos, os outros também nos aceitam. Quando nos convencemos de verdade que esse EU de cada um é a única coisa que temos, então a vida se torna maravilhosa.

Chewbacca (o assistente de Han Solo) e Darth Vader (o lado negro da força), duas personagens do filme "Guerra nas Estrelas" (Star Wars)

Eis o vídeo integral do filme "Efeito Sombra" baseado no livro homônimo escrito por Deepak Chopra, Debbie Ford e Marianne Williamson.