Conhecida como a doença invisível, a osteoporose atinge atualmente cerca de 10 milhões de brasileiros. Por se tratar de uma doença silenciosa e progressiva, normalmente seus sinais e sintomas passam desapercebidos e o seu diagnóstico é feito apenas em um estado mais avançado.
A doença é mais frequente na terceira idade e atinge tanto os homens quanto as mulheres, embora sua maior ocorrência se dê entre aquelas que estão passando pela menopausa, devido às mudanças corporais que acontecem neste período.
Segundo a Fundação Internacional de Osteoporose (IOF), a cada três segundos uma fratura acontece em decorrência da doença, correspondendo a 25 mil casos por dia ou 9 milhões a cada ano no mundo. A falta de atividade física pode contribuir para o avanço da doença e aumentar ainda mais o risco de quedas e fraturas. Segundo a fisioterapeuta Tânia Fleig, atividades ao ar livre, como caminhadas e corridas, o fortalecimento muscular, colaboram para prevenir ou amenizar os sintomas da osteoporose. "Os exercícios de impacto moderado, com acompanhamento de um profissional, também auxiliam na prevenção da doença e se forem realizados ao ar livre, ainda proporcionam a produção da vitamina D - devido à exposição ao sol - que ajuda na formação dos ossos", explica Tânia. A osteoporose se manifesta devagar, portanto, o ideal é detectar a doença ainda no início para evitar problemas futuros. "O mais adequado é realizar exames periódicos", alerta a profissional.
O uso de faixas elásticas pode ser uma alternativa para exercícios de fortalecimento, que podem ser realizados em vários locais, inclusive em casa. As faixas são encontradas em diferentes níveis de resistências, permitindo o uso de acordo com a condição física de cada pessoa. A fisioterapeuta aconselha cuidados na realização dos exercícios físicos. "É preciso alongar-se antes e após qualquer atividade física, pois diminui os riscos de lesões musculares". Outra dica é utilizar a Professional Gym Ball na hora de alongar. "A bola, além de ser divertida, também auxilia na manutenção e reabilitação da forma física", finaliza.
(texto publicado no jornal Videoimovel de maio de 2014)
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