Causada por fatores hereditários e ambientais, a doença atinge cerca de 15 milhões de pessoas no Brasil
1) O que é?
Uma doença resultante da inflamação e da contração dos brônquios, causando dificuldade de respiração. A asma é causada pela combinação de fatores genéticos e ambientais. Entretanto, indivíduos sem histórico familiar podem desenvolvê-la. Apesar de se manifestar principalmente na infância, ela pode ocorrer em qualquer fase da vida. As crises acontecem por estímulos externos (fumaça, poeira, clima, entre outros).
2) Diagnóstico certo
O primeiro recurso para identificação da doença é feito com base no histórico clínico do paciente (chiado no peito, tosse e crises). Exames de função pulmonar ou espirometria (para medir a quantidade de ar que é expelida), hemograma e radiografia do tórax também são solicitados para um diagnóstico mais preciso. Há, ainda, testes para identificar substâncias que podem causar reações alérgicas que desencadeiam os sintomas. A asma é classificada em intermitente (casos mais leves) ou persistente (quadros graves), determinada de acordo com a frequência e intensidade dos sintomas.
3) Como se trata
A asma é uma doença sem cura. Por isso, o tratamento é baseado em fármacos de uso contínuo. Cerca de 80% dos pacientes pertencem ao grupo intermitente. Para esses casos, são receitados os broncodilatadores, para dilatação do canal. O restante, que convive com sintomas e crises mais graves, usa anti-inflamatórios. Os dois tipos de medicamentos podem ser administrados por inalação ou por via oral.
4) Formas de prevenção
Não é possível prevenir o desenvolvimento da doença, uma vez que ela se dá por fatores genético e ambientais, que raramente podem ser eliminados do dia a dia de uma pessoa predisposta. É possível, no entanto, evitar ou minimizar as crises. Pessoas com asma devem estar atentas a mudanças climáticas e evitar contato com poeira, fumaça de cigarro, poluição, entre outros.
5) A vida com a doença
Não existe uma vacina contra a asma. A imunização contra alergia é indicada para casos de alergia respiratória comprovada. A recomendação é feita por alergologistas, depois de uma rigorosa avaliação. É possível conviver bem com a doença, desde que o paciente fique longe dos fatores desencadeadores e use continuamente os medicamentos de controle. Porém, ela limita as atividades da pessoa quando não é tratada. São poucos os casos de morte pela doença.
(texto publicado na revista VivaSaúde nº 86)
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