Um adolescente de apenas 13 anos sofreu um duro golpe ao saber que está ficando cego.
O problema teve início após tomar o medicamento ibuprofeno para tratar uma possível infecção viral, através de uma única dose. Sua mãe administrou o Nurofen, sabor morango, acreditando que seu filho Calvin ficaria curado.
Mas, ao invés de trazer benefícios, Calvin perdeu 65% de sua pele e foi levado para a UTI onde precisou ser entubado e permanecer em máquinas de suporte à vida por três dias.
Os médicos erraram absurdamente o diagnóstico inicial, afirmando que o rapaz possuía catapora. Na verdade, foi confirmado mais tarde que havia desenvolvido a Síndrome de Stevens Johnson, que faz com que as células da pele comecem a morrer, dando aspecto de queimadura.
A condição de Calvin foi ainda mais grave por ter desenvolvido, logo em seguida, Necrólise Epidérmica Tóxica, o que significa literalmente que sua pele estava "queimando" de dentro para fora.
Ele permaneceu por quase três semanas no Hospital de Addenbrooke, no Reino Unido, até ser autorizado a voltar para sua casa.
A Síndrome de Stevens Johnson afeta apenas duas a cada um milhão de pessoas por ano, em todo o mundo. Infelizmente uma das consequências adquiridas por Calvin foi uma doença ocular bastante dolorosa e progressiva que irá deixá-lo cego ao longo de dois anos.
Isso foi provocado pela cicatrização excessiva após tomar o ibuprofeno, o que causou erosões em sua córnea e cicatrizes das mucosas do olho, afetando as pálpebras. Ele ainda possui triquíase, onde os cílios crescem para dentro, incomodando os olhos, além de adesões vítreas, fazendo com que o "gel" que preenche o olho em seu interior comece a diminuir ou se liquefazer, contribuindo para sua cegueira.
"A condição também o deixou com perda de memória e ele grita constantemente se não pingarmos o colírio de hora em hora", disseram os pais em entrevista ao DailyMail.
Os pais pretendem abrir um processo contra os médicos pelo diagnóstico tardio, o que ocasionou uma exacerbação nas consequências da síndrome. Eles afirmam que Calvin foi diagnosticado duas vezes de forma errada: a primeira com catapora e a segunda com varicela.
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