sexta-feira, 10 de abril de 2015

Perigo! Os campeões de sódio da sua alimentação (Emporio Dash Temperos Zero Sódio)


Conhecido como componente do sal de cozinha, esse mineral tem sido consumido em excesso porque é usado para realçar sabores e prolongar a vida de produtos industrializados.

Quanto menos, melhor! O sal está relacionado com problemas como: hipertensão arterial, acidente vascular cerebral (AVC) e males renais.

O sódio é uma substância importante para o equilíbrio do organismo, responsável pela manutenção do volume extracelular, isto é, regula os líquidos corporais, normalizar o ritmo cardíaco e ajudar a produzir impulsos nervosos e contrações musculares.

Crianças entre 1 e 3 anos de idade devem consumir 1,5 g de sódio por dia e dos 4 aos 8 anos, admite-se 1,9 g. A maior preocupação é sempre o sal de cozinha, composto de 40% de sódio e 60% de cloro.

Considerando que cada 1 g de sal contenha 400 mg de sódio, consumir 6 g (2,4 g de sódio), em tese, não traria efeitos maléficos ao organismo. Porém atenção! Pois o sódio pode estar presente em outros alimentos na forma de realçador de sabor ou glutamato monossódico.

Nosso organismo está preparado para regular os níveis de sódio pois os rins foram projetados para excretar as quantidades a mais. O problema é a ingestão crônica do mineral.

O sódio exerce grande influência na perda óssea porque, juntamente com o cálcio, compartilha o mesmo sistema de transporte no túbulo renal proximal. A elevada ingestão de sal resulta numa maior absorção desse mineral, com consequente perda de cálcio.

Com tantas opções alimentares ricas em sódio, as possibilidades de deficiência são mínimas. Os distúrbios relacionados à carência de sódio são a hiponatremia (menor concentração de sódio no sangue) e a hipocloremia (baixos níveis de cloreto). Os sintomas são vômitos, diarreia, fraqueza, anorexia, cólicas abdominais e dores na musculatura.

A preferência por alimentos salgados é um hábito que se adquire, portanto, é possível ajustar gradualmente o paladar para atingir níveis aceitáveis do consumo de sódio. As células do paladar podem levar até três meses até se ajustarem aos sabores menos intensos. Mas no final, esse sacrifício terá valido muito a pena. Quanto menor for a quantidade de sal utilizada, menor o risco de doenças a ele relacionadas. Além disso, é importante evitar a ingestão frequente de alimentos processados, como enlatados, conservas, embutidos, defumados, molhos de soja, mostarda, ketchup, etc. Dê preferência a alimentos frescos e naturais, aumentando o consumo de potássio presente em frutas e legumes. O uso de ervas frescas para temperar alimentos é mais uma alternativa saudável. Outra estratégia é estar atento à leitura das informações nutricionais de cada produto na hora das compras. Muitas vezes não se lerá o termo sódio, pois ele estará descrito com outros nomes como glutamato monossódico (aromatizante utilizado em sopas e temperos prontos, comidas e carnes congeladas, pipocas de micro-ondas, salgadinhos e biscoitos); nitrato de sódio (conservantes para carnes e linguiças, salsichas, salame e mortadela); edulcorantes (sacarina e ciclamato de sódio usados em alimentos diet como gelatina, biscoitos, sucos etc); hidróxido de sódio (enlatados e chocolates); hexametafosfato de sódio (emulsificante para bebidas, queijos e bolos) e caseinato de sódio (em sorvetes e creme de leite).

Os 9 alimentos com maior teor de sódio (lista em ordem decrescente):

Shoyo: 1 colher (sopa) tem 100% do que devemos consumir no almoço 

Mortadela: uma porção de 40 g tem 2 g de sódio

Salame: uma porção de apenas 40 g tem 3 g de sódio

Macarrão instantâneo: algumas marcas chegam a ter 2,1 g e sódio

Pratos semiprontos: chegam a ter 42$ do total de sódio diário

Lasanha congelada: 325 g tem 60% da necessidade diária de sódio

Batata chips: deve ter até 0,3 g de sódio para cada 100 g de batata

Cereais matinais: 30 g tem mais de 50% do que a criança precisa

Sopas: geralmente há mais de 2 g por porção

Aprenda a ler o rótulo das embalagens

Escolha marcas que já optaram pelo selo mundial Programa Minha Escolha, cujos produtos atendem às recomendações da OMS e tem baixos teores de sódio.

Alimentos com mais de 480 g de sódio por porção são considerados ricos nesse mineral e portanto devem ser consumidos com moderação. Por outro lado, alimentos considerados livres de sódio devem conter até 5 mg do mineral por porção. E os alimentos com quantidades muito baixas de sódio devem conter até 35 mg por porção.

Observe se o sal e outros aditivos que contenham sódio estão em primeiro lugar no elenco da tabela, depois avalie a concentração de sódio no tal dos elementos do produto.

A recomendação diária é de 2400 miligramas de sódio.

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