quarta-feira, 22 de abril de 2015

Tudo o que você precisa saber para tirar de vez o microondas da tomada (Sou Vegetariano.com)


Antes de começar a falar sobre o microondas, gostaríamos de te convidar para um desafio: tire-o da  tomada por uma semana e finja que ele nunca existiu. Se precisar esquentar uma comida, improvise. Use o fogão, o forno, a sanduicheira, o que for.

Mais do que descobrir que existe vida sem o microondas, você vai descobrir que a sua comida pode ficar muito mais saborosa sem ele.

Talvez isso pareça meio primitivo em um primeiro momento. Mas, segundo um artigo publicado no portal Collective Evolution, na verdade estamos falando de um avanço. Já que constantemente novos estudos vêm surgindo e evidenciando os riscos que eles oferecem pra nossa saúde.

É muito difícil julgar esses tais "estudos" que vez que outra aparecem. Tanto por sua autenticidade ou profundidade, quanto por sua interpretação. É preciso ter cuidado, qualquer meia informação hoje em dia pode se tornar o estopim para uma nova neurose coletiva.

Por isso, além de reproduzir as informações mais importantes do artigo, perguntamos para os nossos colunistas o que eles pensam do microondas, e se eles concordam com o que vem sendo dito.

Confira abaixo quais foram os principais pontos do artigo sobre (contra) o microondas.

O microondas afeta a estrutura molecular da sua comida

É de conhecimento geral (ou quase) que ao aquecer um alimento acabamos por cortar uma porção dos seus nutrientes. Mas o artigo defende que quando isso é feito no microondas, a sua refeição fica exposta ao que eles chamam de "efeito microondas". O que pode destruir o material genético da sua rica comidinha. Eles reforçam isso, referenciando-se em um outro estudo conduzido em 2003 onde foi constatado que um brócolis aquecido no microondas perdia 97% do seu valor antioxidante.

Aí que vem um ponto interessante. Hoje em dia, caso não tenha o costume de frequentar as feirinhas orgânicas, a maioria dos alimentos que você consome ou são processados, ou são cultivados em um solo empobrecido de seus nutrientes naturais. Então tentar evitar um "desperdício de propriedades" ainda maior na sua cozinha pode ser um grande favor para a sua saúde.

Na alimentação viva você encontra a redenção dos valores nutritivos, já que ela preza pela comida não-cozida, pelos alimentos em seu estado natural e preferencialmente cultivados organicamente. Mas caso você não esteja preparado para um passo importante como esse, como o próprio artigo diz, é bom pelo menos ficar atento aos métodos mais "seguros" de aquecimento (e de cultivo também).

Componentes químicos e gorduras alimentares passam para o seu alimento

Até mesmo os potes e recipientes que recebem o selo de próprio para microondas têm o seu lado negativo destacado pelo artigo. Segundo o portal, o rótulo apenas indica que o objeto pode ser colocado no microondas sem derreter ou causar algum incêndio. O que não impede que certas substâncias químicas sejam transmitidas para o alimento ao ser aquecido.

Tereftalato de polietileno (PET), benzeno, tolueno e xileno são alguns exemplos. E alguns deles têm sido relacionados à insuficiência do órgão reprodutor feminino, diabetes, doenças na próstata, entre outras. Ainda segundo o artigo, toxinas cancerígenas também são liberadas quando aquecemos comidas gordurosas nesses recipientes plásticos.

Entramos em contato com o laboratório SGS (empresa líder mundial em inspeção, verificação, testes e certificação), que realiza testes em recipientes como os citados na matéria, e constatamos que as normas de regulamentação não são as mesmas no Brasil e nos Estados Unidos. Eles também nos informaram que nos testes realizados em utensílios próprios para microondas (como mamadeiras e potes plásticos) também é avaliado se o objeto passa substâncias químicas para o alimento.

O que acontece é que o estudo é feito levando em consideração um certo nível crítico de  tempo e temperatura de aquecimento (estipulados pelo cliente). Então se você colocar o recipiente por mais tempo e em uma temperatura mais alta do que foi testado em laboratório, talvez não esteja mais em uma "zona segura".

Novamente nos encontramos em uma situação em que é difícil ter uma real avaliação dos estudos e dos riscos. De qualquer forma, de acordo com o artigo, os recipientes de vidro continuam sendo as opções mais unânimes e seguras para esquentar os seus alimentos.

Até mesmo os microondas novos e seguros podem transmitir radiação

Os fabricantes de microondas vêm ampliando suas normas de segurança na fabricação e com isso conseguiram pôr um fim em antigas preocupações. O próprio artigo reconhece isso. Em contrapartida, ele alerta que até mesmo em um aparelho novinho em folha pode existir alguma exposição, principalmente quando dentro de um certo raio.

Independente e ser novo ou velho, o microondas, segundo o artigo, pode nos expor a até 0,4 Gauss de radiação indesejada. Pra se  ter uma ideia, míseros 0,004 Gauss já foram relacionados à leucemia. O que torna as coisas bem mais complicadas, já que geralmente utilizamos o microondas quando estamos cozinhando e assim não conseguimos ficar muito longe dele.
























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