Ontem foi um dia direi bem molhado. Choveu o dia inteiro. Acho que o inconsciente coletivo pediu por isso. A goteira se fez presente em casa, ainda bem que no corredor, mas tive que colocar bacias e muitas toalhas. A luz também acabou e só voltou um pouco antes da meia-noite. E algumas telhas voaram bem ao estilo do filme. Mas o que me deixou preocupada foi o vidro do cercadinho que também saiu do lugar e não gostaria que caíssem em cima de alguém que eventualmente estivesse passando pela calçada.
Ainda bem que consegui falar com os pedreiros e hoje por enquanto São Pedro ainda não abriu as torneiras.
O que foi interessante para mim foi ficar sem luz e consequentemente sem internet. À luz de velas esbarrei nos móveis e derrubei vasos, mas nada de grave. Fiquei me questionando o quanto sou estou acostumada com a luz elétrica e também com as comodidades da internet. Não é muito fácil, mas não fiquei neurótica. Pratiquei a terapia da pintura das mandalas e até comecei um caça-palavras. E consegui ouvir as notícias sobre as consequências da chuva em um radinho de pilha que minha mãe trouxe do Japão e que pega alguns canais abertos como a Globo, a Record e a Bandeirantes.
E fiquei com saudades da minha mãe como sempre e me lembrei que tínhamos um lampião que usávamos toda vez que acabava a luz.
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