domingo, 13 de setembro de 2015

Qual é o espaço do silêncio na sua vida?


Em um mundo que não para de falar, é fácil se acostumar a não ouvir a própria voz. Pense nas questões abaixo e analise a quantas anda a sua sintonia com o seu mundinho interior

Em um ambiente social, você prioriza conversas individuais ou em grupo?

É importante conseguir se colocar em reuniões de trabalho ou rodinhas de amigos, mas, para conversas mais aprofundadas, o único jeito é conversar com apenas uma pessoa, olho no olho. Só assim conseguimos ouvir e ser ouvidos devidamente.

Em uma conversa, você fica agoniado em passar muitos minutos só ouvindo?

Os introvertidos não se incomodam em ouvir. Pelo contrário, buscam sorver o máximo de informações da outra pessoa, comentando apenas quando tem segurança sobre o que falar. Quem fala demais, em geral, tem dificuldade para ouvir.

Você costuma pensar antes de falar ou é daqueles que vão pensando enquanto falam?

Respostas rápidas viraram sinônimo de assertividade, de modo que somos estimulados a evitar silêncios entre perguntas e respostas. Isso leva, muitas vezes, a respostas equivocadas e superficiais. Lembre-se: sempre dá para pedir tempo para pensar.

Você topa encontros para "jogar conversa fora" ou prefere discussões mais profundas?

Introvertidos eventualmente podem ser tomados como esnobes, uma vez que costumam não ter muito interesse por papos de botequim. Como não se sentem dependentes da aprovação social, acham normal preferir a solidão ao "papo furado".

Quando surge uma discordância, você prefere comprar a briga ou tirar o time de campo?

Transformar um debate em uma briga não combina com pessoas analíticas e ponderadas, basicamente porque brigas não costumam levar a lugar nenhum. Opiniões diferentes são aceitas só como diferentes pelos introvertidos, não erradas.

No trabalho, qual é a a sua praia: projetos longos e profundos ou curtos e imediatos?

Pessoas mais introspectivas costumam preferir projetos que demandem mais análise e resultado duradouro, enquanto as mais ansiosas preferem resoluções de curto prazo, mesmo que demandem um ambiente turbulento de trabalho.



(texto publicado na revista Sorria para ser feliz agora nº 45 - set/out de 2015)

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