As primeiras gravatas surgiram em Roma, no século I a.C. Nos dias mais quentes, os soldados romanos, para se refrescarem, usavam a focale, uma espécie de cachecol úmido amarrado no pescoço. Apesar de muito prática, a gravata romana não virou moda. A gravata moderna teve de esperar mais de dezoito séculos para cair no gosto popular e também está associada a outro costume militar. Em 1668, um regimento de mercenários croatas a serviço da Áustria apareceu na França usando cachecóis de linho e de musselina. Os franceses, com sua característica preocupação com o vestuário, adoraram o cachecol iugoslavo e logo começaram a aparecer em público - homens e mulheres - usando gravatas. Eram modelos de linho ou de renda, com nós no centro e longas pontas soltas. Os franceses passaram a chamar seus lenços de pescoço de cravate (gravata, em português) porque essa palavra significa também croata, em francês.
(texto publicado na revista Super Interessante nº 6 - ano 3 - junho de 1989
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