segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Dermatite de contato - Samantha Cerquetani


Coceiras, inchaços, ardências e vermelhidão. Esses são alguns dos sinais que surgem com a doença de pele. Saiba o que fazer para evitar esse problema de saúde!

1) O que é?

É um tipo de alergia cutânea que tem como causa o contato direto da pele com substâncias que ocasionam irritação e inflamação. Existem vários produtos que podem provocar a dermatite de contato, como metal, antibióticos de uso tópico, cosméticos, substâncias derivadas da borracha e produtos de limpeza. O problema pode se manifestar em qualquer parte do corpo, mas ocorre principalmente em mãos, pés, couro cabeludo e pálpebras. Pescoço, punhos e a região ao redor do umbigo também podem apresentar sinais.

2) Sintomas

Geralmente, eles ficam restritos à região afetada. Inicia-se comumente com prurido (coceira) e com uma vermelhidão local. Além disso, há inchaço, ardência e sensação de queimação. Com a evolução do quadro, podem surgir bolhas (vesículas), formação de crostas e descamação. Em alguns casos, os indivíduos podem sentir dor na região.

3) Diagnóstico

O diagnóstico da doença é essencialmente clínico, ou seja, o especialista examina a pele do paciente. Biópsias de pele só são necessárias quando é importante excluir outras doenças. Para identificar o produto que desencadeou a alergia, é necessário realizar um teste de contato, no qual são colocados na pele adesivos por 48 horas com uma pequena quantidade de substâncias potencialmente causadoras da dermatite de contato. Depois, o material é retirado e depois de dois dias é possível identificar o tipo de alergia, uma vez que algumas demoram a se manifestar. O resultado é dado de acordo com a intensidade da reação observada na pele para cada um dos adesivos aplicados.

4) Prevenção

A principal forma de prevenir a doença é evitar entrar em contato com algum agente desencadeante. Além disso, o uso de vestuário adequado (luvas, sapatos e macacões, por exemplo), assim como o uso de produtos hipoalergênicos são medidas preventivas de muita eficácia.

5) Tratamento

O tratamento é feito basicamente removendo-se o agente desencadeador. Depois, tratam-se as alterações de pele com medicamentos que combatam a inflamação causada pela alergia. Um especialista pode indicar remédios por via oral ou injetáveis e, em alguns casos, são receitadas pomadas ou cremes para uso local.



(texto publicado na revista VivaSaúde nº 110)








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