terça-feira, 2 de junho de 2015

Campanha pede fim de pesticidas que dizimam abelhas - José Eduardo Mendonça (Planeta Sustentável)


Governo Obama estabelece força tarefa

Em 2013. a União Europeia decretou uma proibição temporária dos pesticidas neotocinóides, por serem "risco agudo" para a vida das abelhas. Uma organização ambiental pede a proibição total. O fato de os pesticidas causarem danos está claramente determinado por 29 academias de ciências da Europa.

Os neocotinóides são inseticidas neuroativos com estrutura semelhante à da nicotina. E podem ser também a causa da perda de populações de pássaros.

Abelhas polinizam um terço das safras do mundo e sua perda leva a problemas ecológicos e à crise alimentar. O controle do uso dos pesticidas será discutido pelos governos europeus no final deste ano.

Mas a organização Friends of the Earth fez uma petição a Liz Truss, secretária britânica do ambiente, e promete ampliar sua campanha, já ativa nos Estados Unidos. Há algum progresso. Grandes varejistas dos EUA já se comprometeram a não vender mais o produto.

Enquanto isso, a Casa Branca anunciou na semana passada uma estratégia para tratar do problema, inclusive um exame mais amplo dos efeitos da substância química e o plantio sem eles em terras federais.

Abelhas morrem rotineiramente durante os meses de inverno, mas a taxa tem crescido, e os criadores começam a perder grandes quantidades também no verão. O governo americano pretende reduzir a perda das colônias nos meses frios para 15% nos próximos 10 anos, em comparação aos 23% do inverno passado, informa o Wall Street Journal.

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