Esta é uma questão importante e muito complicada para a maioria das pessoas, em especial crianças e idosos. Em grande parte dos lares do país, o animal é visto como alguém da família. O problema é que a expectativa de vida dos bichos, mesmo sendo maior hoje em dia, é curta em relação ao tempo que o dono viverá. Mais cedo ou mais tarde, ele terá que lidar com a perda do animal querido. A perda gera um sentimento de tristeza e desamparo. Para nós seres humanos que amamos os animais, independente da espécie (cão, gato, coelho, cavalo, furão, chinchila entre outros) a capacidade de aceitar a morte de um animal de estimação ainda não etá bem elaborada e, quanto maior a conexão com o bichinho, maior será o sofrimento.
De acordo com psicólogos, há cinco fases de perda:
Negação: não acredito que meu cão esteja doente e/ou morto;
Raiva: estou me sentindo traído porque meu cão está me deixando (me deixou); tenho raiva dos parentes que parecem não sentir o mesmo;
Negociação: se eu gastar muito dinheiro em medicamentos veterinários, meu cachorro não morrerá. (Ou, se eu me enfiar no trabalho, não sentirei essa dor.);
Depressão: estou tão triste, por que me importar em fazer outra coisa senão ficar deitado no sofá?
Aceitação: meu cachorro está morrendo/morreu. Eu aceito isso.
Lembrar de nossos amigos com carinho e homenageá-lo ajudará no processo de cura: assim temos algumas dicas: escrever sobre seu animal ou criar um álbum de fotos, plantar um árvore ou comprar um lugar onde os pássaros se banham para seu jardim como um memorial, fazer uma doação para uma instituição de caridade para animais (hoje em São Paulo e em todo o país temos diversas ONGs, Instituições, CCZs e Protetoras autônomas que necessitam muito de ajuda) e também doar seu tempo para um grupo de resgate de animais sendo voluntário.
A dor da perda é enorme, mas precisamos seguir em frente por ele e por nós. Nossa consciência é fundamental para o processo de cura. A partir do momento que adotamos/compramos o animal, crescemos com ele, o amamos e cuidamos dele até o seu último minuto de vida, o nosso laço será eterno.
Adotar um novo animal será benéfico, mas só você saberá o momento certo para isto. Lembrando que um novo animal de estimação requer muito amor, carinho e dedicação. Eles não serão iguais, todos possuem sua personalidade e característica diferentes. Assim seu coração deve estar pronto para este novo e especial momento.
(texto publicado na revista Leve &¨Leia nº 119 - ano 8 - outubro de 2014)
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