quarta-feira, 30 de julho de 2014

Pombo doméstico - Carolina Giovanelli


Há dois meses, a professora Elisangela Ronconi ia para o trabalho quando viu um filhote de pombo sentado em frente à estação Parada Inglesa do metrô. No dia seguinte, encontrou-o no mesmo lugar. "Não estava machucado, mas acho que caiu do ninho e ficou perdido", diz. "Não ia ficar assistindo a ele morrer aos poucos." Resolveu levar Peru, como foi batizado, para casa. Ela até tentou soltá-lo, mas, depois de o pássaro voar um pouco e voltar na direção do casal por três vezes, desistiu. "Pesquisei sobre os pombos e vi que eles não são ratos com asas", afirma. Peru, que tem conta no Instagram, anda solto e dorme na gaiola à noite. Para não sujar o apartamento, usa uma roupinha com um tipo de fralda. Vive feliz com seus dois irmãos gatos e come ração de canário.





(texto publicado na revista Veja São Paulo nº 18 - ano 47 - 30 de abril de 2014)



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