É comum algumas mulheres se queixarem que após a depilação a pele fica cheia de pelos encravados. É preciso entender que a remoção de pelos é um processo traumático e não fisiológico para a pele, independentemente do método utilizado. Porém, o grau de "agressão" dependerá do tipo de depilação que será aplicada. Durante a fase de crescimento, após a depilação, alguns pelos podem não conseguir se exteriorizar e gerar inflamação no local, chamada popularmente de "pelo encravado". Tal ocorrência também está ligada à qualidade do pelo. Se ele for muito grosso ou curvo (mais comum na pele negra), por exemplo, está mais sujeito a encravar. A retirada do pelo encravado com o auxílio da pinça, o uso de roupas muito justas e de tecido sintético também podem traumatizar ainda mais o folículo já inflamado ou aumentar o risco de infecção na pele. Uma boa saída, em casos graves, é a utilização do laser, que destrói o pelo. Para quem tem tendência a pelos encravados, o ideal é começar a esfoliar a pele em dias alternados assim que eles começam a nascer, para que ocorra a desobstrução do poro e se evite que o pelo inflame. Todo esse processo deve ser feito suavemente, pois a esfoliação em excesso pode ressecar e ferir a pele.
(texto publicado na revista Contigo nº 2004 - 13 de fevereiro de 2014)
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