Nesta época do ano, rinites, resfriados e sinusites dificultam a respiração. Saiba evitar esses problemas chatos e se prevenir de infecções
1) Para evitar a congestão nasal
A inalação é um dos métodos mais fáceis para deixar as vias respiratórias livres. Segundo Sergio Panizza, farmacêutico e especialista em fitoterapia, várias plantas aumentam a eficiência da inalação, atuam como antisséptico e estimulam o sistema imunológico.
É o caso do eucalipto, para descongestionar e da hera-terrestre, para a sinusite. O especialista, porém, alerta: mulheres grávidas ou que estejam amamentando e pessoas menores de 12 anos não devem usá-las.
Vapor com eucalipto:
Em uma tigela refratária, coloque 1 xícara (chá) de água fervente para cada 2 colheres (sobremesa) de folhas secas. Cubra a cabeça e os ombros com uma toalha e inale o vapor por 5 a 10 minutos. Repita três vezes ao dia.
Vapor com hera-terrestre:
Para 1 litro de água fervente, use 3 colheres (sobremesa) de folhas secas. Inale por 10 minutos e repita a operação até duas vezes o dia.
Atenção!
Evite aproximar demais o rosto da água e não segure o recipiente com as mãos, pois está quente. Ao terminar a inalação, dê um tempo antes de se expor ao frio. Evite abrir a geladeira, tomar vento e ingerir gelados para prevenir choque térmico.
2) Para a dor da sinusite
Por causa da inflamação dos seios nasais, surge a dor de cabeça. "Essa área tem muitos pontos de energia e a automassagem ativa a circulação, relaxa os músculos e ainda ajuda a diminuir as marcas de expressão", explica Mônica Louvison, bióloga e acupunturista.
Coloque os dedos no centro da testa, um pouco acima das sobrancelhas e pressione esticando a pele para os lados. Repita três a quatro vezes.
Agora, estenda as mãos com os dedos retos e apoie sobre a testa, como se protegesse os olhos do sol. Uma das mãos deve ficar um pouco acima da outra. Em seguida, movimente-as, uma para cada lado da testa. Repita de três a quatro vezes.
Em seguida, faça o mesmo movimento um pouco acima de cada sobrancelha. Repita de três a quatro vezes.
3) Para desentupir o nariz
Essa técnica é bem rápida e prática e pode ser feita em qualquer lugar (até no carro, se estiver parada no trânsito), segundo a acupunturista Mônica Louvison. Mas, para funcionar, é fundamental pressionar bem a área massageada.
Vá nos pontos certos: coloque o dedo indicador, um de cada lado das narinas. Pressione e segure durante uns três segundos. Depois, com a ponta de todos os dedos, exceto o polegar, massageie como se estivesse dedilhando, até chegar junto à "campainha" de cada orelha. Repita de três a quatro vezes. Faça o ciclo completo apenas uma vez ao dia para a região não ficar dolorida. "Quem tem sinusite ou rinite pode sentir um pouco de desconforto, mas vale a pena porque os movimentos provocam drenagem nos seios da face e trazem grande alívio", diz a especialista.
4) Para destapar o ouvido
Com as vias respiratórias congestionadas, você pode sentir os ouvidos bem entupidos. Sabe aquela sensação horrível de surdez que acompanha uma gripe forte. Desanima, né? Isso acontece porque,ao assoar o nariz, o ar desloca o muco. Para desobstruir, Rafael Malezan, fisioterapeuta especializado em terapias integrativas, aconselha uma técnica simples: "tape o nariz e force a respiração duas vezes no máximo". Não force mais, pois pode ser prejudicial.
5) Para purificar o ar do ambiente
No inverno, nossa casa permanece mais tempo fechada, acumulando ácaros nos cobertores, tapetes e cortinas, além de pelos de animais e outros poluidores. Para respirar melhor, faça um spray ambiental: pingue cerca de 20 gotas de óleo essencial de eucalipto em 100 ml de álcool de cereais e mantenha em um pulverizador, borrifando no ar de vez em quando. Você encontra esses ítens em lojas de produtos naturais. O conselho é do fitoterapeuta Sergio Panizza, que indica também o uso de óleos essenciais no carro, como o de hortelã-pimenta: pingue 4 a 5 gotas em uma argola de cartolina ou outro difusor e alivie suas vias respiratórias. "É fundamental usar óleos puros e de qualidade", reforça o especialista.
(texto publicado na revista AnaMaria nº 924 - 27 de junho de 2014)
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