quarta-feira, 11 de maio de 2016

Não busque, permita que te encontrem - Luiza Fletcher (O Segredo)


A vida é muito curta para correr atrás de alguém que nem mesmo anda por você. Não há necessidade de ir atrás quando sabem onde você está, quando conhecem sua casa e eus mistérios.

A verdade é que há pessoas que não se preocupam conosco, embora nos preocupemos. Nestes casos, pode ser difícil compreendermos a situação, porque a preocupação com os outros não fala a língua do egoísmo.

“Lembre-se que seu número de telefone não mudou e que, na realidade, não há nenhuma falta de tempo, mas de interesse. Pense que quando alguém quer ou precisa de algo, é capaz de mover céus e terra para compartilhar nem que sejam alguns segundos.”

Carinho não se suplica

Implorarmos e mendigarmos migalhas de afeto que não nos querem dar não é saudável, nem a curto nem a longo prazo. No entanto, algumas experiências podem chegar até nós para ajudar-nos a encontrar razões para continuar desejando que a pessoa a permaneça em nossas vidas.

Se você pensar sobre isso, tudo o que fazemos com essa atitude é prolongarmos desnecessariamente uma angústia emocional. Submeter-nos à vontade dos outros faz com que nos tornemos marionetes de suas necessidades e seus desejos.

Neste sentido, obviamente, há coisas que acontecem porque têm que acontecer, mas outras acontecem porque permitimos. Nós não podemos ser livres e felizes se vivemos agarrados e ligados a certas esperanças.

Deixe que o vento leve o desnecessário de sua vida

É difícil deixar ir o que consideramos “muito nosso”, sejam sentimentos ou pessoas. Ou seja, certas pedras que carregamos em nossas costas nos unem um sentido de identidade e pertença que se funde com o nosso medo de perder algo que acreditamos ser muito intenso e importante.

No entanto, apesar de todo esse caos emocional nos amarrar a certas pessoas, também cansamos de não sermos valorizados. É provável que quando percebemos isso nos sentimos um pouco egoístas, o que é terrível para a nossa saúde emocional.

“Sentir que se aguentarmos um pouco mais uma situação ou algumas pessoas estamos falhando, é algo surpreendentemente comum. A fundação deste sentimento é o medo que nos dá de lidarmos com o vazio gerado pela perda.”

Em outras palavras, sentimos que se deixarmos de nos sacrificar perdemos a oportunidade de construir parte da história emocional de nossa vida. No entanto, o que realmente estamos fazendo é nos comportando da forma mais cruel possível para com nós mesmos, nossas expectativas e desejos.

“O caminho de volta em direção à liberdade emocional é construído a partir das pedras que caem; ou seja, dos sentimentos e pessoas tóxicas das quais nos livramos.”

Esta é a única maneira de evidenciarmos nossos pontos fortes, de assumirmos nossos erros e conseguirmos expressar nossas intenções e compromisso.

O mais forte não é quem mais aguenta, mas quem é capaz de deixar ir

Se não traz alegria para sua vida… Solte

Se não lhe faz feliz… Solte

Se permanece ao seu lado, mas não acrescenta nada de bom… Solte

Se procura segurança e assim evita o esforço de desenvolver-se… Solte

Se não reconhece suas qualidades… Solte

Se não lhe dá carinho… Solte

Se não promove o seu sucesso… Solte

Se diz, mas não faz… Solte

Se não há um lugar em sua vida para você… Solte

Se tenta mudá-lo… Solte

Se o amedronta… Solte

Se são mais desencontros do que acertos…Solte

Se simplesmente o faz sofrer…Solte

Liberte-se…a perda será muito menos dolorosa do que a dor de apegar-se “ao que já foi e não é mais”.


Traduzido pela equipe de O Segredo

Fonte: La Mente es Maravillosa

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